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Bater nos filhos
Voltou Poivre? :)
ESTAMOS NA MODERNIDADE CARO AUSTRA, FICAMOS VELHOS, SÓ NOS RESTA O JAZIGO E A LAPIDE, COM AS ESCRIÇÕES, "AQUI JAZ UM BATALHADOR A FAVOR DO QUE É CERTO", ......... GENTE TODOS OS CONCEITOS MORAIS FORAM JOGADOS AO CHÃO.
TANTO É CARO AUSTRA QUE VOSSAS SERVIÇAIS, VEZ EM QUANDO SE REBELAM, NÃO QUEREM MAIS LIMPAR O ESTABALU* TEM QUE EMPUNHAR VOSSA AUTORIDADE SOBRE FERRO E FOGO, MARCA-LAS COM NOSSAS INICIAIS
xiiiiiiiiiiiiiii
Sou a filha mais velha de cinco irmãos. Minha mãe era separada duas vezes, ninguém a agüentava. Fui o saco de pancada da família durante 23 anos, até eu casar. Apanhava diariamente de todas as formas imagináveis de minha mãe, fui espancada e agredida física e moralmente das formas mais vis, vivia com marcas de xicote, de [***], varas de marmelo, bofetões, etc. pelo corpo e no rosto e ela fazia questão de desfilar comigo assim pela cidade.
No entanto, meus irmãos mesmo quando aprontavam, jamais levaram um tapa sequer, pois eu apanhava no lugar deles. Ela odiava o mundo e eu pagava o pato por isso. Meu pai morava super longe, e jamais soube dessas atrocidades, pois ela ameaçava se eu contasse, seria pior. Ela tinha o dobro do meu tamanho e uma fúria incontrolável.
Fiz terapia durante anos e nada resolveu. Tenho uma revolta imensa de minha mãe e embora já falecida, acho que nunca vou me livrar desta mágoa. Tive e ainda tenho muitos problemas de vida causados por toda essa violência sofrida.
Casei e tive um filho, o qual jamais apanhou um tapa leve que fosse. Criei ele sozinha, desde os cinco anos, exatamente ao contrário de como eu fui criada. Sempre fui a favor dos castigos, proibir o que ele mais gostava durante um tempo e muita conversa. E funcionou super bem.
Hoje ele tem 23 anos de idade, já é formado em engenharia da computação, é uma pessoa tranqüila, um homem maravilhoso, equilibrado, tem inúmeros amigos, tem um ótimo emprego numa multinacional, com futuro brilhante pela frente, é alegre, de bem com a vida e temos um relacionamento maravilhoso. Ele próprio não consegue entender a forma como fui criada.
Depois de tudo o que passei, sempre fui totalmente contra qualquer tipo de agressão física em filhos, mesmo um tapa leve que fosse. Cresci apanhando todos os dias pior que bicho, e até hoje sofro as conseqüências de tanta tortura. Mas criei meu filho com equilíbrio, amor e limites, sem nenhum tapa, e só me dá orgulho.
Sei que meu histórico familiar é o pior possível, mas isso me obrigou a criar meu filho exatamente ao contrário, e acreditava que usando a minha inteligência e sabedoria, (e paciência) eu poderia sim, criar da melhor forma possível, meu filho, sem precisar levantar a mão.
Hoje tenho certeza de que fiz o melhor para ele, e tenho o máximo de orgulho por ter criado da minha forma, um homem com H maiúsculo, o qual jamais levou um tapa sequer na vida.
Olha o Austra querendo polemizar. Uma coisa não tem nada a ver com a outra. E, além disso, tu sabe muito bem que tipo de aborto a povo tava falando no outro tópico. Nem vou me dar ao trabalho de dissertar a respeito.