Tatu, sem polêmicas irrelevantes, ok?

Liv, já disse antes que o Estado até poderia conceder algum reconhecimento para união entre veados e/ou sapatões.

Mas até isso já estou revendo, pois essa permissão vai desencadear um efeito dominó na legislação e causar enormes embaraços jurídicos.

Ok, então o gay não nasce gay, ele se torna. E qual o problema de se tornar gay?

O único problema que vejo é a reprodução...

No tocante a questão de uma ontologia hetero ou homo, concordo com o Austra ...Acho que da mesma forma que Simone de Beauvoir preconizou que \"ninguém nasce mulher, mas se torna\", tbm acredito que o mesmo valha para os gays.

É na vida em sociedade, nas interações com o Outro que desejos são despertados, prazeres são vivenciados e aí, escolhe-se... Não é tão voluntarista, mas é por estas sendas. O nascer gay, como algo congênito, é mais para garantir a o lugar do mesmo como uma categoria de mobilização.

Mas não acho isso nenhum absurdo lógico. A História mostra que o casamento hétero só perpetuou tanto tempo para garantir direitos de propriedade, títulos e de herança. Só isso. Porque em se tratando de desejo, amor, afeto, o buraco é bem mais embaixo. E se for para causar \"embaraços jurídicos\" o reconhecimento da união estável homo e quiçá do casamento, penso: que assim seja, já não era sem tempo.

O que que tem a ver ser cristão, é muita boiolagem, alguém disse que ele não poderia entrar em uma igreja seja lá o que fosse, basta não ficar se \"boiolando\", é muita viadagem.