Cá entre nós

maya
Postado em:
27/04/2009 - 17:18

Falou, tá falado!

Nada me diverte mais do que ouvir algumas expressões fraseadas, as vezes totalmente sem "pé nem cabeça" que as pessoas usam para sublinhar uma situação – acho isso muito, muito perfeito!

Por curiosidade, pesquisei ‘sacadas’ com pessoas de diferentes idades, um pouco eu já tinha escutado por aqui... por ali e tive a idéia de trazer para o Preciso Falar.

‘Deus ajuda quem cedo madruga’. Será? Tenho lá as minhas dúvidas, já que os operários acordam cedinho todas as manhãs...

‘Caiu os meus butiás do bolso’. Ficou sem graça, desolada, injuriada.

‘Não está morto quem peleia’. Expressão gauchesca que traduz a fortaleza do macho-homem que nunca está derrotado.

‘Aqui se faz, aqui se paga’. Não sei não, com tanta gente impune nesse país...

‘Varrer a sujeira pra debaixo do tapete’. Acho essa ótima pra exemplificar os homens que detestam discutir a relação.

...

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dudy
Postado em:
23/04/2009 - 02:04

Quáquáraquáquá!!!

Quáquáraquáquá quem riu?

Quáquáraquáquá fui eu!   (Elis Regina)
 
Hoje tô que nem a Elis (intimasíssima hahaha) com vontade de rir da vida, não que tenha acontecido algo assim de espetacular pra eu rir, mas penso que estar viva já é um grande motivo. E outra... já que só tenho essa vida, que ao meu ver passa rápido demais,  não vou perder tempo me lamuriando e enchendo o saco dos outros, quero mais é rir mesmo!

Rir de mim, da minha falta de tempo, do trânsito que não anda, do encaixe do supermercado na agenda lotada, da minha baderna cerebral que troca nomes, palavras e que por vezes me deixa muda por segundos, do meu marido dizendo que faço coisas demais (capaz?) e que daí só pode dar nisso (uauauauuau), da minha pequena repetindo uma arte mil vezes, me testando para ver se eu repito mil vezes “não” (humpf!) e da cara de pidão do meu cachorro querendo um biscoito, um doce...

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maya
Postado em:
22/04/2009 - 15:58

Nota às amigas.

Fico pensando... O que posso dizer que minhas amigas ainda não sabem!?

E ainda por cima não tenho nem saída pra competir com esses monstros da literatura que escrevem maravilhas sobre amizade.

Quer saber? Vou escrever assim mesmo, porque acredito que minha mensagem vai chegar até o destino de qualquer forma!

É que me deu uma vontade danada de dizer algumas coisas legais para as minhas queridas, pode ser um período mais emotivo meu, sabem?

Sério! Me bateu uma espécie de melancolia (eta palavrinha ruim essa), uma sensação tipo: e se por acaso amanhã não estiver mais aqui e não conseguir falar tudo que gostaria para pessoas que gosto tanto?

Então vai lá, se soar meio piegas, me perdoem, porém estou em um momento mais sentimental, mais expressivo nessa semana.

Ah! Mais uma, sou meio de engolir umas letrinhas aqui ou acolá, já a Dudy – super-atenta e queridíssima amiga, procura acertar minhas fomes por palavras/letras.

Como hoje ela está longe e não sei se lerá esse texto...

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dudy
Postado em:
16/04/2009 - 22:31

Vidas de 15

Alguém ainda lembra dos 15? Esses dias numa festa da tal idade fiz um review, caramba! não lembrava mais...

Como todo aníver tem o momento fotos, esse teve ainda o momento vídeos caseiros tipo you tube e declarações emocionais intensas em forma de seresta, foi bom demais ver aquilo...

Eram 4 meninas, sempre juntas, rindo de tudo, cantando, tomando porre de coca-cola, apenas viajando e sonhando muito. Eram 4 amigas, 4 mundos cor de rosa, 4 vidas de 15 anos... e isso fazia toda a diferença.

Ver a intensidade que dávamos à palavra amizade, me emocionou... como se essa união realmente fosse para sempre. Onde os caminhos seriam os mesmos, os gostos, os sonhos, os mundos... enfim, tudo!

Era um tempo cheio de história: agendas/diários multicoloridos, amores de um dia, lágrimas de uma noite, mil novidades pra contar, mil músicas pra cantar, e sair pra dançar, dançar e dançar.

Que fase era essa? Que tempo bom era esse... e eu? Eu era exatamente assim!...

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maya
Postado em:
16/04/2009 - 00:20

Comida Portuguesa

Fui convidada para a inauguração de um novo restaurante português, fiquei na dúvida, como alguma coisa antes ou não?

O horário do convite marcava para 20:30hs, um pouco tarde para degustação, mas o pessoal (proprietários da casa) podiam pensar que a gente já ia jantado...

Pelo sim, pelo não, resolvi fazer uma boquinha antes de sair de casa, sabem como é, melhor garantir o estômago do ataque da Sra. Fome que costuma assolar nosso corpo nesse horário do dia.

Ah! como me arrependi de ter comido antes!

Assim que chegamos ao restaurante, observamos (eu, meu marido e minha irmã + meu cunhado que levamos de perus) apenas algumas mesas vestidas para jantar, com talheres e uma infinidade de copos que cintilavam à luz dos holofotes.

Já fiquei com o rabinho abanando: eba – vai ter comida de verdade!

Bingo! Foi servido um verdadeiro banquete, uma orgia alimentar com direito a aperitivo (bolinhos de bacalhau), entrada (caldo verde delicioso),...

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dudy
Postado em:
13/04/2009 - 00:52

Escolhas

Somos o que pensamos, somos o que comemos e somos o próprio amor, se quisermos.

Podemos ser carnaval, bossa-nova ou um trágico tango, se quisermos.

Somos dia de sol, ventania ou uma terrível tempestade, se quisermos.

Podemos ser um mar azul, um rio corrente ou lago turvo e parado, se quisermos.

Somos apenas escolhas.

E as escolhas que escolhemos, nos escolhem.

Cuide muito bem de suas escolhas.

Dudy

Dudy

Postado em: 
09 de abril/2009

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maya
Postado em:
07/04/2009 - 17:21

Operação mamas

Escrever sobre a minha operação (implante de silicone por trás do músculo) é querer fazer piada com a dor, mas como eu adoro uma comédia...

No dia da cirurgia, fiquei tão ansiosa que não consegui parar quieta, então o anestesista resolveu não arriscar uma peridural e aplicou uma geral – azar o meu!

Acordei e quando tentei falar, o que saiu foi o som parecido com uma taquara rachada, que doía no ouvido – pra falar a verdade acordou meu parceiro de recuperação, porque minha voz era um misto de ruído esganiçado com um sopro de papel rasgado.

Minha garganta doía tanto que cheguei a questionar se tinham operado ela ou os seios, mas como os bonitinhos também doíam pra caramba acreditei que meu médico não tinha errado na jogada.

Eu, que fui a primeira a chegar à sala de recuperação e a última a sair, assisti de camarote todos os procedimentos com os pacientes. Um tanto grogue pelo efeito da anestesia,...

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precisofalar
Postado em:
04/04/2009 - 17:15

De como eu me perdi da minha velhice

Mais um presente pra vocês, aqui no Preciso Falar. A Cris Guerra tem um blog muito bacana, o Para Francisco e uma história de vida super marcante.

 

E eu não quero voltar no tempo, filho. O meu olhar é para frente porque ali está você. O meu olhar é para mim, porque eu me vejo em você e cresço de novo. Aprendo com a sensação de quem ensina.

Eu agora observo ônibus nas ruas. Se são azuis, verdes ou vermelhos. Se são amarelos, grandes ou pequenos. E me permito definir coisas primárias. Aquele é um caminhão branco, aquele é um ventilador, aquele não, é um lustre. A estrela brilha, a formiga anda, o gatinho mia e, ouve só, é um helicóptero voando. O avião também voa. E o bem-te-vi, que lindo. O mico, não. Vive lá no alto, mas desce pra comer banana da sua mão.

Parece que eu nunca tinha pensado nessas coisas. A borboleta também não se lembra que já foi lagarta. E voa....

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dudy
Postado em:
31/03/2009 - 00:25

Briguei com meu cachorro!

Meu Labrador é um senhor de 4 anos. Lindo e carente. E ultimamente o cachorro mais sem ouvido do mundo.

O problema todo está em seus genes – amor por água – até ai tudo bem, sempre achei uma graça vê-lo nadar. Mas a tal água anda baratinando a cabeça dele. Virou um cachorro fujão.

Qualquer descuido com o portão, lá está ele dentro do mar. Faz a alegria da galera! Fotos pra cá, pauzinhos sendo jogados pra lá e ainda recebe muito carinho no cangote da mulherada.

Daí vocês irão perguntar: que mal tem nisso?

O primeiro problema está na rua, quando foge, ele só enxerga água na frente, sai numa disparada, e hoje, se eu não tivesse dado um grito histérico, um carro teria juntado ele sem dó nem piedade, o motorista assustado freou abruptamente. Meu coração quase saiu pela boca, tinha vontade de sentar na beirada da rua e chorar.

Minha pequena ficou me olhando e disse: mamãe,...

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precisofalar
Postado em:
27/03/2009 - 15:13

Casamento e felicidade - Moacyr Scliar

Hoje, temos outro ilustre convidado no Preciso Falar, Moacyr Scliar.

Falar mal do casamento é um esporte antigo. Só não começou com Adão e Eva porque o primeiro homem e a primeira mulher não casaram (não havia o Plaza, naquela época, nem uma orquestra para tocar “New York, New York” depois da cerimônia), e também porque não tinham a quem se queixar;  mas podemos ter certeza de que ambos ruminavam queixas recíprocas. Ao longo dos séculos sucedem-se depreciativos pronunciamentos de figuras notáveis sobre o tema. Ovídio, poeta latino do primeiro século a.C.: “O principal dote que os consortes trazem para o casamento é a vontade de brigar.” Elizabeth I da Inglaterra, a “rainha virgem”: “Preferiria ser uma mendiga solteira do que uma rainha casada.” Benjamin Franklin, intelectual americano: “Abra bem os olhos antes de casar. Mantenha-os fechados depois.” Lord Byron, poeta inglês: “O casamento é como o vinho: com o tempo se transforma em vinagre.” Alexander Pope, tamb...

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