Acho que estou ficando louca e/ou paranoica!

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girlie
No PF desde: 13/01/2011

Demais, Maurinho. Quando começaram esses surtos, fui atrás de material sobre T e CT. Nada do que eu li me confortou. Tudo me deixou em dúvida. Não sei até que ponto a especialidade do meu marido cria situações como esta, mas isso tem se repetido há anos. Agora, com mais intensidade. Se ele fosse gineco ou pediatra, até entenderia mais... Mas não, nada justifica, em tese, tanta dependência, tanta urgência, tanto desespero dessas pacientes!


Vou marcar uma consulta com um psicólogo. É muito possível que grande parte do sofrimento venha da leitura que faço disso tudo. Talvez, se eu enxergar com a lente adequada, não me consuma mais.


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apenas Natty
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No PF desde: 29/05/2014

Nossa li toda a sua historia e com certeza tem sim muitos motivos para te deixar com raiva ,para mim há sempre um limite seja qual for a posição de cada pessoa , usando um clichê de que há limites para tudo nessa vida ,evidente que há abusos por conta dessas mulheres , já não se contentam com a consultas e tudo mais , querer a atenção do seu marido fora do consultório não seria abuso demais ? Seu marido parece ser uma pessoa bem compreensiva , e pelo que você escreveu não parece ter envolvimento com elas , já que você disse que lê os e-mails dele , e não viu nada demais por parte dele não é? Acho que tem que vir da parte dele , dá um limite para cada uma , saber diferenciar o profissional do pessoal , conversar e impor o que você acha certo ou errado já seria um grande passo .Eu no seu lugar não saberia me controlar tanto quanto você .

Boa sorte .


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girlie
No PF desde: 13/01/2011

Natty, mas eu não me controlo. Que fique claro, eu brigo, grito, xingo, me acabo de berrar, fico exaurida e chego cada vez mais à conclusão de que não posso controlar nada disso. O que se passa num consultório é sigiloso; porém, se chega a extravasar e a se tornar publico por conta do assédio fora de consultório, fico imaginando o que mais acontece que eu nem sei, todos os dias? Isso é um pesadelo, gente. Nelson Rodrigues chafurdaria nessa história.


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Rush
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No PF desde: 17/02/2014

O Mauro sintetizou bem... O terreno é não é próprio para muitas opiniões, diante aos fatos narrados.


Mas calma, paciência e equilíbrio sempre ajudam nos momentos difíceis.


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girlie
No PF desde: 13/01/2011

Bá, Rush, então tô perdida: não tenho calma, não sou paciente e nunca fui muito equilibrada. Agora, então, parece um teste aos meus piores defeitos. Já sei que vou rodar nessa prova.


Só se eu nascesse de novo pra não me incomodar com tudo isso. Tenho medo de ser pacata demais e levar outra lambada bem dada nos cornos.


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Nandablue
No PF desde: 17/04/2010

Estava aqui pensando... Ainda bem que seu marido não é ginecologista, caso contrário vc já estaria louca há muito tempo!


Girlie, sinceramente não sei a especialidade do seu marido. Se ele não é psiquiatra, realmente não deve ficar fazendo "terapia" com os pacientes. Entendo que há pacientes que se apegam aos seus médicos e criam uma certa dependência psicológica. Ele não está errado em dar suporte a essas pessoas, mas certamente o mais adequado seria encaminhar para um colega psiquiatra, que possui mais ferramentas para lidar com esses casos. Mas isso é uma conduta dele, conduta profissional, vc não pode interferir.


Se vc lê todos os e-mails e nunca encontrou nada comprometedor por parte dele, deveria ficar tranquila! Ciúme das pacientes eu acho um pouco over, sabe? Acredito que isso seja mais por insegurança sua do que por qualquer outra coisa.


Pelo seu relato, essas mulheres parecem bem desequilibradas. Vc acredita que o seu marido poderia se interessar por mulheres assim? Responda sinceramente.


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girlie
No PF desde: 13/01/2011

Não, não acredito.


Mas o que me parece, DE VERDADE (e não diminui em nada a minha raiva) é que ele fica com o ego mega massageado. Que até certo ponto gosta de ser idolatrado. Se não gostasse, na primeira já cortava. Não é pelo dinheiro, disso tenho certeza. É por algo a mais que não sei definir. É vaidade, é gostar de saber que pode mudar a vida de alguém com os remédios certos e com paciência. Nunca passei por isso, nunca tive uma legião de fãs, então nem posso imaginar o que seja ter vários homens correndo desesperados atrás de mim, mandando presentes, citações de livro, mensagens implorando pra eu não os abandonar, mas acho eu que ficaria apavorada, horrorizada, amedrontada.


Eu acho um desrespeito, um desaforo. Eu e minha filha mal vemos o meu marido. Além de todo o tempo em que ele passa fora, ainda temos que aturar essa invasão?


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alice55/RJ
No PF desde: 01/06/2009

Oi, girlie!

Veja so: na minha opiniao, o que adianta seu marido curar os pacientes e te adoecer? Voce esta sofrendo, se consumindo, nao ignore isso, para o seu proprio bem. Atitude tem que ser tomada por voce, sim senhora. Se ele resolve arcar com o onus de pacientes assim, deve ter algum ganho emocional com isso, nem que seja considerar-se um excelente profissional. Ok. Mas submeter voce indiretamente a isso, nao. E vc esta profundamente perturbada com a situacao.

Nenhum profissional e obrigado a levar ou continuar um tratamento, se sentir prejudicado com isso. Ele tem opcoes, ele tem o Conselho Federal, tem o Conselho Regional, que tem uma comissao de etica... entao, se resolver cortar tais procedimentos, nao sera o primeiro nem o ultimo e,

procurando com atecedencia o Conselho, pode ter bons argumentos no caso de um eventual processo por parte das mocas aqui citadas por voce.T


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girlie
No PF desde: 13/01/2011

É, tem essa também, né, Alice. O que menos custa é uma acusação de assédio.


Se isso um dia acontecer, não sei se acredito nele. Por mais que nunca tenha visto mais nada há quase 4 anos, não me conformo com essa situação, não aceito nem entendo essa dependência doentia e acho que se uma delas, no auge da rejeição e revolta, o denunciasse, eu entenderia isso como a prova que faltava de que eu estava certa desde o começo, de que ele não me deu ouvidos, de que realmente havia emoção por detrás daquelas mensagens e e-mais, que elas realmente pretendiam algo a mais e o resultado desse prolongamento de encontros e atenção estaria ali, numa cartinha do Conselho.


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girlie
No PF desde: 13/01/2011

É, tem essa também, né, Alice. O que menos custa é uma acusação de assédio.


Se isso um dia acontecer, não sei se acredito nele. Por mais que nunca tenha visto mais nada há quase 4 anos, não me conformo com essa situação, não aceito nem entendo essa dependência doentia e acho que se uma delas, no auge da rejeição e revolta, o denunciasse, eu entenderia isso como a prova que faltava de que eu estava certa desde o começo, de que ele não me deu ouvidos, de que realmente havia emoção por detrás daquelas mensagens e e-mais, que elas realmente pretendiam algo a mais e o resultado desse prolongamento de encontros e atenção estaria ali, numa cartinha do Conselho.