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Acho que estou ficando louca e/ou paranoica!
Girlie
Eu insisto que você está adentrando numa área que não é da sua competência. A vida profissional de seu marido é ele quem deve cuidar, dedicando-se para ser bom médico e seguindo adequadamente o Código de Ética de sua profissão.
Se você se estressa com a agenda dele, ele que contrate uma secretária. Ele deve guardar sigilo sobre o que se passa no consultório e as mensagens profissionais que recebe, isso por uma questão de princípios éticos bem estabelecidos. Você não deve ficar sabendo sob o risco de ele estar infringindo-os, inclusive causando problemas a ele, se isso vier a público.
O que lhe diz respeito é o tempo que ele dedica a você, a filha de vocês e as atividades comuns. Nesse sentido, se ele não está cumprindo a sua parte, deve ser cobrado. Afinal de contas, um casamento para manter-se exige dedicação de ambos. E quando existem filhos, ambos são responsáveis pela formação, cuidado e dedicação que os mesmos necessitam.
Na minha opinião, você está focando o problema no lugar errado. Você tem que cuidar da sua vida profissional, de sua saúde mental e negociar com seu marido o tempo (e a qualidade do mesmo!) que ele dedica a você e a família.
Acredito que uma terapia poderá ser muito útil!
E aí? Vocês continuam achando que é delírio meu? Que estou imaginando coisas?
Tá claro que ele tá gostando dessa galinhagem das pacientes loucas. Isso analisado em conjunto com o passado dele mostra que essas galinhagens (que deveriam ser mais típicas em adolescentes e não em pessoas casadas) lhe dão prazer, alimentam o ego do dr. tigrão.
Não adianta, aquele ditado popular aqui do RS é totalmente verdadeiro: cachorro comedor de ovelha, só matando.
Só se tiver sangue de barata para não ficar com raiva em uma situação dessas...Independente dele ser um profissional, ta dando muita trela para as pacientes, que são malucas até a página 3, porque depois já são safadas!!! Pronto falei...
Girlie,
A mulher é neurótica. E já existe aí uma transferência, que ao meu ver já inviabiliza a continuidade de sse tratamento de forma satisfatória. Se existe na tua cidade outro profissional que possa conduzir o caso me parece a hora dela ser referenciada., como pelo seu relato ele vem tentando fazer. Não vou entrar no mérito dele estar conduzindo certo ou errado, pois não me cabe, o simples fato de criar atrito entre vocês já é motivo para referenciá-la.
O que acho pontual é que todo esse desenrolar clínico-ético deveria se desenvolver única e exclusivamente no âmbito da clínica-consultório dele. Isso nunca deveria ter adentrado as portas do teu Lar, porque essa discussão não cabe aí. E quem o fez entrar é também responsável por isso.
Acho bastante perigoso isso ocorrer, como acho perigoso a tentativa de gerir a conduta dele, neste ou qualquer outro caso.
Porém, o assunto já está aí. Resolvê-lo é necessário e deve ser feito.
Me preocupa,Girlie, é que com esse monitoramento constante do que acontece no ambiente profissional dele, você constate que outras loucas poderão surgir e tirar a tua paz assim como esta. E sua paz não deve estar tão a mercê das tempestades alheias.
Estamos falando de pacientes, e elas não devem ser vistas como nada além disso. Não podem te deixar vulnerável ou fazer você sentir sua paz ameaçada, entende?!
Em alguns momentos me parece que estamos lidando com a ponta do icerberg e, a insatisfação é grande também com a quantidade e qualidade do tempo dedicados à família, e totalmente justo você reividicar e até bater o pé por isso.
Sucesso na empreita.
Girlie,
na boa,
deixa de 'patrulhar' as atividades do teu marido...
Pelo que já viu são exclusivamente PROFISSIONAIS, do médico.
Por um instante se coloque no lugar dele:
Um profissional, com um trabalho em andamento que tu percebendo ou não, ele faz MUITO bem.
Como um 'efeito colateral' da extrema competência dele, vira 'objeto do desejo' dessa quadrilha (mais de 3 já é quadrilha) de "loucas & carentes", que estão com falta de...homem (pra não dizer outra coisa).
Do meu ponto de vista percebo que o cidadão teu marido não tem culpa NENHUMA (desta vez não...) e devia ser no mínimo 'reconhecido' pela esposa, pelo infinito profissionalismo e ‘condecorado’ com medalha de HONRA.
Pelo que se pode apurar até aqui, não cedeu as tentações que, cá entre nós, poderiam ser grandes no caso dessa madame-enxuta cheia da grana e do poder, não é mesmo??
No caso das clientes pagarem CONSULTA PARTICULAR, o que ele pode alegar pra não atendê-las ?? Fora que ainda daria brecha pra revidarem com alegações de ‘discriminação’, ‘omissão’, ‘negligência’, só pra ferrar com ele...(mulher rejeitada é phóda)
A outra coisa que incomoda é o cidadão médico ter que submeter a "aprovação" da esposa uma lista de quem ele pode ou não continuar atendendo e PIOR, ser punido como marido por coisas que as pacientes do médico fazem/enviam.
Sei lá, acho que essa sessão de patrulhamento das atividades do "médico" ainda vai arruinar o teu "marido", teu casamento e a você por tabela.
Até entenderia se ele fosse profissional de outra área, Direito por exemplo, poderia fazer algum sentido sugerir que não atendesse (na verdade você e-xi-ge!) certo tipo de "clientes" mas sendo ele médico, não tem muito pra onde correr...
Ainda, do meu ponto de vista, acho que a tua testa não corre grandes riscos de ser ‘florida’ e discordo que o affair-virtual anterior a tenha ‘sementado’ – (se passou do virtual, me desculpe, pois perdi essa parte).
Percebe-se que estás atormentada, quase todos já passamos por isso, então te envio uma parábola que recebi na primeira vez que pisei num centro- espírita, mil vezes mais atormentado do que tu:
“ Uma noite, um velho índio falou ao seu neto sobre o combate que acontece dentro das pessoas.
Ele disse:
- Há uma batalha entre dois lobos que vivem dentro de todos nós.
Um é Mau! É a raiva, inveja, ciúme, tristeza, desgosto, cobiça, arrogância, pena de si mesmo, culpa,ressentimento, inferioridade, orgulho falso, superioridade e ego.
O outro é Bom! É a alegria, fraternidade, paz, esperança, serenidade, humildade, bondade, benevolência, empatia, generosidade, verdade, compaixão e fé.
O neto pensou nessa luta, e perguntou ao avô:
- Qual lobo vence?
O velho índio respondeu:
-"Aquele que você mais alimenta!"
Boa Sorte
É horrível quando as pessoas te tratam como maluca. Como se estivesse imaginando coisas. Como se tudo isso fosse a coisa mais normal do mundo, a mais banal e corriqueira, quando na verdade, gente, não é.
Isso me lembra o filme O Bebê de Rosemary. A mulher falando que havia alguma coisa muito errada com os vizinhos e o marido tirando ela pra bobinha, desmerecendo as dúvidas e os medos dela. No fim, ele também era da seita.
É uma falta de respeito absurda minimizar o que eu digo, fazer pouco da minha queixa e, o que é pior, tratá-la como se fosse delírio. Tenho completa certeza de não ser imaginação nem fantasia. É real. Não estou vendo coisas e acho que pode ser ainda pior o cenário, porque só sei de flashes. Se essas pequenas informações já são tão horrorosas assim, a meu ver, o que dirá se eu soubesse de tudo? Se eu já me perturbo por acompanhar essa perseguição assim, em doses homeopáticas, o que seria de mim se estivesse completamente informada?