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Bater nos filhos
qui, 27/09/2012 - 15:15
#2
Não iria responder esse tópico mais não me contive,
Estou plenamente de acordo com o Gulherme faço de todas
suas repostas aqui nesse tópico minhas palavras.
Parabéns pela colocação e discernimento do assunto.
qui, 27/09/2012 - 15:28
#3
Entendi o veneno miguxo (mas calma aí, não sou um ecochato, longe disso, rsrsrs),sem problema, a ironia dessas estórias também contribuiu com o debate.
São boas estórias sim e com base nelas vou refutar os seus argumentos, devolvendo na mesma moeda: os pequenos "Himmler" e "Xavier" estavam adotando comportamentos violentos contra a pobre ave, mas, primeiro, era dever do pai não deixar a gaiola com o indefeso animal ao alcance de uma criança, segundo, essas crianças não nasceram com vontade de "bater em um papagaio engaiolado", ou seja, a violência (contra quem quer que seja) lhes foi ENSINADA por alguém.
Então temos um pai descuidado e indolente que castiga seus filho para tapar os buracos morais que ele mesmo deixou na educação do infante.
Ou seja, voltamos ao princípio: a violência da repreensão é o meio mais rápido do papai fazer com que cesse o comportamento inadequado do filho, sem dúvida. Mas não educa, apenas mostra, pela violência, o que ele NÃO deve fazer.
Ao fim e ao cabo, tudo se resumiu na decisão do pai que preferiu resolver tudo em 10s aplicando um castigo físico ao guri, do que perder 10 minutos do seu rpecioso tempo de "descanso" conversando e lhe mostrando o que é aquele ser engaiolado (nem vou comentar o fato de que não se deve engaiolar pássaros, deixamos para outro dia), quais as suas fragilidades, de onde ele vem e porque não pode ser maltratado, não porque se o fizer apanhará, mas porque a própria ave é digna de ser bem tratada!
Dá trabalho isso né? Pois é, mas quem disse que botar filho no mundo e criá-lo seria fácil?
E por fim: longe de mim pregar um comportamento omisso como o Sr. Cândido ali, isso não é educar, isso é se omitir.
S2!
qui, 27/09/2012 - 15:30
#4
Jupiter.
E quando você avisa , conversa.. e a criança continua fazendo o que não devia fazer
o que fazer?
qui, 27/09/2012 - 15:37
#5
Primeiro, se deve educar um infante para que o simples aumento do tom de voz seja suficiente. Segundo, se não der certo, o castigo vai dobrá-lo sem necessidade de tapas(falo daqueles castigos de ficar sentado num determinado local, de lhe subtrair uma diversão e etc).
"Ahh, mas aí vai demorar até a criança ceder, batendo nela resolve rapidinho"...sim, para VOCÊ, não para a criança.
Educar exige tempo e paciência. Reprimir é rapidinho, mas dói muito e deixa marcas. Como eu mencionei, ninguém disse que educar filhos seria fácil.
S2!
qui, 27/09/2012 - 15:38
#6
vc tem filhos?
qui, 27/09/2012 - 15:45
#10
Tenho uma amiga que tem um casal de filhos, uma menina de 1ano e meio e um menino de 4 anos. O menino é a pessoinha mais mal educada que já vi na vida...Nunca levou uma palmada. Fica de castigo, no cantinho do pensamento, sem ver filmes no noot. Só que nada resolve. Semana passada ela foi chamada na escola(Maternal) onde as duas crianças passam o dia. Depois de ser chamada várias vezes, devido ao comportamento do menino. Ele agora foi convidado a se retirar da escola, pois bate, agride e morde os colegas...E ai????? Ele não tem limite, e a menina a mesma coisa. Claro que, quem deveria levar as palmadas primeiro são os pais, por não saberem educar...
"1 - O pequeno Himmler e seu pai Adolf.....
Adolf chega em casa com seu barulhento e poluidor V8, encosta na garagem e desce com uma gaiola, onde tagarela um simpático papagaio.
O pequeno Himmler vê a gaiola e começa a admostear a ave, dando pancadas na gaiola, incomodando o bicho:
- Não faça isso Himmler, está machucando a ave.
O guri alivia..começa de novo...
- Himmler, eu já te falei, não maltrate o bichinho!
O guri dá de ombros e de-lhe sarrafo na gaiola.
- Himmler, já para o quarto, ou vai ficar de castigo!
O infante vai, volta 4 minutos depois e vêm quente dar [**rr*]da no animalzinho.
- Himmler, último aviso filho, chega disso! Gostaria de estar no lugar da ave? Basta desse comportamento!
O moleque continua, fazendo um muxoxo de desafio...e mostra a língua ao pai.
Adolf levanta, dá um valente tapa no traseiro do guri que vai correndo para o quarto em prantos mais pelo susto do que pela dor.
Meia hora depois, o pai vai lá, conversa com o filho para ele entender o motivo do tapa, e fica tudo bem.
2- O pequeno Xavier e seu pai Cândido...
Cândido chega em casa com seu Toyota Prius, elétrico, com o adesivo do greenpeace no vidro; encosta na garagem e desce com uma gaiola onde tagarela um simpático papagaio.
O pequeno Xavier vê a gaiola, e começa também ele a bater no objeto:
- Xavier, não bata no lar dessa doce criatura, está incomodando ela!
O garoto continua...
- Xavier, chega, o PETA pode estar nos observando..respeite essa criatura de Deus!
O pivete continua...
- Xavier, já para o cantinho do castigo..reflita sobre esse tipo de comportamento!
O menino volta 4 minutos depois, e dê-lhe samba na gaiola da ave.
- Xavier, vou ter que repetir quantas vezes?
Não adianta...
- Xavier, a convenção de Genebra me impede de repelir seu ato maldoso e vil conta a ave, por favor, escute seu pai...
88 intervenções de diálogo paterno depois:
Silêncio....
- Xavier, eu sabia que você ia entender o quão inadequado estava seu comportamento filho! Parabéns!!
- É que o papagaio morreu pai....."
rsrsrsrsrs
Resumo: o debate está de ótimo nível, mas como bem o sábio Austra postou, isso é coisa de esfera privada...todos temos nossos bons e maus exemplos, o que não podemos fazer é radicalizar e achar que apenas um modelo de educação é pétreo e eterno.
Quem discute aqui, têm bom senso, o que pode ou não se refletir no mundo lá fora (Júpiter)....mas não posso me furtar de escrever um pequeno exemplo com algo de veneno acima.
Hidromel a todos!