“Há sempre um idiota que nos julga pelo que fazemos. As piores críticas normalmente vêm de pessoas que não fazem idéia do que fazemos e não têm dons próprios e ficam irritados quando estamos felizes”.
(parágrafo inicial retirado do filme O Mestre da Vida)

Fico pasma! Como é que tem gente que consegue ter energia para estar sempre criticando a vida dos outros?

Eu mal consigo dar conta da minha, que tal me preocupar com os problemas do vizinho...

Observo que muitas críticas vêm carregadas de sarcasmo ou em tom de fofoca e quando olho pra quem está falando, penso: como ‘essa fulana’ não percebe que é a vida dela que está na baragandaia! Pode?

Longe de dar uma de psicóloga, mas pessoas infelizes, pessimistas e incapazes de dar um norte na própria vida, passam a espichar o olho e apontar para as dificuldades/erros ‘dos hermanos’ – às vezes é mais fácil enxergar os problemas dos outros...

Bonaparte Jobim, advogado e escritor, nos traz uma pérola de conto.

Quando lhe faltaram os dentes, pouco se importou, continuou a rir. Seu riso ficou rosa, como seu coração. Junto com a gargalhada, solta e franca, diria honesta, jogava o corpo para trás satisfeita consigo mesmo, inteira dentro de si.

Daí que o convite para conhecer o mar foi recebido com alegria, tanta que lhe motivou fazer uma dentadura, a primeira. Estou falando não simplesmente de dentes, falo, isto sim, de uma volta aos melhores anos, de um sorriso alvo e insinuante de, no mínimo, trinta peças, colocadas lado a lado, parelhas, uniformes, um pouco salientes talvez e com uma tendência teimosa de fugir de seu albergue.

Mas isso não mudou nossa forma de conviver, pelo contrário, recolheu do inédito uma situação que fazia a graça dos sobrinhos, torcendo para que, numa daquelas saudosas gargalhadas, a perereca saltasse fora.

Primeiro dia de praia. Ela e a filha madrugaram, tecnicamente...

“Já perdi a conta de quantas vezes tentei me matar. A situação mais séria data de quatro anos atrás. Minha mãe me encontrou desmaiada no chão do quarto, depois que tentei me enforcar. Aos 14 anos, me joguei na frente de um caminhão. Fui salva por um estranho, que me puxou de volta para a calçada. Já cortei os pulsos e, em outras, consumi quantidades exageradas de remédios. Para mim, a vida é uma obrigação”. (relato corajoso de uma moça de 20 anos, que foi diagnosticada com distúrbio fronteiriço da personalidade – considerada uma borderline. / Revista Veja 01/07).

Partiu meu coração ler esse depoimento e tomar conhecimento das várias pessoas que vivem a vida à beira do abismo e tiveram coragem de se expor, trouxeram à luz as mazelas do seu viver.

Fiquei tão impressionada que resolvi escrever sobre o assunto. Os bordelines (termo designado para paciente desse transtorno psiquiátrico) são muitos nesse mundo, sempre se considerando errados – como se tivessem culpa ou...

Nada como uma boa fofoca pra agitar a galera do jet-set internacional.

Uma princesa da Arábia Saudita fez um estrago tremendo em uma butique que vende lingerie em Paris – gastou nada menos que 70 mil euros em peças para desfilar pro seu maridão no ano passado.

A falta de pagamento parece não ter parado por aí, outras lojas na capital francesa também foram lesadas por Maha al-Sudairi.

A notícia conta que a princesa teria dado calote em cerca de 30 estabelecimentos classe A, só em Paris – entre eles está relacionado a cadeia Dior, as joalherias Chaumet e Vitória Casal. Não ficou pra trás a rede hoteleira, com pelo menos um hotel cinco estrelas – o Crillon.

Maha, quando li a reportagem (junho), estava refugiada em uma das suítes presidenciais no George V.
Como a família real tem por hábito se hospedar nesse famoso hotel, um dos cobradores estava fazendo plantão num café próximo com a esperança de...