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Bater nos filhos
seg, 01/10/2012 - 17:39
#2
Vamos ver se entendi. Trocando em miúdos: a tua opinião vale porque é a CERTA; a minha não vale porque, além de ser a ERRADA, odendeu a ti e aos pais que, eventualmente, batem nos filhos para corrigí-los.
E quem definiu o que é CERTO ou ERRADO aqui foi tu e os demais que contigo concordaram, pois vcs são a maioria.
Quote:
o simples fato de escrever "para tornar menos repugnante uma forma de violência" não denota respeito pelas opiniões contrárias, isso ali é um tapa na cara a quem por ventura já agiu com mais rigor com as crianças
Ahhh, por favor! Minha opinião é tão importante assim, que apenas por escrevê-la causei uma comoção e ofendi todos os "pais e mães honestos e de bem" do país, a "maioria silenciosa", os "cidadãos ordeiros e pagadores de impostos"? Menos né?!
Aliás, eu estou errado e tu está certo, segundo tua manifestação. Por mim, tudo bem! Meu caro, de novo: é só a minha opinião. A tua opinião é baseada nas tuas experiências de vida, estudos, bagagem cultural e reflexões, assim como a minha. A tua não me ofende - tanto que lá atrás eu mesmo disse que meus pais me educaram dessa forma, me dando umas boas palmadas de vez em quando - mas continuo discordando dela. Já a minha te ofende. Tá difícil entender.
Quote:
eu considero que a tua frase foi deveras belicosa
Olha, muito mais belicoso que alguém colocar um itálico numa frase ou um "boa sorte" na mesma é o sujeito estar debatendo seriamente com um avatar e, de repente, do nada, logar com outro e passar a avacalhar. Simples "opinião contrária", pra mim, não é desrespeito, desrespeito é tentar avacalhar o tópico de modo oculto, usando de meios desleais (outros avatares), e depois vir posar de justiceiro ofendido dando lições de como outros tem de se portar e como devem readrguir os argumentos alheios, querendo dizer como eu devo discordar da tua opinião e de que forma eu tenho que escrever uma frase que discorde dela (a tua opinião), que, por sinal, é a CERTA, ao contrário da minha. Não posso concordar com isso.
Quote:
Veja bem! Eu achei isso, se não é reflexo da realidade, azar o meu. Assim como aceito a tua defesa, tem que entender o meu lado da questão, já somos bem escolados para discutir sobre coisa alguma, o tema é bem sério.
É exatamente o que estou tentando dizer: se eu vejo de forma diferente a questão, como tu tens dito, problema meu. Então repito: aquele que prefere continuar usando o método já conhecido, beleza, que seja feliz consigo e com os seus, eu também fui educado através dele e acho que o resultado foi satisfatório. Contudo, apesar de tu, meus pais e a maioria que aqui opinou ser favorável a manter essa prática, eu discordo totalmente dela e não pretendo aplicá-la, SÓ ISSO, nada mais. Nem por isso a tua opinião é a CERTA e a minha é a ERRADA. E sempre que for perguntado, darei a minha opinião, jamais permitindo que alguém venha patrulhá-la ou doutriná-la, dizendo para mim "como devo discordar", porque os "anos de chumbo" se foram faz tempo.
seg, 01/10/2012 - 18:15
#3
"Vamos ver se entendi. Trocando em miúdos: a tua opinião vale porque é a CERTA; a minha não vale porque, além de ser a ERRADA, odendeu a ti e aos pais que, eventualmente, batem nos filhos para corrigí-los."
Não, você não entendeu nada, eu estou apenas mostrando que as coisas não são tão definitivas quanto parece, mas a tua frase da discórdia encerra dessa forma. Vou ler uma coisas dessas e ficar quieto? Se é certo ou não, a minha VERDADE pede que eu manifeste meu repúdio...se tua opinião não fosse importante (por que não seria?), eu pensaria: "deixa ele escrever sobre o que não sabe...se vire", mas eu acho temerário alguém tão esclarecido alimentar conceitos tão drásticos, não levando em conta que nesse caso, a moeda é multifacetada...
Não vou comentar sobre "outros avatares" (quantos seriam?) porque isso é tão inócuo que não vale a pena discutir...aliás, teria muita coisa a dizer sobre isso, mas não agrega nada a discussão.Para paladino da justiça eu também não sirvo muito bem.
Eu já te disse que o que escreveu faz sentido ao longo de toda a discussão, só a frase que eu me obrigo a não concordar...mas, parece que não se deu nem ao trabalho em ler com cuidado e considerar minimamente o que escrevei no comentário posterior, se para ti tudo aquilo é ficção, lamento. Idealiza tudo como "estou certo, estou errado"...têm que saber ler nas entrelinhas também. Mas os desdobramentos escritos lá não são fruto apenas das minhas experiências, mas das dos outros também!
E eu nunca patrulhei os comentários de ninguém, aliás, essa é a primeira discussão mais ácida que tenho via virtualmente com alguém, mas existem ocasiões onde temos que tomar uma posição firme que o normal.
seg, 01/10/2012 - 19:14
#4
Então tá, fechamos a questão assim: eu não entendi nada.
Ok, por mim tudo bem!
seg, 01/10/2012 - 09:44
#5
Respeito a opinião de todos, principalmente daqueles que já tem filhos.
Eu apanhei quando criança, era geniosa e aprontava muito, mas, não tenho trauma disso.
Sempre pensava que se um dia fosse mãe jamais bataria no meu filho e é o que faço com ela hoje.
A palmada só funciona na hora, pois, depois a criança vai sempre aprontar para chamar atenção.
A grande maioria das crianças que são "difíceis" é porque não tem carinho, atenção.
Minha mãe trabalhava o dia todo e ainda chegava a noite e tinha que fazer comida, limpar a casa, lavar roupa.
Ou seja, infelizmente não tinha muito tempo para nós, se esforçava ao máximo mas não dava conta de tudo.
Lembro de ficar olhando pela janela tarde da noite esperando ela terminar de estender a roupa e a coitada se matando em trabalhar.
Por isso eu e meu irmão brigávamos, aprontávamos para chamar atenção.
Minha filha é muito parecida comigo quando criança,com a diferença que tem total atenção dos pais e nunca apanhou.
O resultado disso tudo é uma menina adorável, o obediente, extremamente carinhosa e só de chamar a atenção dela verbalmente já sabe o que não deve fazer de errado.
O que criança precisa é de exemplo, de amor, de atenção e do nosso tempo.
seg, 01/10/2012 - 16:44
#6
vixe!!
seg, 01/10/2012 - 17:08
#7
Analisem o video do programa da super Nany ..
http://www.sbt.com.br/sbtvideos/media/?id=d1605cf0d8ab9aa5608fbec525840e69
Como falei anteriormente. Sou sim a favor de palmadas .. Apenas para educar,agora espancar .. xingar sou contra.
Não vou distorcer as coisas, vou ser reto e direto com o que EU entendi acerca da famigerada frase; se eu estou tão mal de interpretação ou vendo cabelo em casca de ovo, aí eu tenho problemas (e não estou brincando);
Vamos deixar a frase assim então, sem eufemismo:
"Então, quem quiser educar seus filhos com violência, boa sorte. Quer preferir educar de outra forma, parabéns"
- Bem, assim a frase fica ainda mais radical. Precisa entender que o teu conceito de violência pode não ser o mesmo para os demais, o simples fato de escrever "para tornar menos repugnante uma forma de violência" não denota respeito pelas opiniões contrárias, isso ali é um tapa na cara a quem por ventura já agiu com mais rigor com as crianças.
O tapa na cara seria muito bem vindo a quem se utiliza isso sistematicamente e sem critério para controlar os pequenos, mas por Deus....foi escrito tanto, mas tanto por aqui; ninguém aceita os excessos, ninguém opta pelo "caminho mais fácil" (expressão minha)...pelo menos não nos depoimentos que colhemos aqui.
"Quem preferir educar de outra forma, parabéns"
Não é questão de escolher esse ou outro jeito de educar, ah se fosse simples assim, mas estamos falando de crianças, não de Leis! Não existe um botão vermelho "bater" e verde "não bater";
Os expedientes da vida vão te testar no tempo certo, não importa o quanto ame o seu filho, chegará o dia em que terá que escolher em agir com um pouco mais de rigor ou:
- Encontrar o pequeno queimado por água fervente;
- Esturricado na fiação elétrica;
- Dilaçerado por um cão raivoso;
- Com a segunda cervical destruída porque inventou de pular do beliche;
- Esmagado embaixo de uma carreta porquê o pai não conseguiu sedimentar a necessidade de dar a mão ao cruzar a rua;
- Sumido para todo o sempre, porquê tinha a mania de se esconder fora de casa...
Claro, estou exagerando? Talvez, são variáveis que em grande parte do tempo temos controle, mas as vezes, sentar e conversar depois do enésimo susto não adianta, ou se toma providência mais aguda ou se lamenta, se chora depois.....
Cada criança têm um temperamento, assim como seus pais, se é possível educar sem um mínimo castigo que seja, ótimo; não dá para acreditar que pais que amam seus filhos optam pela agressão porque é mais fácil...aí, a conversa é beeeemmmmm outra, mas em 90% do que os outros foristas escreveram, existe uma forte coerência em relação ao papel dos pais.
Agora, ler comentários (não seus!), que falta inteligência a quem por ventura agride o filho ou é sinal de fraqueza...ora! Vão escrever essas coisas lá nas ONG's da vida, vão endereçar esse tipo de comentário a quem realmente passa do ponto...ou, que tenham filhos antes, que vivam a experiência mais SUBLIME da existência e ao mesmo tempo mais desafiadora!
Eu VERDADEIRAMENTE entendo que tenha ojeriza a esse tipo de método, seria o ideal não precisar usar...mas, em algum ponto da vida - da infância - tivemos que ser refreados de alguma forma, ou a consequência seria bem pior. Nem por isso consideramos nossos pais algozes, pois as lembranças importantes se refletem na pessoa que tu é hoje...e assim será com nossos descendentes, se fizermos a lição de educar direitinho (com ou sem tapa!).
Por isso, mais uma vez - talvez a última - eu considero que a tua frase foi deveras belicosa; podemos discordar de outras opiniões, mas mantendo um certo respeito pelo ponto de vista alheio.
Veja bem! Eu achei isso, se não é reflexo da realidade, azar o meu. Assim como aceito a tua defesa, tem que entender o meu lado da questão, já somos bem escolados para discutir sobre coisa alguma, o tema é bem sério.