A coisa não é tão simples quanto parece, Vanessa, muito embora o feminismo radical tenda a esta simplificação.

Sei muito bem o que é homofobia, vc não precisa me dizer o que é.

Eu disse em uma situação hipotética, se ele me pedisse uma Barbie de natal, eu não daria, assim com tanta facilidade. Eu primeiro tentaria entender qual a finalidade disso (do que ele quer brincar)...E dependendo do caso, ofereceria outras opções, como um Max Steel, sei lá...

Mas eu jamais cortaria o barato dele se ele estivesse brincando de boneca com uma amiguinha.

Sabe, é muito fácil para quem não tem filhos ainda dar uma de desencanada, e cair neste tipo de reducionismo que vc caiu, Vanessa. Mas tenho certeza que nenhuma mãe gostaria de ver seu filho sendo alvo de gozações e de estranhamento das próprias professoras na escola ao levar a boneca Barbie dele. Tive um amigo que no ensino fundamental colecionava e trocava papeis de carta com as meninas, e mais tarde,ele se assumiu como gay. Vcs não imaginam o quanto ele sofreu, mesmo por parte das meninas, que adulavam-no por ele ter muitos papeis de carta, mas tiravam onda pelas costas.

Se meu filho, escolher ser gay, não há problema algum, como eu disse, o mais importante de tudo é eu conseguir transmitir a ele o caráter e o respeito ao outro. Contudo, não quero que ele seja um gay complexado por bulling...