Histórias de Vida

Liara

Bom minha história não é um bom exemplo!!! Na verdade eu não sei dizer até que ponto não é um bom exemplo, mas de acordo com os princípios da sociedade, na qual vivemos, acho que não é algo a ser copiado.

Bom, vamos lá. Sou uma moça de família, com diversos princípios um tanto rígidos, não costumo namorar muito, etc.. Até que no primeiro dia de aula (não citarei nomes, nem de que aula era), antes mesmo de começar a primiera aula, eu o vi no saguão, sem ele saber, eu já sabia quem era ele, eu estava sentada com umas meninas, ele se aproximou e sentou perto. Até ai era notório que ele não tinha nenhuma intenção extra. Sinal tocou, a próxima aula era com ele mesmo, eu subi as escadas diferente, notei que algo em mim se encantou, sentei e esperei ele entrar, ele entrou sempre muiiiiito descontraído e engraçado, cruzei as pernas e então olhei diferente.

Até ai tudo bem, vi que estava afim mesmo. A aula acabou, fui para casa e a partir dai nunca perdi uma aula dele, sempre o procurava pra tirar dúvidas. Só que tinha um porém: ele era uns 22 anos mais velho que eu e tinha uma namorada mais ou menos da minha idade, namoro sério por sinal....

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Sobre a Solidão

Quando penso a respeito desse assunto, lembro primeiramente de uma citação de Henrik Ibsen, famoso escritor norueguês, que diz o seguinte: "O homem mais forte do mundo é o que mais suporta a solidão". Essa é uma frase que poderia muito bem resumir a minha vida e, na verdade, escrevo aqui para tentar obter uma opinião feminina ou, se possível, até algum tipo de conselho a respeito da vida afetiva.

Tenho 27 anos, 1,85m de altura, estou terminando a faculdade de medicina, gosto muito de ler e sair para passear, falo inglês, meu corpo está em forma, pois faço academia quatro vezes por semana, minhas amigas me consideram um rapaz bonito... Mas sempre fui muito, muito tímido e por isso nunca consegui ter uma namorada. Sempre fui um adolescente voltado para os estudos; enquanto muitos dos meus amigos já saíam, "treinavam", por assim dizer, suas habilidades sociais, minha companhia eram os livros e os cadernos.

E no início, sinceramente, eu não me importava de ser uma pessoa solitária, pois estranhamente eu gostava de ficar sozinho. Eu nunca fui o indivíduo do tipo "isolado" (convivia em grupos com amigos); talvez a palavra "reservado" fosse um melhor adjetivo para mim. Sempre me considerei uma pessoa...

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Rafaela S.

Tenho 22 anos e minha história começa quando completei 18 anos...

Conheci o amor de minha vida ou, pelo menos, era o que eu achava, 4 anos atrás. Ele veio trabalhar na mesma empresa que eu e fomos nos aproximando e acabamos saindo algumas vezes. Até então estava tudo às mil maravilhas até que descobri que ele era casado. Na verdade, ele morava junto com ex e o filho na mesma casa.

Fiquei muito decepcionada mas estava apaixonada e ele me disse que não pretendia ficar muito tempo na mesma casa com ela. Então me convenci que deveria ficar com ele até resolver a situação. Passou um ano e ele não tinha resolvido nada, dizia que não podia sair assim por causa do filho, e eu só pensava nos momentos bons que passávamos juntos. Acabei mais apaixonada ainda, me entregando a ele e perdi minha virgindade.

Passado um certo tempo, minha mãe acabou descobrindo que eu não era mais virgem e então me colocou pra fora de casa, e eu sem ter a quem recorrer, liguei para ele e a reação dele foi achar que eu tinha provocado a minha saída para obrigá-lo a ficar comigo, sendo que eu nunca faria isso... Fiquei durante uma semana de favor na casa de uma amiga, até que minha mãe resolveu me deixar voltar pra casa...

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Jennifer M.

A minha história é a seguinte: no começo de 2010 descobri que estava grávida, e infelizmente as lágrimas que derramei não foram de alegria. Foram lágrimas de uma menina que não entendia, ainda, o quão maravilhoso era ter um bebê por perto.

Naquele momento, milhares de coisas insignificantes vieram em meu pensamento, mas logo entendi o que era o verdadeiro amor, um amor que crescia em mim.

Não foi fácil encarar as más línguas e os olhares tortos, não foi fácil ter que suportar pessoas me observando e perdendo todo o tempo falando de mim, não foi fácil ver quem sempre me odiou tentando se aproximar para estar por dentro dessa minha nova fase, não foi fácil levantar a cabeça e seguir em frente.

Mas Deus me ajudou.

Hoje sei o quanto valeu a pena tudo que passei, e tenha certeza que eu não abri mão de nada que não fosse recompensado com o amor que minha filha me proporciona nesse tão pouco tempo de vida. Agradeço todos os dias a Deus por ela existir e me fazer a mãe mais feliz desse mundo.

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Emylly

Bem, minha história não é lá um conto de fadas, com final feliz, mas é minha história.

Namorei com um carinha durante cinco meses, de repente ele viajou de férias durante dois meses. Ficamos separados, sem menhum telefonema. Sua irmã chegou de viagem com uma carta dele, onde ele dizia que era para esquecê-lo, que eu merecia ser feliz, e que tinha sido bom o tempo que ficamos juntos.

Fiquei muito mal, não consegui pensar direito, parecia que mim tinha perdido uma parte de mim. Até que consegui me recuperar, mas mesmo assim eu pensava nele e tinha raiva de mim por não conseguir tirá-lo do meu pensamento.

Certo dia conheço outra rapaz que, por ironia do destino, tinha o mesmo mome dele, Rafael. Eu fiquei com esse garoto um bom tempo. Só que aí, este que me fez sofrer voltou para me atormentar, mesmo comprometido com outra garota ele chega para mim, pede desculpas e diz que me ama.

Fiquei pasma, confusa. Depois de muito tempo ele me procura, fala isso e ainda me faz uma proposta: para eu terminar pra mim terminar com meu namorado e ele terminaria com sua namorada e aí nós ficaríamos juntos.

Eu não sabia o que fazer! Imagina, meu ex-namorado, por quem sempre fui louca, dizendo que me ama, ao mesmo tempo volta todo o...

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Gina

22 de abril 2007, 20h 30min. Lembro como se fosse hoje.

Estava saindo do trabalho para casa e o ônibus que eu estava foi covardemente atingido com pedras grandes de calçamento por torcedores do time do Ceará. Eu estava em pé neste ônibus, ao lado de pessoas vestidas com camisas de time rival, Fortaleza, quando fui atingida bruscamente com uma dessas pedras no meu rosto.

Foi quando ví a morte de perto. Eu senti muita ardência e muito sangue escorrendo, lembro que coloquei a mão no rosto e senti um corte profundo, me senti fragilizada demais, tonta, me arrastava naquele onibus pedindo ajuda... Pedindo que não me deixassem morrer porque eu tinha uma filha.

Lembro que um casal estendeu a mão... Eu não lembro do rosto deles, só das mãos me ajudando e falando "vamos te ajudar".

Fui levada ao hospital, onde foram feitos os primeiros procedimentos emergencias. Ao chegar em casa, me olhar no espelho, eu gritava e batia na parede de tanto ódio, porque o meu rosto tinha ficado deformado. Traumatismo facial esquerdo. Perdi os ossos da face esquerda e os movimentos, fora a cicatriz que estava horrível.

A minha história de vida mudou completamente, minha forma de viver tinha mudado, perdi muita coisa por causa dessa pedra,...

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Casamento


Olá pessoal. Este é o meu primeiro desabafo e adorei a ideia desse site! Esta frase realmente é tudo: "preciso falaaaar", por que realmente é o que eu estou precisando, mas não sabia como e com quem faria isso.

Pois bem... Minha história é mais ou menos o seguinte: "euzinha" sempre fui uma pessoa que, apesar de aparentar modernidade, gosto do tradicional, e na minha vida particular não seria diferente. Sempre sonhei em namorar, noivar e casar, e nada de alugar casa ou então voltar da lua de mel com a casa em construção. Vamos então organizar tudo antes dos papeis e depois vivemos cada momento como se deve.

E assim foi, conheci o meu noivo, namoramos e em pouco tempo trocamos alianças de compromisso (noivado). Fiquei tão feliz (estou), começamos a procurar nosso apartamento no começo desse ano, pelo fato de eu ser uma pessoa que tenho muitas "amigas" gostava de compartilhar todos esses momentos´maravilhosos com cada uma (a do trabalho, a da faculdade...), embora não sentisse felicidade em seus olhares, sentia um: "É? Que bom.". Mas não ligava, não via maldade.

No meio do ano meu relacionamento sofreu uma "turbulenciazinha", o apartamento que tanto queríamos...

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Beatriz_

Olá! Meu nome é Beatriz, tenho 17 anos e minha história começou na 6ª série, quando conheci meu marido. Vivíamos nos "pegando", era apelido para cá, apelido para lá...

Comecei a namorar com outra pessoa, que jurava amar, mas, na verdade, só me fez mal. Ficamos juntos 1 ano e seis meses, não digo que foram os piores, teve momentos bem felizes. Mas vivíamos terminando e isso me magoava demais.

Voltei a estudar com meu marido na 7ª e na 8ª séries, sempre conversávamos, acreditava que ele era meu confidente, contava tudo para ele. Viramos grandes amigos.

Passado um tempo, terminei meu namoro que não estava mais dando certo. Não me conformei. No começo deste ano tentei me matar, foi a pior coisa que aconteceu em minha vida, pois eu não tinha mais ninguém para conversar, já estava no 1º ano e o que é meu marido agora, não estudava mais comigo.

Quando voltei do hospital meu ex nem olhou para mim. Foi quando comecei a sair, conhecer gente nova. Apesar disso eu não queria esta vida para mim, pois "a língua do povo não tem osso", como diz o ditado. Então quando vi era demais, resolvi parar, conheci uma amiga que disse a verdade, sem me esconder nada,...

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Antonio e Fernando

Meu nome é Antonio e quero contar a história que eu tive com o Fernando.

Sou gay e por muito tempo tive dificuldades em aceitar. Quando conheci o Fernando, ambos eram bem “travados”, porém ambos sentiram “amor à primeira vista”, amor que se via nos olhos, amor que se sentia nas palavras, nos gestos e tudo mais, foi um início incrível, digno dos melhores contos e histórias.

Com três meses de relacionamento, comecei a perceber muitas coisas que eu não gostava no Fernando e eu caí no erro de traí-lo. Ele descobriu tudo lento os logs de MSN. Na verdade eu me auto-sabotei porque inconscientemente não queira mais aquela relação. Achei que seria o término mas, em vez dele ir embora, ficou, e foi aí que as coisas se complicaram. Eu com meu senso de culpa e ele aproveitando-se desse fato para sempre manter-me culpado, sempre manter-me como vilão. Passei a andar olhando o chão, a ter medo de falar com as pessoas, de expressar comentários que poderiam levá-lo a ter ciúmes e assim construiu-se uma relação onde só eu fazia, pois estava na “obrigação de reconquistá-lo”. Foi duro, anulei muitas coisas em mim para ficar do jeito que ele queria.

Após um ano e meio de relacionamento recebi um convite para trabalhar no nordeste (somos de S...

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Câncer de Mama

Oi, meu nome é Emmanoelly!!!

Bem, não digo que é uma história, eu falo que é mais uma lição de vida.

Acho que a maioria das pessoas odeia visitar médico e eu sou uma delas (kkkkkkk). Mas hoje sei que é tão importante quanto necessário.

Falar de câncer hoje em dia não é fácil, quando jovens não damos tanta importância (e deveríamos dar) e, até quando surge uma passeata pelo câncer, é dificil algum jovem ir.

Mas quero dizer que devemos mudar nossos conceitos. E vou dizer porque! Geralmente quando vamos ao supermercado, a(o) caixa pergunta "quer doar 1 centavo pra ajudar a prevenção do câncer"? Ai muitos de nós pensamos e falamos assim; "ah, tá, tudo bem!!!!!!!". "É um centavo, não vai me fazer falta", é o que pensamos.

Mas olha o que poderíamos pensar: "Poxa, é um centavo, mas vai fazer diferença pra alguém! Hoje eu não tenho câncer, Graças a Deus, mas amanhã, quem sabe eu, ou minha mãe, minha tia, algum parente"?

Pois é, eu era uma dessas jovens que pensava assim, até descobrir que minha mãe tem câncer...

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