Histórias de Vida

Parto Normal x Cesariana? Sofrimento!

Tenho muitas histórias, mas tem uma que acho importante divulgar para que outras mulheres não passem pelo que eu passei.

Quando engravidei do meu filho mais velho, meu médico me encaminhou para o pré-natal de alto risco, já que eu tive alguns problemas de saúde bem sérios, e ele se preocupava muito comigo. Felizmente a gravidez foi muito tranquila. Ele nasceu de cesariana, com 4,090 kg e 52 cm, na Carmela Dutra, onde fui muito bem atendida. Em 2007 engravidei do meu segundo filho, e embora fosse produção independente, depois que "caiu a ficha" ele também foi muito bem-vindo.

Mais uma vez meu médico me encaminhou para o pré-natal de alto risco, e também providenciei toda a documentação para fazer laqueadura (declaração assinada, com testemunhas, registrada em cartório, etc...). Tudo corria muito bem, até que chegou a hora de o bebê nascer... Fui para o hospital onde fiz o pré-natal, onde me falaram que seria maravilhoso ter o bebê, que eles atendiam muito bem, etc, etc... Cheguei lá as 7h, com a bolsa estourada, dei entrada somente as 9h, e daí começou a tortura. Como eu não tinha contrações, me deram o tal do soro para dilatar, o que...

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Procurei Ajuda

Não faz 10 minutos que descobri esse site, mas gostaria, sem ser chata, de contar resumida minha história.

Tenho 56 anos, morava em Santos no ano de 97 e perdi, no mesmo ano, minha mãe, irmão e, em setembro, meu filho mais novo (18 anos), assassinado e jogado na estrada Rio-Santos.

Por causa de tantas perdas, sai da Prefeitura, onde era pagem há 7 anos. O pior foi passar por tudo isso sem apoio algum. Com isso entrei em estado depressivo.

Em 99 mataram meu sobrinho, de 17 anos, e eu, num acesso de raiva, falei que sabia (e sabia mesmo) quem matou o menino. Fui ameaçada de morte, vendi meu apartamento do CDHU e vim pro interior. Trouxe comigo meu marido. Por isso escrevi ainda agora para vocês.

Sei que não sou a única, nem a última a perder alguém, mas posso entender e dividir essa dor.

Que, as mães que passam por tudo isso, procurem ajuda, como eu agora procurei vocês e sei que vou ter amigas para contar, o que não tive no passado. Deus sempre nos mostra saidas.

Muito obrigada.

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Valdirene

Eu cresci em meio a uma familia "turbulenta". Minha mãe era alcoólatra, meu pai, ignorante no assunto, a espancava, além de passar as noites fora de casa em bares também bebendo e jogando.

Perdi um meio irmão assassinado por ter se envolvido nas drogas. Cresci em meio a isto tudo sozinha, sem apoio. Cuidando dos afazeres da casa, cuidando de minha mãe alcoolizada, para que não se machucasse.  A levava para cama arrastando-a, sempre, porque eu era pequena.

Não me faço de vítima porque sei que existem situações bem piores, só quero fazer um desabafo! E gostaria de encontrar alguém que me compreendesse um pouquinho, porque críticas e condenações já  recebo demais.

Me agarrei ao primeiro namorado sério, vivi uma relação de 10 anos, turbulenta também, tive duas lindas filhas, gracas a Deus, perfeitas e saudáveis. Minha relação não deu certo, me agarrei nele como a uma tábua de salvação, mas ele não quis isto.

Hoje enfrento a dor da solidão, falta de carinho... Isso dói muito, a carência machuca. Sofri também com uma cirugia de mama, meu pai faleceu há 14 anos atrás, atropelado por um motoqueiro...

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Eva Almeida

Vou contar um pouco da minha história, gostaria de escrever um livro!

Sou solteira, tenho um filho, o tive na minha adolescência. Ele mora em S.P., é casado, não tá nem aí pra mim.

Em agosto fui para lá por motivos de saúde dele, sabe como é, mãe tem que ver de perto. Fiquei um mês, quando estava melhor voltei pra minha casa em Porto Alegre. Graças a Deus tenho onde morar, porque quando ele nasceu não tinha nem fraldinha, muito menos casa para morarmos.

Fiquei muito triste com ele, estava muito implicante comigo, falando mal dos próprios conterrâneos, acreditem! Implicava até com uma tossezinha que eu estava por causa da mudança do clima.

Gente contando assim parece coisa banal, mas viajei, larguei tudo aqui, fiquei com eles ajudando no que me era possivel e permitido, depois disso comecei falar pela internet, uns dois ou três dias depois não consegui mais entrar em contato. Vejo que está no msn, mas falamos mais. Enviei mensagem no celular perguntando como estava, simplesmente respondeu "TÔ BEM".

Ai, gente, é tanta coisa só escrevendo um livro mesmo, viu! Não posso contar com ele pra nada, acho que nem pra fazer meu enterro.

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Não Desisto de Procurar

Olá, meu nome é Mariana e tenho 18 anos.

Não conheço meu pai, desde pequena pergunto por ele pra minha mãe e ela não me falava nada. O tempo foi passando e ela nem sequer me mostrou uma foto dele.

Quando completei 17 anos, ela me disse que conheceu ele no Rio de Janeiro, foi uma "curtição" e acabou engravidando e não tem mais contanto com ele.

Pra falar a verdade eu não acredito no que ela conta, ninguém sabe da história, ninguém conhece ele, nem amigas dela, nem familiares.

É uma história muito mal contada e isso já está me deixando maluca. Sempre que entro no assunto ela desconversa. E eu não tenho nem como procurar por ele pelos meios práticos, porque só tenho o primeiro nome dele e nem sei se é o nome verdadeiro. Vai que minha mãe inventou um nome qualquer.

Já pedi ajuda, falei com amigos e familiares pra descobrir alguma pista e nada. Então resolvi postar minha história na internet, pra saber se tem alguém com uma história parecida e, quem sabe, alguém que dê alguma ideia e me ajude. Aguardo comentários de vocês, estou precisando muito.

Beijos!

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Alex

Olá a todos!

Sou novinha aqui no PF, mas já me considero uma viciada (o site tem sido a minha salvação no trabalho em horários anti-pico!) :) Adorei as histórias e resolvi compartilhar a minha, que por eu ter apenas dezoito anos, mal começou ainda.

Aos oito anos de idade, eu mais minha família, nos mudamos para outra cidade. Fiquei longe de todos os meus amigos, e meu pai resolveu conversar com nossos vizinhos para ver se havia alguma criança no bairro (a maioria das casas na vizinhança eram usadas apenas nas férias, por isso foi um tanto difícil fazer amizades por ali).

Descobrimos que a família da casa ao lado tinha um filho da minha idade, e logo o meu pai sugeriu que a gente brincasse de vez em quando. Mas vocês sabem como crianças são às vezes, né? Eu não queria vê-lo nem pintado de ouro, por ele ser menino e vice-versa. Passados dois anos a família dele se mudou e nós sequer nos conhecemos. Pouco tempo depois quem se mudou fui eu, fui morar no exterior e só retornava à minha cidade de seis em seis meses, quando saía de férias.

Morei fora por um bom tempo e foram diversos encontros e desencontros, corações partidos e amores de adolescência... at...

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Bibi

Tenho 16 anos, namorei por dois meses e me casei com ele. Hoje faria 1 ano e 8 meses que a gente estaria morando junto, mas,  devido uma briga por causa do pai dele, que bebe muito, terminamos.

Eu fiz loucuras por ele, fugi de casa, fiquei uma semana na casa dele. Ele tem 19 anos, na época tinha 17. Larguei meu serviço (eu trabalhava em uma loja) porque ele tinha ciúmes.

Quem lê pensa que é uma história normal, mas não é! Eu larguei  tudo por ele, escola, amigos, ajudei-o a comprar a moto que ele tanto queria. E ele me largou.

No começo eu queria morrer, mas percebi que nada adiantaria e que eu tenho que pensar no meu filho, que vai nascer daqui a 4 meses.

Perdi meu pai quando tinha 5 anos, minha mãe saía pros bailes, bebia e queria matar eu e meu irmão, mas isso já passou. Agora eu tô trabalhando na Prefeitura e vou seguir minha vida e ser feliz...

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Será Que Vou Tê-lo de Volta?

Oi, estou separada há uns 2 anos, moro na casa dos pais do meu ex-marido, e tenho uma filha de 3 anos com ele.

Assim que nos separamos, ele ainda morando comigo, conheceu uma garota, que com 2 meses de namorinho engravidou dele. Eu, antes de casar, era muito namoradeira, e ele foi o primeiro cara com quem quis ficar de verdade.Antes de engravidar, ele tinha muito ciúmes de mim, era inseguro por conta do meu passado. Quando engravidei, ele começou a se mostrar uma pessoa mais segura, pois sabia que eu, com uma filha, não poderia fazer metade do que fazia.

Fui sentindo sua frieza, seu descaso e, com isso, fui ganhando peso, cheguei a 130kg e minha autoestima ficou lá em baixo. Quando ele arrumou essa garota fiquei pior ainda e algumas pessoas da família dele pareciam fazer questão de me arrasar com certos comentários (comparações). Isso foi me depreciando cada vez mais, a ponto de tentar tirar minha vida, onde só não morri porque Deus não quis, porque eu fiz.

Não via uma saida pra minha vida, estava em uma depressão tão profunda, numa melancolia tão assustadora, mas era de uma forma que ninguém percebia, pois eu tratava a vida normalmente e me fazia forte na frente de todos, mas... Só as paredes do meu quarto e DEUS sabem o quanto...

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Cada Um Com Seu Destino

Olá, meu nome é Layne e tenho 16 anos. Vou contar como tudo começou...

Desde muito novinha eu fui apaixonada por um rapaz, o qual me fez sofrer demais. Nossa, só Deus sabe o quanto lutei pra ficar com ele, mas nunca dava certo, até que um dia conheci o melhor amigo dele, muito simpático, alegre, me ajudou a conquistá-lo, e enfim, começamos a namorar. Ele foi meu primeiro amor, eu o amava de verdade.

Passamos 1 ano e meio namorando escondido, pois meus pais não permitiam. Ele era bonito, extrovertido, tinha muitos amigos, principamente amigas, e eu não gostava muito, pela intimidade que ele tinha com elas, e acabamos terminando, talvez por falta de maturidade.

O tempo foi passando e eu nunca consegui esquecê-lo. Comecei a namorar o primo dele, meio que sem saber do parentesco, e passei 4 meses com ele, peguei amizade e muito carinho aos pais deles e eles pegaram carinho por mim. Isso me deixava feliz, mesmo ainda amando outro.

Tempo depois recebi uma carta inesperada do meu amor do passado, falando que me amava, que eu tinha que terminar com o primo dele, pois sabia que eu ainda amava ele, me falou palavras carinhosas e pediu perdão. Fiquei emocionadissima com tudo, mas já era tarde, eu não podia fazer isso com quem eu sabia que gostava de mim e com a...

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Selma Novis

Minha vida tem muitas histórias! Também, com 60 anos, muito já vivi! Mas pretendo viver muitas ainda... E quero ver o final feliz de algumas que estão ainda sendo vividas.

Sou casada com o Marco Antonio (meu grande amor, meu companheiro, meu amigo), há 39 anos. Começamos a namorar por causa de uma aposta, onde ele ganhou uma caixa de cerveja (como ele diz - a mais cara de toda sua vida!). Éramos muito novos, mas o nosso amor foi mais forte que os "ventos contrários" e aqui estamos nós, juntos até hoje... Aliás, mais juntos que nunca...

E foi uma das nossas conclusões, ontem, em nossa conversa de balanço do ano que finda e projetos para o ano que se inicia.

Desse amor, geramos 3 filhos: Marcelo, Ataide e Fabricio e mais ainda, Deus gerou para nós a Thais. Nossos filhos nos deram de presente 3 lindos netos: João Vitor , Giovanna (Gigi) e Luis Felipe (Lipe).

Mas a história que hoje quero compartilhar é a de nossa filha adotiva Thais. Digo que Deus nos preparou para ela, e ela para nós, pois apesar de sempre termos desejado ter um filho adotivo, na época em que achamos que "estava na hora", tudo corria para que nosso desejo não desse certo, e chegamos à conclusão que nossa...

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