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Crise existencial
Nanda, Mademoiselle Po..., Fiorella, Miss J, KathiaMeliss@, Vica e outras pessoas que se manifestaram por aqui
Estou acompanhando o tópico e gostaria de agradecer a vocês pelas maravilhosas colocações que foram postadas: embora o tópico seja da Nanda, eu também estou aproveitando para refletir sobre as questões colocadas, estou aprendendo com cada uma de vocês.
Fico contente pelo fórum contar com a participação de pessoas com tamanha sensibilidade e perspicácia sobre o universo feminino. Além disso, capazes de se desnudar ao colocar para o grupo as suas dúvidas e anseios existenciais, sem medo de mostrar suas fragilidades.
Um grande abraço a cada uma de vocês!
"eu também estou aproveitando para refletir sobre as questões colocadas, estou aprendendo com cada uma de vocês"
2x
Nanda, te enviei e-mail. TOP SECRET ;)
Quem tem crise existencial vai adorar ler Clarice Lispector e Mario Quintana.
Eu entendo que a crise existencial decorre ou do passado (arrependimento ou dor) ou do futuro, ou ambos. O passado já passou, é necessário superá-lo, e o futuro depende do presente. Então temos que agir pra sair da crise existencial, fundamentar nosso futuro aqui e agora, ter coragem de mudar e fazer o que lá no fundo queremos.
Confesso que também tenho muitas dúvidas quanto a minha profissão. Apesar de sempre ter acreditado ser isso o que queria, hoje tenho praticamente certeza de que fiz a escolha e trilhei o caminho errado. Acho que isso contribui para o meu sentimento de vazio.
Nanda, acho essas palavras fortes e corajosas! Admitir (ou praticamente) que escolheu a profissão errada não é qualquer pessoa que faz. Mas por um lado é bom, Posso estar sendo óbvia dizendo que saber o que se quer não é fácil, mas quando sabemos o que não queremos já é meio caminho andado, hehehe. Disseste que viraste médica...parabéns, não é uma profissão fácil! Tem algum outro campo que te atrai? Terias coragem de recomeçar do zero?
Não sei se meu caso é pior: eu gosto do meu trabalho, mas não vejo perspectivas de grandes crescimentos na minha profissão. Vivo razoavelmente bem, mas é uma área maio instável. .. Por isso não sei se mergulho de cabeça no que faço ou se vou pra outro lado. Minhas frustrações amorosas são relativas. Se eu olhar pra trás, e vendo muitos relatos que já li por aqui, posso dizer até que tive bons relacionamentos até então. O ruim é minha extrema ansiedade em ter alguém!
Sabe uma pessoa que tem dificuldade de dizer não pois pensa que vai magoar os outros? Ou então alguém que faz suas escolhas levando em consideração a opinião dos outros mais que a sua própria? Pois é, eu costumo fazer isso muito seguido. Daí, quando não faço, percebo que estou desagradando A ou B e fico bastante culpada e insegura.
Eu sou um pouco assim também... mas acho que aprendi um pouco a lidar com isso. Nem Jesus agradou todo mundo... o importante é estares bem contigo mesma, e ter consciência que tua decisão não prejudicará a pessoa. No máximo, frustrar... mas aí o problema com a pessoa!
Estou acompanhando o tópico e gostaria de agradecer a vocês pelas maravilhosas colocações que foram postadas: embora o tópico seja da Nanda, eu também estou aproveitando para refletir sobre as questões colocadas, estou aprendendo com cada uma de vocês.
Digo o mesmo, Iani! É gratificante ver que não estamos sozinhas no mundo, e que podemos compartilhar experiências e refletir sobre elas. Tá virando um grupo de "Crises-existenciais-anônimas", hehehe.
Na minha opinião vivemos em uma sociedade doente que se reflete em nós mesmos. Uma sociedade que está perdida na velocidade das coisas e na imesidão de alternativas.
Madmoseille Po, concordo contigo... quando temos muitas possibilidades, tendemos a fica confusos, ansiosos. Mas a vida é muito curta para termos tempo pra tudo, para conhecermos tudo. Antigamente não havia muitas escolhas, né... escolhia-se uma profissão entre algumas poucas possíveis, casava-se com alguém para o resto da vida, ia-se a poucos lugares, já que viajar/se deslocar era difícil... e acho que não estamos acompanhando no mesmo ritmo essas mudanças. Sem contar que, inevitavelmente, nos sentimos pressionados a ter sucesso na vida!
PS: fiquei curiosa sobre teus livros!
"Não sou o tipo de pessoa que se basta, sabe? Que consegue ser feliz sozinha sem alguém para compartilhar a vida, com seus bons e maus momentos."
Admirável a sua sinceridade. Eu mesma sou assim mas não conto pra ninguém. Sinto como se estivesse expondo uma fragilidade vergonhosa. Bobeira, ne? Mas é o q sinto... Só confessei aqui por causa do anonimato, rs.
Mas é exatamente o q faço, conscientemente ou não: passo uma imagem de autossuficiência, fortaleza, mas no fundo não sou nada disso.
No momento, prefiro que os pretendentes fiquem afastados mesmo... estou namorando, rs.
Hahaha, esqueci de colocar o e-mail!
lá vai:
Amei