Histórias de Vida

Desabafo feminino

Eu estou escrevendo aqui mais para desabafar mesmo!
 
Queria propor, para quem me está lendo agora, um exercício bem simples: antes de me criticar, se coloque no meu lugar ou de qualquer outra pessoa que aqui escreve, tente se imaginar naquela situação e não julgue, apenas reflita! Depois aconselhe através de seu post.

Queria entender o que os homens têm na cabeça... Gente pelo amor de Deus! Alguém me explica o que têm na cabeça desses homens... Se a mulher é briguenta é motivo pra reclamar se a mulher é muito tapada é motivo pra trair, que tipo de mulher querem afinal? Se a mulher é Amélia, apanha e ainda tem que contar com a sorte pra Maria da Penha proteger, se a mulher tenta resolver as coisas no diálogo é muito mole... Se é briguenta, o marido, ou vira bêbado, ou bate também ou trai...

Na verdade a minha mágoa é o chifre... Sempre quis ser uma boa esposa, é questão de caráter sabe... Foi a minha opção! Todos têm direito a optar por algo! E pagam por essas opções mesmo que opte em fazer as coisas pelo certo, é impressionante.

Não basta você ser boa de cama, tem que ser o quê afinal? Se a gente se esforça em tudo e ainda leva chifre... Eu não entendo... Depois dizem que as...

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Preciso de ajuda

Ai gente, a minha história é uma verdadeira novela!!!
 
Bem, pra que se entenda. Namorei o meu marido por 9 anos. Nos conhecemos muito jovens e tínhamos tantos planos, como trabalho, faculdade, casa e etc. Tudo que um casal de adolescentes apaixonados possa sonhar em fazer juntos.
 
Fui criada em uma família muito rígida em relação ao namoro e então sempre fui muito clara com ele em relação ao sexo. Tinha muito medo de decepcionar minha mãe e também eu era muito nova, tinha 16 anos. Ele sempre me dizia que eu não me preocupasse com isso, pois ele tinha outros meios de resolver esse lado. Eu respirava aliviada, sabia que não perderia o amor da minha vida por não querer transar com ele, pelo menos por enquanto.

Ele sempre foi muito carinhoso comigo e nunca avançava o sinal, isso, depois de alguns anos, me deixava um pouco frustrada, afinal, já era uma mulher e também já sentia minhas necessidades. Sempre fui muito assediada por outros rapazes nessa época, mas sentia que ele me respeitava demais. É, mas a culpa era minha não é? Fui eu quem pediu que fosse assim. Quando começamos a namorar, havia uma menina de uns 11 anos que gostava dele, coisa de criança? Nada disso! Ela o amava mesmo! Eu não dava bola pra ela porque sempre a vi como uma menininha mimada e...

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Andreia F.

Eu quero contar a história que aconteceu comigo há 4 meses. Sou Produtora de Eventos e trabalho aos finais de semana em uma balada como Promoter e Produção Artística.

No dia 17 de abril a casa abriu, como todos os sábados, e recebemos vários convidados, entre eles apareceu uma turma de alemães que estão aqui no Brasil por 11 meses como voluntários em uma ONG.

Um amigo me apresentou ao Felix, no momento tudo era muito normal, mas ele, durante a balada, me olhava muito e pedia para meu amigo falar comigo e dizer que havia gostado de mim em especial.

Eu nao dei bola, pois nessas noites de trabalho ouço muitas cantadas e levo na esportiva, mas ele insistia e me esperou até o final da balada, se aproximou e pediu um beijo, eu acabei cedendo e acabamos dançando na pista uma música romãntica só nós dois.

Ele me levou até o portão da minha casa e pediu meu número de telefone, embora mal falasse português, e entre uma palavra e outra acabamos trocando telefone.

No outro dia, sem eu esperar, ele me liga e diz que quer me ver, fiquei surpresa pois estava sendo muito rápido eu não queria, mas... acabamos nos vendo no domingo, depois na terça, depois na quarta e viajei, fui a praia e lá...

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Sophia Sarahh

Estou há três meses namorando um homem, mas ele é casado. Gosto muito dele, o amo de verdade, antes de conhecer ele saia muito com minhas amigas, mais depois que começamos a namorar, ele não me deixa sair, só posso ir ao shopping sozinha, se sair com amigas, que ele não gosta, pára de falar comigo e de me ligar, depois me atende como se nada tivesse acontecido, isso me maltrata muito, fico muito triste, sem ânimo, sem vontade de fazer as coisas que amo.

Eu só estudo no momento, já trabalhei alguns anos como professora do jardim de infância mas sai, aí, às vezes, ele diz que vai fazer academia com mulheres bonitas, advogadas, mulheres que fazem faculdade e etc... Isso me magoa, por que parece que ele só liga pra isso, pessoas influentes e eu não tenho nada pra oferecer, só meus mais sinceros sentimentos.

Ele tem uma vida estável e fala muito isso a todos. Não sei mais o que fazer, o amo, mas ele faz eu me sentir, às vezes, que sou um nada, um zero a esquerda, o pior é que eu não posso trabalhar, porque meu pai é idoso e preciso ajudar minha mãe a cuidar dele e da nossa casa. Meu pai é aposentado e paga todas minhas contas, dou aulas particulares a um menino de cinco anos de idade e assim vou...

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Carla Abbondanza

Minha mãe é uma senhora de 77 anos já cansada e confusa. Ela confunde passado e presente, mas não perdeu a ternura nem a vontade de agradar, de mostrar amor através de ações. Dia desses, querendo me fazer um agrado, ela me trouxe toda sorridente um copo de leite com achocolatado e gemada dizendo “você sempre gostou disso”. Ela estava quase certa. Eu gostava daquilo. Atentemos para o tempo verbal: gostava – pretérito imperfeito – não gosto mais. Claro que eu não quis decepcioná-la, então sorri, agradeci, e até dei um golinho antes de por o copo de lado.

Mas esse episódio me fez pensar em todas as coisas que eu deixei de gostar e também naquelas que passei a gostar. Eu realmente adorava leite com chocolate e gemada. Tomava todos os dias e várias vezes ao dia (sim, cresci fortinha... rs). Mas hoje me sinto enjoada só com o cheiro. Eu também adorava fazer tapeçaria. Passava horas a fio com minhas telas e linhas. De repente, minha paciência se foi, meu interesse também. E tantas outras coisas que me davam um prazer indescritível, de repente tornaram-se chatas, irritantes, cansativas e mesmo incômodas.

Havia também  coisas que eu não gostava. Eu tinha verdadeiro pavor a...

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Rock Girl

Olá... Gostaria de contar o que está se passando comigo, pois estou sofrendo e não sei mais o que fazer, se alguém puder me ajudar eu agradeço. Conheci o meu ex em outubro de 2008, foi amor à primeira vista, eu me apaixonei por ele no dia em que nos conhecemos. A gente se conheceu num barzinho na cidade onde eu moro e ele mora numa cidade vizinha, bem próxima da minha, 10 Km de distância.

A gente ficou junto aquela noite, nos despedimos e não trocamos telefone nem nada... Fui pra casa pensando se algum dia eu ainda veria a pessoa que fez com que eu me apaixonasse novamente, após quatro anos sem querer saber de namorar, pois já tinha namorado por cinco anos uma pessoa que me traiu bastante...

Enfim, ele me encontrou no orkut e nos "add" no msn e começamos a conversar, nos falávamos todos os dias e eu cada vez mais apaixonada por aquela pessoa maravilhosa que falava de amor, que era carinhoso e gentil, fiquei maravilhada pois achei que isso nem existia mais, começamos a nos ver frequentemente... No fim do ano ele foi comigo pra praia e ali começamos a namorar sério.

Era muito bom estar com ele, quando ele chegava na minha casa eu pulava de alegria e recebia ele com um sorriso largo no rosto, eu sempre tinha saudades dele, toda hora eu lembrava dele, o tempo todo... E assim foi indo, eu ia na casa dele, ele ia na minha, a gente sa...

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Natali

Tudo parecia um sonho. Tudo era um amor, até chegava a enjoar.

Ai, com 6 meses de namoro, minha mãe fez tudo pra gente ir morar junto no interior. Abrimos uma lan house mas não deu movimento, ficamos com muitas dívidas. Isso foi em 2008, até hoje estamos pagando...

Vai fazer 4 anos que estamos juntos... Encurtando a história,  quando engravidei do meu filho era um amor. Até meu filho nascer. Depois que ele nasceu, tudo mudou. Meu companheiro mudou muito, comecamos a brigar sem parar.

Ontem ele falou que ia embora e como eu não estou mais aguentado, falei que ele fosse, mas não foi.

Ele não sai mais comigo, não diz mais que me ama, nem me dá mais carinho... Acho que é porque meu corpo mudou, fiquei feia. Cuidei bastante do meu corpo, eram cremes e óleo direto, mas não deu resutado.

O Nicolas está com 8 meses, começaram a aparecer estrias na barriga, eu não consegui dar de mamar em um dos peitos, aí ficou um seio maior que o outro... Eu acho que é por isso...

Até me sinto mal, nem saio na rua, só saio quando é necessário... Não sei mais o que fazer, não queria deixar ele não, só queria que ele melhorasse...

Me ajudem, por favor... Vocês...

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Belinha

Bem minha história começa com uma traição daquela que dizia ser minha amiga.

Conheci Julia através do meu namorado que sempre foi amigo da familia dela. Julia tem 54 anos, tem excesso de peso, ganha bem, tem filhos, marido é medico, tem casa bonita mas é frustada, triste, sozinha e não se aceita porque é gorda.

Como meu namorado é muito amigo dela e de seu marido, sempre íamos lá na casa dela conversar, sair juntos, eu e ela sempre falávamos de tudo, principalmente da familia do meu namorado, onde Julia se queixava do preconceito que o pai do meu namorado tinha com a gordura dela, sempre com piadinhas de mal gosto, deixando ela triste.

Ai ela contava pra mim quem era a família do meu namorado. Conversávamos sobre o ciúmes que eles têm dele comigo e com ela. Julia dizia que eles não gostavam de mim e falava também horrores de todos.

Com isso ela fazia várias perguntas pra mim sobre meu relacionamento, sobre minha relação com a família do meu namorado, entre outras. Devido a tudo que ela falava deles, eu ficava com raiva e acabei começando a falar da familia do meu namorado pra ela, contei em detalhes do que acontecia na casa deles, pois confiava nela. Até porque ela sempre falou mal...

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Ariene

Me sinto só.

Pelas minhas experiências amorosas, percebi que homem está mais para trair, mentir, nos fazer escravas dos seus desejos do que nos amar e respeitar.

Intimidade de uma MULHER só nós soubemos, queremos atenção, parceria, respeito e segurança.

Dai nunca quis saber de casar, filhos sem casamento nem pensar, seria uma tragédia na minha familia. Segui, levando a vida, vez por outra eu ficava, eu selecionava um coroa para um romance que não passava de distração.

Um vazio.

Hoje, com meus 60 anos, fico chocada em ver jovens mulheres se jogando em aventuras amorosas bandidas. Que geração é essa? Mulheres que sabem das covardias dos HOMENS e, mesmo assim, dizem amar o bandido, homem de índole ruim, o cafajeste. Era de mudar, com necessidade URGENTE das mulheres resgatarem sua auto estima e acreditarem na justiça denunciando, pedindo socorro, espalhando que é vítima doméstica, não ficando calada, tendo medo. Vamos nos unir contra essa violência, quem sabe sermos VIGILANTES DE NÓS MESMAS.

Eu, pelo meu lado, sonho com amor, um HOMEM do bem, um homem capaz de me respeitar em todos sentidos. Jamais quero me deixar enganar por AMOR BANDIDO.

Sou uma mulher que teve uma...

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Ser Formiguinha ou Elefante?

Eu tinha apenas treze anos quando fui estupidamente arrancada da minha terra natal (Aporá - Bahia) sem ao menos ter opção de escolha. Enquanto meu pai apertava o seu velho chapéu sobre o peito tentando suportar a dor de perder nove filhos, eu chorava baixinho para suportar tamanha crueldade.

Na medida em que o caminhão (Pau de Arara) partia, eu via meu pai se distanciando e a minha dor, dúvida e incerteza iam aumentando... Assim, chegamos em São Paulo, depois de vários dias na estrada e nos escondendo embaixo de uma lona como se fôssemos carga.

São Paulo, ah, São Paulo... Lugar grande e assustador. Tudo me dava medo. Como?? Que absurdo alguém ter que comprar o seu próprio alimento. Lá na roça, a gente plantava, colhia e criava animais para o nosso próprio sustento e aqui, não. Que horror!

Morando num ambiente pequeno e totalmente desconfortável, só me lembrava da casa lá do sítio e então chorava. Chorava de saudades do meu pai, dos meus amigos, da minha casa e principalmente, sentia saudades de mim, da minha vida.

Foi então que a fome veio juntar-se ao meu sofrimento. Fome, medo, dor... Era tudo o que eu tinha naquele momento. Entre pequenos furtos e ajudas, sofrimentos e revolta, cheguei aos...

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