Obrigada, queridos meus, pelos palpites.

Só queria dar um desfecho pra história contando-lhes o capítulo final. Totalmente por acaso (porque se fosse intencional eu não teria problema algum de contar a vocês, como sempre fiz e admiti minhas investigações paralelas) soube que essa criatura, a das citações, conseguiu consultar ontem de novo. Fiquei louca da vida com isso: meu marido tinha me dito que havia sido bem claro com ela, que essas sessões de terapia tinham que acabar, que antes que ele pudesse terminar de se explicar ela se levantou e foi embora e ficou por isso mesmo. Então, como é que podia na semana seguinte estar ela lá, de novo, dando um carteiraço com o dinheiro pra pagar uma nova consulta particular numa outra clínica em que um dia, lááááá no passado, ele a atendeu? Será que, p0rra, não tinha entendido nada?

Isso e a chuvarada de e-mails que ele não sabe que tenho lido, com essas m&rdas de citações de livros, xingamentos e etc?

PQP, será que só eu vejo o quanto isso é ressentimento por estar se sentindo rejeitada e um desejo incontrolável de dar a última palavra (isto é, não é o médico quem decide encerrar o contato, se ela quiser isso vai durar pelo tempo em que interessar, pois ela tem dinheiro pra pagar)?

Fui tirar as caras com ele. Afinal, que p0rra é essa? Esse assunto faz com que ele perca a paciência, revire os olhos, fique pooto também, o que considero uma tremenda filhadaputice. Ele sabe que eu não aceito mais essa palhaçada, então quando a palhaçada se repete que me aguente. Em resumo, ele disse que ela pagou a consulta pra... se desculpar por ter saído da última daquele jeito. Disse ainda coisas que não tinha me falado da primeira vez, como, por exemplo, que ela se revoltou durante o discurso dele de fim, começou a agredi-lo, a xingá-lo já naquele momento (e não só por e-mail, como li depois) e saiu antes que ele terminasse porque não admitira ser "expulsa" por ele, ela mesmo se retiraria. Aí, ontem, ela voltou a persegui-lo com essa pataquada de pedido de desculpas. E conseguiu, mais uma vez, dar a última palavra.

E aí? Vocês continuam achando que é delírio meu? Que estou imaginando coisas?

Vica, o problema é que o povo não nos considera assim os melhores modelos de equilíbrio e agir sóbrio...

Eu te entendo, tu me entendes, mas será que somos os melhores parâmetros? Olha as loucuras que a gente já fez na vida... Sinto, no meu caso, que continuo loqueando... Porque as pessoas sensatas que eu conheço jamais fariam o que eu faço e considerariam isso um tremendo papelão. Só que eu não consigo evitar! Não posso deixar de me sentir uma idiota sabendo que uma vadia qualquer tem mais ingerência sobre a vida dele do que eu, só porque está pagando!

É uma doente mental e acho ele um tremendo dum filhodaputa por deixar o barco correr solto, fazer de conta que não é assim tão grave, que é tudo coisa da minha cabeça.