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Acho que estou ficando louca e/ou paranoica!
seg, 14/07/2014 - 16:23
#2
Quote:
Mas acho que chegou a hora de encarar um divã pra me ajudar a reunir recursos pra elaborar isso.
Esta certíssima!
seg, 14/07/2014 - 16:25
#3
Girlie do céu!
Somos parecidíssimas, ciumentas e impulsivas.
Saber controlar isso tudo é que é a questão, muitas foristas já te mostraram como agir, acontece que na teoria tudo é tão fácil não é mesmo?
Você precisa sim fazer terapia, aprender a lidar com o teu ciúme, com a vontade de fuçar nas coisas do teu marido, aliviar toda essa tensão, direcionar a sua vida para o que realmente importa.
Deve ser muito chato para o teu marido estar casado com alguém que controla tanto a vida dele. Você precisa de tranquilidade, de paz, ninguém merece viver à mercê da vida do outro, não é saudável pra ninguém a forma como você está agindo.
seg, 14/07/2014 - 16:32
#4
Eu sei, querida. Também me sinto doente. Isso certamente não é saudável.
Eu nunca fui controladora com meu marido ATÉ, né, o episódio da vingança da traída - que, aliás, teve desdobramentos no ano passado, quando aquela poota voltou a procurar meu marido. Dessa vez eu mandei um e-mail pro marido DELA, contando o que a vadia andava fazendo. Aí, milagrosamente, ela nunca mais deu as caras, que coisa!?
Desde lá eu vivo em paranoia mesmo. Saber dessa mania de investigação é que me faz duvidar se as minhas razões agora são legítimas. Se tenho motivo pra me revoltar. Já não confio mais na minha própria avaliação...
seg, 14/07/2014 - 16:48
#5
Querida... Lamento muito pelo seu sofrimento... Não deve ser nada fácil!
Imagino que ruim deve ser quando vejo vc praguejando contra o sucesso profissional do seu marido... Girlie, eu fico toda orgulhosa quando meu marido é reconhecido profissionalmente. Fico boba mesmo. Adoro que ele seja bem sucedido.
Seu marido é visto como uma grife na sua área e isso te incomoda... Guria, tá mals... Assim não dá!
Olha só, ele te traiu com uma paciente? Garanto que não! Um paciente é alguém em situação de vulnerabilidade, fragilidade, de quem o medico assume um papel de cuidador, responsável. Daí a mexer com a libido e o tesão tem uma distâââância enorme. Acredite em mim. Se há risco de uma nova traição, eu duvido muito que ele sujaria sua reputação profissional por conta disso! Não mesmo! Ele investe muito tempo na profissão para colocar tudo a perder por um rabo de saia... Pode saber.
O cara tem uma paciência admirável... É atencioso, preocupado. Por isso as pessoas abusam. Abusados e abusadas têm aos montes por aí. Se ele tá de boa, melhor. Caso contrário, provavelmente ele não seria tão bom profissional como parece!
Vai fazer a terapia, dá tempo ao tempo. Ele te traiu, mas quis continuar com vc. Por que será? Ele gosta de vc! Garanto que não iria faltar mulher para ele, não é mesmo? Então por que ele continua com vc? Se não for por amor? Acho que é isso que vc precisa enxergar!
seg, 14/07/2014 - 16:49
#6
O meu ciúme também não nasceu do nada, era tão bom quando eu vivia alheia de tudo ao meu redor.
O problema é que eles ferram tudo (não acompanhei o episódio da vingança da traída) rsrsrs, aí depois a gente é quem tem que ficar procurando terapia, se controlando, se policiando etc.
Sei bem como é viver em paranoia, não confiar em mais nada, é meio insano, mas precisamos mudar, pela nossa saúde mental rsrsrs.
seg, 14/07/2014 - 17:31
#7
Não gosto de dar receitas de bolo no PF porque a vida é complexa e os problemas aqui relatados também, querer simplificar é um grande erro. Vou abrir exceção, aí vai uma receitinha fácil, nem leva fermento:
Problema clínico seu marido resolve.
Problema psicológico ele encaminha.
O resto é desejo mal resolvido, que pode dar m. e das grandes, tanto do ponto de vista da relação entre vocês, quando do ponto de vista ético.
Não volto mais ao assunto. Fui até onde dava.
seg, 14/07/2014 - 17:36
#8
Hihihi... Obrigada pelo esforço, querido.
Vejo que meu palpite não estava tão errado assim. Me sinto melhor por saber que outros entendem e, quem sabe, apoiam a minha opinião de que cada um no seu quadrado.
seg, 14/07/2014 - 18:18
#9
Nossa, girlie, q tortura!
Confesso q não entendi muito bem as suas razões, mas o q importa é q vc sente e também só vivendo pra saber.
O q tenho a dizer é q tente não ficar lendo e-mails, SMS e afins, senão vc vai adoecer (se já não estiver doente). Tente, estabeleça um prazo pra não fazer isso e veja como se sente ao final.
E... procure um terapeuta urgente! Na minha modesta opinião, é muito difícil sair dessa vibe sozinha.
seg, 14/07/2014 - 18:41
#10
Cheguei a uma solução para o teu caso, Jirli
:)
É só no que tenho pensado, miguxo.
Eu tenho toda a humildade de admitir - aliás, sempre o fiz - que tenho inúmeros problemas, vários mesmo, não sou um domingo no parque, não sou fácil, não me dobro, nem apanhando consigo mudar, MAAAAAAS é certo que toda essa paranoia também tem data de nascimento e faz aniversario.
Quando eu resolvi continuar casada, nunca foi com o perdão em mente. Nunca consegui perdoar e acho que nem vou. O que eu decidi fazer é ir levando. Pagando pra ver. Vivendo cada dia por vez. Tentando superar. Perdoar, não consigo.
Perdoar é conseguir viver com uma coisa apesar dela. Eu não só não consigo como administro toda a minha vida em função disso. Virei essa pessoinha que pateticamente vive em busca de pistas, vestígios, evidências, e quando encontro (quem procura, sempre acha) fico louca.
Não me culpo por isso. Na verdade, eu me aceito e perdoo as minhas fraquezas porque não posso me divorciar de mim. Eu reconheço meus excessos, admito a indignidade do que faço mas simplesmente não posso deixar que saber. Se o que eu sei está me matando, imagina se eu pudesse saber de tudo?
Entendo que ele optou por essa vida e assim será por todo o sempre. Entendo a escolha profissional. Não entendo é como isso possa justificar abusos e invasões.
Que fique claro: eu não acho que corro o risco de ele me trocar por uma mulher MAIS DOIDA, MAIS MALUCA do que eu. Não tenho medo disso. Eu só não suporto mais que essa procura seja diária, ou melhor, dia e noite, sempre todos os dias. Não admito mais telefonemas e mensagens furadas de madrugada, mesmo que ele não responda, porque a experiência mostra que ignorar, às vezes, é pior e incentiva as apaixonadas a continuar tentando.
Mas acho que chegou a hora de encarar um divã pra me ajudar a reunir recursos pra elaborar isso. Digerir isso. Deixar de sofrer por isso. Não enlouquecer a cada vez que leio um e-mail ou mensagem dizendo que está muito mal porque o dr. não perguntou como vai o cachorro (é sério isso) da fulana. Não querer matar uma que assina os e-mails com o seu apelido e exige que ele só a chame assim. Não querer encher de tapa outra que me liga enchendo o saco pra eu arrumar uma consulta pra ela de última hora e, quando eu consigo, dizer que naquele horário não pode, porque é quando toma café na cama. E eu com isso? Pra que isso?
Volto a dizer: se a mim chegam essas coisas, como não será o dia-a-dia? E todas essas fotos que mandam e ele apaga antes de eu ver, os e-mails diabéticos, os choros e os ataques? Que é isso, como assim?
Júpiter, tu diz que não aguentaria viver com alguém que namorou virtualmente outra pessoa enquanto casada contigo. Eu te digo que não sei se é mais intragável viver com uma pessoa disputada a tapa, tratada como se fosse celebridade, se tornar invisível pra que ela possa trabalhar, aceitar a "doença' sem pensar que é esperteza ou malandragem. Isso é tão ruim quanto ser traído.