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campanha dos ateus em ônibus
Nossa Circe, essa do Datena eu não sabia...ma também, alguém que ganha centenas de milhares de reais mensais explorando a miséria humana...
Será que os arroubos - em relação ao crime - dele ajudam de algum modo a justiça?
O espiritismo (por ex.) é bastante tolerante nisso também, não questiona, não condena...basta a consciência que somos todos irmãos, independente da sua crença.
Sou contra rótulos, perseguições...mas as vezes, o respeito têm que ser conquistado com mais pulso.
\"Shaggy, existe ódio sim. Um ódio velado... Já fiz parte de igrejas evangélicas, católicas, já vi ritual de bruxaria, candomblé, espiritismo kardecista, etc.\"
OK Circe, vc tem razão e conheces muito melhor do que eu as religiões... E conseguiste me mostrar que existe ódio entre religiões em nosso país embora que velado como disseste, mas o que eu me referia é que não chega nem perto da realidade do oriente médio... E eu não gostaria que que chegássemos ao estágio deles...
A campanha é para evitar um pré-conceito em relação a quem é ateu e até acho válido porque sou contra qualquer tipo de pré-conceito. Mas se formos fazer campanha para cada coisa errada que acontece vai falta Outdoor.
Não tenho opinião formada em relação à religião ou falta dela. Eu sou católico meia boca praticante, vou à Igreja às vezes, mas não acredito que apenas com presces meus problemas irão se resolver. Quem a faz a nossa história somos nós mesmos.
O grande erro das religiões é entenderem que um ataque a seus dogmas é um ataque a Deus. Talvez seja até um erro malicioso, uma vez que encerra por si só o debate. Cada religião tem sua visão de Deus, e não é porque se discorda desta visão que se está atacando Deus.
Com relação às observações de que o questionamento da fé é incentivado, me desculpe, mas nem de longe eu já vi isto. Fui criado dentro da ICAR, minha mãe é bem carola até, e eu vejo que mesmo ela, que é uma pessoa esclarecida, falha em questionar dogmas da Igreja, como por exemplo, o aborto. Note bem, não o aborto por livre arbítrio, mas aquele gerado por estupro ou de feto com anencefalia.
Então, não me venham dizer que a Igreja Católica questiona sua fé, porque ela sequer questiona seus dogmas. É muito fácil escolher verdades indiscutíveis, que formam o alicerce de suas crenças, e questionar bobagens irrelevantes, que não mudam nada. Não é sequer honesto. Então admita que não aceita questionamento, não finja que o aceita.
As Igrejas, todas, são excelentes, o que estraga nelas são as pessoas.
Júpiter,
Não acho que seja jogar lama... Eu não faço campanhas, eu não digo que sou atéia, eu não vejo a menor necessidade de dizer a quem quer que seja que sou atéia. É algo pessoal e que sei que não influi na vida de quem quer que seja. Por mim, seria bem simples: eu não acredito, josé acredita, marta está em cima do muro. E o que isso implica? Somos pessoas livres para crer, descrer, para reger nossas vidas segundo aquilo que nos faz bem. Minha concepção é basicamente esta, mas realmente é ruim que pessoas que vêem Datena se virem para mim e digam \'você viu? esses ateus assassinos, ladrões\' - já ouvi isso e me senti ofendida. E o que digo numa hora dessas? Nada... Só lamento a ignorância que a fé e a religião causam na vida de alguns...
Guilherme,
Já frequentei o espiritismo e sempre gostei de pessoas que conheci lá. Inclusive era clara com muitos a respeito da minha falta de fé e nunca fui rechaçada ou questionada. As pessoas simplesmente aceitaram e me respeitaram. Por estes e outros motivos, não há muito o que falar a respeito do espiritismo no que diz respeito aos aspectos negativos - eu não compatilho da fé, mas jamais questiono a conduta ou valores de alguém por ser espírita.
Shaggy,
Felizmente não chegamos ao nível do oriente médio e espero que nunca aconteça. Mas te digo mais: já ouvi pastores incitando fiéis a lutarem contra o demônio, personificado na pessoa de ateus e pessoas de outras religiões. Não conversem, não toquem, não se contaminem, o diabo só espera uma brecha. Fiquei horrorizada... e nem era atéia na época...
Concordo com o Mauro. Todas as religiões são importantes e têm sua razão de existirem, o que acaba atrapalhando, no meu ponto de vista, é o fanatismo que impera em muitas delas. Se cada um tiver sua religião e respeitar a dos demais, seria tranquilo, todos poderiam profeçar sua fé e sua crença, sem maiores dissabores.
As Igrejas, todas, são excelentes, o que estraga nelas são as pessoas. (2X)
Eu não perco o meu tempo tentando saber se Deus existe ou não.
Porque um dia, fatalmente, chegará a minha hora.
Assim como vai chegar também pro Bill Gates, pro George \"sanguinário\" Bush, pro Dalai Lama, pro Maníaco do Parque e até pro mendigo ali da esquina.
Aí não terei escolha, vou descobrir o que há “do outro lado”.
Então porque tentar antecipar as coisas e fazer disso um dilema na minha breve existência?
Prefiro aproveitar a nossa curta vida com as coisas palpáveis, porque depois que eu for para sete palmos abaixo da terra, a única coisa palpável será a raiz do capim que vai crescer sobre a minha sepultura. Então, deixa o que vier depois da morte exatamente para esse momento: o depois.
Diante disso, acabei sendo adepto da teoria daquele filósofo Pascal, que é bem pragmática e interessante.
Em síntese, ele dizia que “convém acreditar em Deus”.
Porque não acreditar e “pagar pra ver” pode ser muito arriscado: se ele existe e vc o renegou a vida toda, vc arderá no fogo do inferno pela eternidade.
E ao contrário, acreditar nele é fácil, vai te ocupar apenas um hora por semana, que é o horário da missa.
Ou seja, na dúvida, por que trocar uma mísera horinha por semana pela condenação da própria alma ao fogo do inferno?
Então, entre uma e outra, fico com o velho Pascal.
Acredito em Deus e daqui a algum tempo, como já temos um encontro marcado com a morte desde que nascemos, vou ter a oportunidade de verificar isso “in loco”. Até lá, sigo a vida, sem tentar antever o que, simplesmente, é impossível antever.
E quanto ao mais: essa é só a minha opinião. Respeito quem acha que eu disse um monte de besteiras.
Mas nem por isso vou ficar espalhando cartazes por aí pela cidade, muito menos num país em que a maioria acredita.
Mas, parece que tem gente que gosta de remar contra a maré, então, boa sorte pra eles.
P.S: e usar a figura mais contundente do rol universal da INFÂMIA, o velho Hitler, um lunático psicopata sem escrúpulos ou sentimentos, para uma campanha de publicidade, francamente né? Jogar lama em quem acredita em Deus vai melhorar a situação dos ateus? Só por aí já começaram MUITO MAL, não importa a intenção da publicidade!