Histórias de Vida

Claudina de Fatima C. de Oliveira

Sou a Claudina de Fatima Coimbra Lopes de Oliveira, angolana de Luanda, casada desde 16 de maio de 2003.

Infelizmente até o momento ainda não tenho filhos, farei 7 anos de casada e é super dificil enfrentar esta situação, principalmente no começo do casamento, porque a gente quando casa idealiza que dali alguns anitos terá o prazer de ver sua barriga crescer e ter o fruto do amor que paira no casamento, enfim...

Quando me casei vivia meu marido, Luis Oliveira, o filho dele Henio Oliveira, de 6 anos, que hoje está com 12 anos (este ano está a viver com a mãe dele). Foi muito bom vê-lo crescer, brincar, chorar, levá-lo à escola, ensiná-lo a ler e a escrever.

Hoje está um homem, desejo-lhe muito sucesso.

Já fiz muitas consultas, análises e nada dá certo, já chorei, já lamentei e decidi parar por um tempo de fazer consultas, além de dificilmente tomar comprimidos.

Se tivesse poder financeiro bom, com certeza estaria fora de Angola para tentar uma fertilização in vitro, mas a gente nem tudo tem...

Mesmo assim, Graças a Deus tenho um marido que me apoia em todos os momentos, estamos juntos nesta luta também. Não há tanta pressão por parte de...

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Moretti

A maioria me conhece como Moretti. Vou contar para vocês um pouquinho da minha história.

Sou o caçula de 5 irmãos nos quais são duas mulheres e 3 homens. Meus pais foram fazer uma segunda lua de mel e minha mãe voltou comigo na barriga... rs. Quando eu nasci meus pais já tinham bastante idade, minha mãe tinha 38 anos. Por esse motivo foi uma gravidez um pouco complicada que acarretou em vários problemas e um deles foi a diabetes em minha mãe.

Quando eu tinha 2 anos de idade meu pai veio a falecer e as coisas ficaram mais complicadas ainda. Com 5 anos fui morar com minha irmã (a Meg que participa aqui do site) e com o marido dela (na época ela era casada).

Não morava na mesma cidade da minha mãe mas via ela quase que semanalmente. Os problemas dela aumentaram bastante. Lembro que quando tinha uns 11 ou 12 anos ela ficou internada várias vezes e em muitas destas eu fui visitá-la com a certeza de que não a veria mais, pois ela estava muito mal mesmo. Mas Graças a Deus minha mãe melhorou e voltamos a ter uma vida normal.

Eu tinha 15 anos quando minha mãe faleceu de infarto fulminante. Lembro de estar vendo TV quando me deram a noticia e a viagem a São Paulo, que levava em torno de 1h e 30min, neste dia pareceu uma...

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Thais Gonçalves

Bom digamos que minha vida começou a passar por uma turbulência na minha adolescência, por que a minha infância foi perfeita!

Eu sempre fui uma pessoa esbanjadora quando criança! Mais muito feliz... Fiz amizades verdadeiras, as quais mantenho fortes laços até hoje! Sempre briguei muito com a minha mãe... Pois meus ideais não coincidiam com os dela!

Aos 13 anos conheci um homem que tinha se casado há pouco tempo, tinha em torno de 27 anos, eu achava ele lindo, mas sempre tive o pensamento de que não ficaria com ele, pois eu achava sujo ficar com ele sabendo que era casado, mas eu sentia algo diferente, algo que não sentia pelos meninos da minha idade... De tanto dar bandeira, ele começou a perceber que eu tinha uma quedinha por ele e começou a investir nisso. No começo eu fiquei meio assustada, porque tudo era novo pra mim... Até então eu nunca tinha me apaixonado por alguém mais velho, muito menos casado.

Um dia vi ele na loja do pai de uma amiga. Fui ao banheiro e ele foi atrás e pediu um beijo... Eu achei tão estranho, eu estava com nojo de mim, empurrei ele, sai de perto e vi que aquilo era loucura e besteira! Comecei a me afastar, só que dai foi a vez dele... Começou a me ligar, ir atrás e essa...

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Depois do Sofrimento, o Amor.

Até dois anos atrás eu vivia com um cara por 11 anos. Eu tinha 17 anos e era tudo maravilhoso. No primeiro ano de namoro descobri a primeira traição dele. Foi muito triste para mim, pois eu me achava feia, sem graça... Brigamos muito por este motivo e acabei perdoando.

Depois foram aparecendo outros problemas, várias traições que até perdi a conta e sempre terminávamos e voltávamos. Até que em 2005 descobri ter uma garota grávida dele. Nossa, aquilo me machucou!

Quando o bebê nasceu ele viajou para fazer o teste de DNA, era para ser só uma semana mas ficou mais de um mês fora e quando eu ligava ele dizia que “quando lembrasse que eu existisse ele mesmo ligaria, e que tava pensando se ficava comigo ou com a outra”. Nossa me doia tanto ouvir isso, sem falar que eu era espancada quase todos os dias, tentei me matar, tomei soda cáustica, perdi 10kg, fiquei com anorexia seguido de bulimia. Só chorava, era uma tristeza tão grande, um desgosto pela vida.

Então ele trouxe a outra para morar perto de mim. Acredite: eu tomava conta do bebê para a mãe ir trabalhar, cheguei a mudar meu horário de trabalho.

Eu sempre pedia a Deus para ter coragem de terminar tudo, mas ele me ameaçava...

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Acredito na Vida e no Amor

Meu nome é Ana, tenho 36 anos e minha história se baseia em acreditar na vida e sempre, por toda a minha existência, acreditar no amor.

Sou paulista, estou no Rio Grande do Sul há 9 meses, e hoje posso dizer como sou feliz e privilegiada.

Minha maior conquista como ser humano é ser mãe, tenho seis filhos, sendo cinco lindas meninas e um menino, que Deus me enviou para cuidar. Então, mesmo tendo problemas, mesmo chorando muitas vezes por ainda estar me adaptando a um novo estado, a um novo clima, estou aqui no Sul, com meu grande amor, um gaúcho que conheci ainda em SP, mas que por ter vida estabelecida aqui tive que tomar a decisão de vir estar com ele.

A vida sempre nos surpreende, pois quando pensei que tinha passado por tudo, tudo mesmo, estou aqui agora, aprendendo... conhecendo...

Sou pequena empresária na área de propaganda - outra superação que enfrentei - ser profissional em terras estranhas; sentindo saudades de minha família, meus pais, irmãos e amigos que deixei em São Paulo.

Mas o que realmente queria dizer é que neste mês de março, onde comemoramos o mês da mulher, tenho razões de sobra para acreditar que sou um exemplo: de alegria, perseverança e muito amor...

Se esta hist...

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Uma Mulher de Fibra

São os olhinhos que chamam a atenção: um par de diamantes negros, com brilho intenso e irradiando amor e paz.

Pertencem à Geneci de Oliveira, ou simplesmente Jane, uma filha, irmã, esposa, mãe, amiga, trabalhadora. Uma mulher de fé, de força, de garra, de luz própria.

Em agosto/2007 um fato marcou para sempre sua vida, apesar de tanta coisa já vivida: seu filho mais velho, mas ainda adolescente, Felipe, levou um tiro na cabeça.

De repente, em segundos, sua família sofreu um abalo emocional que deixou marcas profundas em todos.

Vulnerável, Jane se apoiou na fé. E buscou força para confortar o marido, os filhos, a família, as irmãs de fé e os amigos – porque a vida segue e todos precisam seguir também.

Todas as noites, de acordo com seu relato, Jane conversava “diretamente” com Deus, seu Guia e Conselheiro, e o pedido mais repetido era de ter seu filho por inteiro, sem sequelas.

Enquanto seu filho permanecia em coma, desenganado pelos médicos, que diziam francamente que, caso por um milagre ele sobrevivesse, com toda certeza seria com algum comprometimento físico ou neurológico, ou ambos; Jane ainda encontrava palavras para consolar quem sofria à sua volta.

Sempre com...

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Andreia Sena

Meu nome é Andreia, tenho 24 anos e moro em Salvador - BA.

Desde quando comecei a menstruar, por volta dos 12 anos, sinto dores fortes, a pressão cai, desmaio, vomito... já parei no hospital inúmeras vezes e até já perdi trabalhos com isso.

Em 2007 fiz uma videolaparoscopia no CEPARH - Centro de Pesquisa e Apoio a Reprodução Humana. Após isso, tomei 2 injeçoes de 10.8 mg de Zoladex sub cutânea, cedidadas pela Secretaria de Saúde do meu Estado, mais não curei da endometriose, apenas melhorei um pouco.

De 2007 até hoje tento um ginecologista que possa me ajudar, mas não tenho obtido êxito. Também já tomei anticoncepcionais diversos e todo mês tomo remédios para melhorar as fortíssimas dores que sinto, mas ainda sem sucesso!

Gostaria de compartilhar com vocês minha história e dizer que não vou desistir de tentar, de viver e ser feliz!
 
Quero e vou, um dia, realizar um velho sonho, o de ser mãe, pois vinha adiando-o por causa da faculdade (já terminei), do trabalho (já estou em outro) e por muitos outros motivos...

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Graziela Teixeira Paulino

Olá... minha história não é diferente de muitas que aqui passaram.

Em junho do ano passado conheci um rapaz que me fez sentir o que é realmente o amor...

Não demorou 2 meses e já estávamos morando juntos, só que, com o passar dos dias fomos tendo brigas frequentes, embora o amor continuasse o mesmo.

Com o passar dos tempo e nós já juntos há 7 meses, conheci o lado neurótico de uma pessoa que nunca vi igual...

Hoje posso dizer que choro, sinto saudades e até corri atrás dele, embora ele por sua vez, sendo otimista... quer que eu implore (acho eu) a nossa volta.

Isto é para pessoas que passam ou já passaram por esta situação, que quando amamos não vemos em nós a felicidade e nos deixamos levar pela emoção de estar ao lado de quem nos faz bem, mesmo sem conhecer direito...

E só o tempo deixa a verdadeira máscara cair!!!

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Susana Martins

Como é dificil escrever a própria história para outros lerem.

Mas vamos começar com uma educação extremamente rigida, que quando menstruei a primeira vez, fiquei muito envergonhada e foram 8 meses sem contar nada a ninguém por estar constrangida por ter me tornado "mocinha".

Nesse meio tempo até conhecer meu primeiro namorado, fui criada para ser um modelo de conduta, o que realmente fez pesar sobre as minhas costas essa responsabilidade.

Quando comecei a namorar vieram as cobranças pela postura "correta" que a minha familia tanto me cobrava, havia imensas frustrações com isso.

Eis que chega o tão sonhado ingresso na faculdade, o primeiro emprego e consequentemente o casamento com o namorado, uma vez que a familia cobrava por isso, já que ficaria feio sair de casa ajuntada.

Casei, achei que viveria um conto de fadas, casa, carro, bom emprego e tudo aquilo que achamos fundamentais para manter uma relação. Doce engano, com o tempo as frustrações de manter um relacionamento assim são terríveis, o distanciamento aconteceu ao natural, sempre fui muito preocupada em vencer na vida, de ter um caminho a seguir, acabei deixando a relação de lado.

Aconteceu o inevitável: a...

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Lucinha Araújo - Mãe do Cazuza

Quando meu filho completou 20 anos, foi como se um raio de lucidez se apoderasse de mim. Como se, cansada de tanta luta em vão, me encontrasse, finalmente, com as portas da compreensão abertas à minha frente.

Até então eu havia tentado, de todas as maneiras possíveis e impossíveis, transformar Cazuza no modelo de ser humano que eu acreditava ser o mais certo, o mais adequado.

Fiquei convencida de que não era necessário dominar ninguém para ser feliz.

Minha tentativa de dominar meu marido havia revertido de tal maneira que seria correto dizer que era ele quem me dominava.  Também tentei dominar meu filho e não consegui.

Havia chegado o momento de relaxar, de aceitar o fluxo da vida tal qual ela me fulminava no rosto a cada manhã. Minha nova atitude trouxe benefícios gerais. Foi melhor para mim, melhor para o João e muito, muito melhor para Cazuza.

Paramos de brigar diariamente por motivos fúteis, por besteiras.

Acho que, naquele momento, eu buscava atingir a maturidade, depois dos 40.

Meu filho havia me ensinado que, se não tivesse resistido com todas as suas forças, eu o teria esmagado.

Nossa relação continuou quente como antes, mas muito mais amorosa e compreensiva.

...

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