Oi!

Tive que criar um perfil porque esqueci minha senha. Não vem ao caso falar quem eu sou, mas talvez me reconheçam e não vou afirmar nem negar, eu muito antiga frequentadora daqui que estava afastada. Hoje decidi dar uma voltinha por aqui...

Tenho uma forma muito prática de ver as coisas, eu acho, até prática demais. Isso na cabeça, não na área sentimental, claro. E eu acho que o mundo dança suas músicas e é isso, não adianta espernearmos. Muita coisa mudou com protestos e revoluções, mas uma coisa acho que nunca mudará: o ser humano. E o ser humano ama sexo (ou amor), poder e dinheiro. É nossa natureza. O mundo privilegia quem tem poder e dinheiro, sendo estes também subterfúgios para obter sexo ou amor ou mais poder.

Eu não sou dessas que se revoltam. Tem muita coisa errada no mundo, não somos tão pós-modernos como se prega, os gays continuam apanhando, casamentos por interesse, mulheres dependentes, a plebe humilhada pela minoria rica etc. E acho que é assim: o homem ainda é o antigo provedor da mulher, lá no fundo do entendimento dos genes destas. Assim como o homem tende a procurar uma progenitora bonita, com bons genes, para deixar sua descendência. A mulher procura segurança e isso envolve a área financeira, pensando na futura família e em si própria, e o homem procura uma dama, por mais independente que seja, que possa mostrar à sociedade e com quem forme uma família, com ou sem filhos, um contrato social.

Tenho uma teoria de que o amor é, sempre, em última instância, CONTRATO SOCIAL. Não se vive só de brisa (além dos primeiros 3 meses). Ainda estamos, na verdade, nos tempos de Jane Austen ("Orgulho e Preconceito"). Não pensem que a sociedade mudou tanto assim, afinal as pessoas são sempre as mesmas embora algumas britadeiras em suas cabeças possam ampliar alguns conceitos.

E eu acho sim importante a situação financeira do homem, porém cada mulher deve procurar alguém com quem tenha afinidades. Suponho que uma mulher rica se dará mais facilmente com um homem rico, ou quase isso. E vice-versa. Relacionamentos com desnível social elevado são complicados, acreditem, passei por isso.

É isso, não quis ser preconceituosa, mas fechar os olhos para estas realidades é como querer viver um conto de fadas no caos do novo milênio. Nem tão novo, somos os velhos seres humanos.