\" E outra, a medida não é pra tornar ninguém gay, até porque a pessoa já nasce gay e não se torna. \"

Deve ser nascido na clínica do Dr Abdelmassif...

É melhor ler isto... que ser cego

PQP... Com o Stewie defendendo a homofobia, não precisa de ninguém pra combater.

Opúsculo sobre a (pseudo) ontologia gay

O programa de catequização gayzista costuma amparar-se no falso postulado de que “o gay nasce gay”, querendo deduzir, a partir disto, todo um sistema racional de veadagem. Trata-se de um projeto ontológico porque visa fundamentar e justificar o “Ser” gay para reivindicar tanto legitimidade quanto direitos legais chegando, inclusive, ao absurdo de expressar a veadagem como gênero. Mas, como veremos a seguir, esse é um projeto desprovido de racionalidade.

O primeiro absurdo reside no seguinte: a existência e a prática do homossexualismo evidencia uma potencialidade do “Ser” humano, de sua natureza constitutiva. Esta potencialidade pode ou não desenvolver-se e configurar-se como hábito. E aqui já surge o primeiro disparate: o postulado de que “o gay nasce gay” implica que exista uma natureza própria do gay, natureza esta que passa a ser definida a partir de uma potencialidade, ou seja, a veadagem.

Isso é um absurdo. Pq? Lembrem de uma já muito antiga e venerável definição de “homem”, do “Ser” da natureza humana: “o homem é um animal racional”. Da racionalidade humana pode decorrer, por exemplo, a matemática, a estratégia, a medicina, a astronomia, etc. A racionalidade não é produto dessas atividades; ao contrário: estas atividades é que são produtos da racionalidade. Ninguém em sã consciência pretende definir a natureza do “Ser” humano a partir, por exemplo, da astronomia ou da atividade de astrônomo. O homem (ser humano) nasce racional e não astrônomo, assim como o homem nasce com uma potencia sexual e não como gay. Mas o projeto de catequese gay deseja fazer exatamente isso: colocar uma manifestação da sexualidade como atributo fundamental e decisivo de sua identidade. O que é um erro, pois o gay é antes ser humano e somente depois gay.

Ao se afirmar que “o gay nasce gay”, o gay abre mão de sua humanidade porque o que passa a defini-lo não é a natureza constitutiva do ser humano (pois um gay é antes de tudo ser humano) e sim sua prática sexual.

O segundo absurdo é também facilmente perceptível: “o gay nasce gay” demonstra determinação, inevitabilidade e fixidez. Nasci gay, logo, estou determinado em minha condição sexual e é inevitável que eu não pratique o homossexualismo, pois fui determinado como gay e, por isso, minha condição é fixa (sem possibilidade de mudança) por essa determinação e inevitabilidade.

O problema aqui é o seguinte: de onde vem essa determinação, inevitabilidade e fixidez? Só há dois caminhos possíveis – e apenas dois – para responder isso: 1) um caminho ontológico, que poderia se abrigar em uma metafísica mais ampla e 2) um caminho de viés naturalista.

O caminho 1, pelo que falei anteriormente, já de saída é descartado por sua inconsistência ontológica. Mas, mesmo que fosse levado a cabo, seria mera ideologia.

O caminho 2 é, para os gayzistas, no mínimo, temerário, pois o caminho de viés naturalista deve apoiar-se numa teleologia. Na natureza, nada é em vão. A natureza não é um amontoado circunstancial de elementos. Não há acaso na natureza. Ao contrário: na natureza há ordem, funcionalidade e harmonia. Portanto, se não há acaso na natureza, a função entre homem e mulher é bastante clara: dar continuidade à espécie. Será entre homem e mulher, portanto, a legítima associação sexual. E os gays... bem, os gays, na perspectiva naturalista, serão vistos como algum tipo de absurdo orgânico.

Ainda haveriam outros absurdos a apontar, como o absurdo religioso, cultural e mesmo jurídico. Mas isso aí já está de bom tamanho e tenho outras atividades mais interessantes, como, por exemplo, vigiar o ipod da Frederica, que virá visitar-me esta noite!

Longe disso, meu jovem. Longe disso.

Saudações!