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Acho que estou ficando louca e/ou paranoica!
nossa, mas esse teu marido lida com cada loca!
amor , tudo se resolve com calma , com dialogo , pelo que li você enfrenta uma barra pesada mesmo , ce tá com ciúmes e normal , agora terapia talvez iria ajudar você a lidar com tudo isso que não e coisa pouca nem fácil , não me pareceu que ele te desse motivos pra duvidar quanto a fidelidade dele portanto amor , tente se acalmar e faze-lo sentir smpre que tu e o porto seguro dele e EQUILIBRADA ;*
Bom, se elas jogam pesado como vc falou, a primeira coisa que ele deve fazer, pelo bem de todos, é nunca ficar sozinho com pacientes durante exame físico. Ele deve contar com a presença de uma auxiliar do sexo feminino. Dessa forma, as pacientes não vão se passar com ele e ele fica protegido contra possíveis denúncias infundadas de assédio ( o que não me parece nada difícil de acontecer vindo dessas pacientes doidas).
Fora isso, eu não sei o que te dizer. Acho que ciúme de paciente é over, como já disse. Médicos se envolverem com colegas, enfermeiras, etc acontece todo dia. Mas pacientes? Confesso que é bem raro, eu mesma nunca soube de algo assim e trabalho na área. Tenho 10 anos de formada e nunca soube de casos entre médicos e pacientes.
Se ele é bom medico, consegue ajudar as pessoas além de sua especialidade e sente-se bem com isso, não vejo nada errado. Se ele é ético ( o que parece ser, pelo que vc lê nas mensagens), continua não havendo nada errado. A não ser o fato do seu ciúme e da sua insegurança, que podem estar alimentando tudo isso.
Acho que vc traz seqüelas daquela traição que contou haver sofrido... Ficou com marcas, desconfianças... Talvez o caminho seja ver isso melhor! O que não vale é viver nesse sofrimento, mulher!
Concordo com a Nanda (:
Girlei,
Se o paciente em questão fosse um homem você se incomodaria tanto?
Olá Girlei,
Posso falar com “propriedade” de quem viveu os dois lados.
Durante aproximadamente dois anos e meio (ininterruptos) consultava a cada 10 dias (primeiro ano) e depois a cada 20 dias com uma psicóloga. Não me apaixonei por ela, mas, durante muito tempo me senti dependente das suas palavras. Era algo tão bom que em cada consulta me sentia renovada, parecia que todos os problemas e principalmente os medos ficavam dentro daquela sala, em pouco tempo era como se fossemos amigas de infância, ela conhecia minha família (pelos meus relatos), quando queria perguntar algo falava pelo nome dos familiares, os namorados então, nossa, sabia todas as características. E me conhecia melhor que eu mesma. Era como se fosse uma droga, essa era minha sensação, mas era tão bom! Faz 4 anos que parei a terapia, continuamos amigas, nos encontramos algumas vezes em ocasiões profissionais. Alguns pacientes em comum nos aproximaram e mantemos contato constantemente em função disso, ela é uma excelente profissional, sei que pensa o mesmo a meu respeito porque durante alguns anos confiou a filha a mim em longas sessões de fisioterapia.
O outro lado é que namorei (meu último namoro) por quase dois anos um cara que também é ligado à área da saúde, o detalhe é que ele atende a terceira idade. Se você pensa em vovozinhas doentes e cheias de dores esta muito enganada, até conheci algumas nessa situação, mas as poucas fora dessa linha eram umas coroas taradas, atacando sem dó nem piedade. E outra, não estou falando em uma senhorinha caída, pensa numa coroa gostosona estilo Ângela Vieira, Eliane Giardini, Sharon Stone, essa em questão era a cara da Brigitte Bardot, toda trabalhada no silicone e botox, lindíssima, classuda, inteligente e tarada! Eu fazia que não via as investidas dela (tínhamos o desprazer de encontra-la frequentemente em eventos), do alto dos “meus” 1,54 de altura erguia a cabeça e seguia em frente, mas por dentro fervia de raiva. No dia do aniversário do meu namorado estávamos dormindo e chegou uma cesta gigantesca na casa dele com vinho, champagne, coisinhas gostosas e tals, e um cartão “Para um homem maravilhoso, tudo de melhor!” Ai eu virei o demônio (o capeta tomou conta porque aquela não era eu), quebrei tudo, taças, garrafas, sapateei em cima da comida, briguei, gritei (algo semelhante o que você fez), xinguei de profissional de m*, comedor de coroa e por ai afora. Ele foi pro banho, e adivinha, peguei o celular dele e liguei pra fulana (é, ele tinha o fone dela na agenda). Fui phyna e ryca ao extremo, agradeci o vinho, mas disse que preferia a safra anterior (nem conheço), mandei beijinho e desliguei. Depois me odiei por isso, na hora fez bem. Então fomos para a pior parte: conversar. Ele disse que isso é muito comum, que são mulheres carentes, hormônios altos/baixos, idade e tals, disse que se eu o conhecesse saberia que ele jamais se envolveria (e o pior que eu sabia mesmo), que ele também tem que se controlar quando é o contrário, coisa e tal. No fundo sei que ele estava certo, que no nosso relacionamento não havia espaço pra essas desconfianças (mas como disse a culpa foi do demônio que tomou conta de mim). Mas claro, ele teve de dispensar a figura, encaminhou ela a um colega solteiro.
No fim das contas aprendi que é melhor a gente não ter conhecimento “tão a fundo” da vida profissional do parceiro, pois eu mesma tive de me justificar algumas vezes por determinadas situações em que não tinha culpa. Um das coisas que se falava muito na faculdade e que só vivenciamos na prática é a questão do apego, é preciso entender a relação profissional/paciente conforme o código de ética. As pessoas quando estão fragilizadas costumam entender tudo errado, sabe aquela piadinha “tô tão carente que se o juiz disser que fiz falta, abraço ele”, bem isso. Você é uma mulher muito inteligente, conhece seu homem e sabe que pode estar exagerando, mas a gente é assim né?
Tem mais de um problema aí.
O primeiro problema é a dedicação dele à profissão, a qual vc considera excessiva e julga estar interferindo na vida familiar. Bom, isso acontece de fato, dependendo da especialidade fica pior. O negócio é conversar com ele sobre isso. Mas já te adianto que é super difícil. Nunca vi medico homem diminuir carga de trabalho por conta da família... Eles trabalham alucinadamente, isso é fato. Meu marido é medico, sei do que falo. Muitos dos meus amigos também o são. É assim, é normal. Ele não é o único que trabalha muito, acredite. Ele faz parte da maioria. Mas, de qualquer forma, converse com ele sobre isso!
O outro problema é a questão das pacientes chatas e grudentas. No fundo, vc acha que ele dá trela para elas, que gosta de ser tão necessário na vida delas. Bom, Girlie, isso eu nunca poderia afirmar... Sei lá, não parece, mas se vc acha... Tudo é possível. Lendo seu post parece mais coisa da sua cabeça, mas não é possível ter certeza absoluta. Não ajudei muito, não é? Bom, eu acho que é mais coisa da sua cabeça, minha opininhãum!
Tenha uma nova conversa com ele, explique a que ponto vc esta chegando com esse problema e fale que voce precisa que ele te apoie na solucao disso tudo, caso contrario, vera o fim do relacionamento de voces por causa dessas questoes.
Em ultimo caso, pode consultar o codigo de etica profissional dele, se informar a respeito no conselho e consulta-los pessoalmente. Diga que se trata de um assunto delicado, tenho certeza que alguem la vai te ouvir e te ajudar mais efetivamente.
PS.: resposta em 2 capitulos pq o mini tablet nao quer ampliar a tela. Sorry!