Acho que estou ficando louca e/ou paranoica!

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girlie
No PF desde: 13/01/2011

É verdade. Muito dificilmente alguém muda o seu jeito de ser se não passar por uma experiência traumática.


Esta é uma nova experiência traumática na minha vida. Quem sabe eu mude?


Realmente o trabalho médico tem tudo a ver com ética. Acho que é nisso que um bom médico tem que pensar no instante em que recebe o seu paciente até o momento em que se comunica com ele além do consultório. É dever do médico ser totalmente disponível no limite de sua competência. Eu discordo totalmente do meu marido porque, no ponto de vista dele, também faz parte da prestação de um bom serviço acolher essas pessoas diuturnamente, sem limites.


E aí, quem está certo? Eu ou ele? Não há resposta!


Mesmo estando ciente de que não devo nem posso interferir no que ele faz com seus pacientes (homens e mulheres), me sinto no direito de espernear quando esse relacionamento me atrapalha em casa. Quando essas pessoas dão sinais claros de psicose. Quando me sinto ameaçada por tabela, ao não saber do que seriam elas capazes por se sentirem rejeitadas. Por não conseguir fazer meu marido entender meu ponto de vista e, em nome do MEU sofrimento, pelo menos reavaliar a sua forma de atender.


Eu não faço, no meu trabalho, NADA que possa de alguma maneira perturbar ou transtornar o meu marido. Lembro que uma única vez desde que a nossa filha nasceu eu precisei trabalhar com todo o meu grupo noite adentro e fui embora pra casa à meia-noite, enquanto todos os outros ficaram até as 6 da manhã terminando um prazo muito importante. Isso deixou meu marido fulo de raiva. Ele achou um absurdo uma mãe, com uma filha pequena, estar na rua até altas horas. Achou suspeitíssima a história do serão e aquilo me deixou muito enfurecida. Como assim, com ele tudo pode e isso é normal, mas comigo não?


É disso que estou falando, gente. Não fico feliz com a patrulha, sei que é nocivo, discordo, Jean, que esteja empurrando e incentivando meu marido a fazer qualquer m&erda só porque eu aporrinho com esse assunto, mas... todos concordamos que isso tudo é loucura (minha e dessas vadias).


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Gulherme
No PF desde: 13/05/2010

Girlie, não gaste muito fosfato ou os dedinhos no teclado;


Se em um Universo de não sei quantos pacientes ele já atendeu na vida (tiger man), apenas três surtadas/psicóticas estão atrapalhando a vida familiar de vocês dois neste momento - vamos esquecer o outro causo né? - manda o Tigrão dispensar essas muléres o quanto antes!


O problema real são essas malucas, com elas foram do campinho de vocês, tu pode enfim pensar na tua terapia, nos teus medos, nas tuas faltas.


Antes livrem-se dos problemas reais, depois tu investe mais em ti. Coisa que não poderá fazer enquanto persistir a ameaça do trio ternura....


(E se o marido insistir em receber os chequinhos dessas doidivanas, dê o cartão vermelho a ele!)


KARLA2014
No PF desde: 12/07/2014

Girlie... essa mania de ficar investigando e policiando a vida do seu marido, e-mails, etc... sinceramente é uma doença. Eu tinha essa mania, acredite! E temos por alguns motivos que eles nos dão, quase sempre. Isso é uma doença, é paranóia total e só faz mal a nós mesmas. Não sou nenhum exemplo para te dar conselhos, mas se eu puder te dar 1 apenas é: evite olhar os emails do seu marido!!! Você vai ver que com o tempo não vai mais precisar disso... Eu consultei um psiquiatra e tomei remedios durante 3 meses, parei pq me dava sono, mas eles me ajudaram muito nesse sentido. Essa mania de fuçar é sempre maior que a nossa consciencia... é uma atitude incontrolavel e nos fere sempre... alias... QUEM PROCURA ACHA! Espero que encontre uma maneira de se sentir melhor diante dos fatos.