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Hercovitch, o consultor de Dilma
qua, 25/08/2010 - 18:20
#2
Quote:
Tenho certeza que tua biblioteca a respeito de como quer que você chame este seu culto de adoração à economia de mercado deve ser impressionante. Mas ela tem alguma utilidade prática, ou é apenas mais bonita e organizada do que a biblioteca embolorada da qual o Pimenta Vermelha do PCO faz sua campanha presidencial?
Como disse, argumentos sofismáticos e psicológicos. Esperava mais de vc, Caronte.
[quote[As sociedade mais justas do planeta são estatistas, não liberais.
Engraçado, nunca vi um alemão ocidental pular o muro pra berlim oriental. Nem mesmo um califoroniano construir um bote com restos de madeira pra ir buscar abrigo em cuaba. Ahh, Cuba... tão admirada pela intelligentsia...
Bom, passo mais tarde por aqui.
qua, 25/08/2010 - 18:21
#3
Seja lá como se chame o tipo de governo, eu acho que um bom exemplo de sociedade é a norueguesa, sueca, finlandesa...
*proteção anti-pedrada* (economia não é meu forte)
qua, 25/08/2010 - 18:22
#4
Suécia, Noruega, Finlândia, Dinamarca. Welfare State à essência. Estado centralizador ao extremo. Não existe qualidade de vida melhor no mundo.
Me dê um exemplo prático de país \"liberal\", aplicador do estado mínimo, que garanta qualidade de vida tão alta à totalidade de sua população.
qua, 25/08/2010 - 18:26
#5
Austra, a imeeeeensa maioria das pessoas, inclusive gente de alto poder aquisitivo e alto nível cultural não sabe se vestir transmitindo a imagem que deseja, não tem um estilo próprio de verdade.
Eu trabalho com isso e qdo faço as entrevistas com clientes eles têm uma dificuldade imensa em se descrever, em falar sobre sua personalidade e a imagem que têm e a que desejam ter. Passam aperto em responder várias das minhas questões.
A prática me ensinou a ler nas entrelinhas oq eles querem dizer. E assim acerto a mão e eles conseguem expressar-se visualmente como desejam.
qua, 25/08/2010 - 18:30
#6
Austra, na boa.
Estou te respeitando. Me respeite igualmente. Eu, em momento algum, aleguei que o comunismo/socialismo é solução para alguma coisa. Eu nunca fui comunista, nem quando tinha 16 anos.
Não vamos cair na grosseria de levar esta conversa para o Caribe, como fazem 99% dos conservadores com que se tenta debater política.
Se Cuba é um horror tão grande, por que seu parâmetro não são outras economias espetaculares das Caraíbas, como a República Dominicana , a Jamaica, ou o pujante Haiti?
Ninguém me viu aqui defender nenhum modelo de economia socialista, de abolição da propriedade privada e outras coisas do gênero. Eu apenas acho que um Estado forte deve sim, fiscalizar o que os agentes econômicos em seu território fazem.
qua, 25/08/2010 - 18:31
#7
Continuo a espera do meu exemplo prático de estado mínimo bem sucedido.
qua, 25/08/2010 - 18:32
#8
Caronte,
Ok um estado centralizador, mas que supra as necessidades dos governados, temos uma das mais altas cargas tributárias do mundo e qual a contrapartida disso?
Queremos ter segurança, contratamos privada. Queremos ter saúde, pagamos um plano, queremos uma boa educação de base, escola particular e cursinhos, boas estradas, pedagiadas...
No Brasil só funciona a contrapartida para o assistencialismo ou \"bolsismo\" como preferir...
Irônico saber que nesses países acima citados, há um índice alto de suícidio e uma das prováveis causas é o welfare state, isso é tão distante da nossa realidade alguém se deprimir porque não tem a motivação/obrigação de ter que \"correr atrás\"...
qua, 25/08/2010 - 18:36
#9
Marianna
Eu nunca disse que acho que o Brasil aplica o modelo sequer próximo do ideal. Nunca o fez antes do Governo Lula, e igualmente não fez durante o mesmo.
Eu só estou dizendo que, na caminhada de dez mil anos luz que separam o Brasil de hoje do meu Brasil ideal, eu vejo que os governos ditos \"de esquerda\" tendem a dar mais passos nesta estrada do que os outros.
qua, 25/08/2010 - 18:37
#10
\"Continuo a espera do meu exemplo prático de estado mínimo bem sucedido.\"
Caronte, desde de tarde eu estou procurando.
Paciência!
Desculpe, Caronte, mas não é isso que eu vejo. Vejo que as sociedades mais desenvolvidas estão longe do estatismo, enquanto aquelas centradas no estado estão à míngua, com uma \"estabilidade\" de fachada.