\"Ñ qremos igualdade, e sim oportunidades iguais\"

458 respostas [Último]
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Dame Laurier
No PF desde: 08/07/2010

\"Não tem lado pessoal, não pra mim. Tem visões de mundo.\"


\"E, se tu é assim com teu namorado, tão cri-cri... desculpa, mas eu acho que ele deveria ganhar uma coroa hehe.\"


Mas isso não foi sobre a discussão, Circe. Na argumentação sobre machismo e feminismo, eu quis dizer, não há lado pessoal, pra mim. Esse lado pessoal aí de cima foi fora da discussão (a retórica já acabou pra mim e pra ti), quando senti que tu partiu para o ataque pessoal... Mas aí tu me diz que não teve ataque pessoal, e, ok, eu volto ao começo... são só \"visões de mundo\".


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Vanessa Versiani
No PF desde: 19/11/2009

Belle, eu não tenho filhos mas sou responsável por várias jovens da comunidade budista em que atuo. Muitas delas têm idade pra ser minhas filhas. E há algum tempo conheci uma garota que tinha uma namorada (e já teve namorados também) e a própria mãe dela tem preconceito contra a menina. A guria já era cheia de traumas de ser gorda, de os colegas zoarem ela na escola por N motivos e depois que assumiu o namoro com a outra menina, ainda sofre esse preconceito.

Acho que, pior do que sofrer o preconceito na rua é sofrê-lo em casa e posso não ter filhos, mas como falei, sou responsável por várias garotas e são meio como filhas pra mim. E também sou filha, o que me dá pleno direito de ver as coisas como filha.

Se vc respeitar seu filho gay, ele terá forças para encarar o bulling de frente pois saberá que a mãe o ama e respeita como ele é e poderá contar com vc sempre que tiver problemas com colegas de escola pra vc apoiá-lo e orientá-lo para não ser vítima, mas estar acima dessas questões.


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Dame Laurier
No PF desde: 08/07/2010

O problema hoje em dia é que as pessoas acham que todos os problemas do mundo são \"excesso de padrões\" (limites), como o Austra falou lá atrás... Mal sabem elas que o mundo vai de mal a pior em parte por isso... e isso sim é irônico...


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Vanessa Versiani
No PF desde: 19/11/2009

Dame, olha oq vc falou:

\"Eu não quero ser capacho de homem. Não concordo que minha mãe, em certas coisas (outras não) tenha sido.\"

Me diga onde foi q eu disse q vc é capacho de homem?


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Circe
No PF desde: 17/04/2010

Dame,


Comecei após você e isso é bem fácil de entender, basta ler o tópico. E sim, foi ofensa pessoal a partir do momento em que não me dirigi a ninguém ou ao seu contexto de vida real. Combati seus argumentos e tenho o direito de fazê-lo, assim como você. Mas sua forma de debater é ironizando aspectos da vida pessoal alheia e continuar insistindo que isso é debate.


Expus minha opinião sobre o que penso desde o começo. Sua atitude, em relação não apenas a mim, foi se sentir ofendida e não aceitar. Foi nos taxar de feministas simplesmente porque eu acho natural fazer o que quero sem ter preocupações se isso é atribuição feminina ou não. Estou além disso e é algo que você não entende porque é diferente de suas crenças.


Não estou aqui para ofender, não gosto de gastar meu tempo com discussões que não levam a nada e só tendem à ofensas. Discordei de ti por discordar do que pensas, mas não quero te impor nada. Vivo bem com o que acredito, assim como tu vives.


Que fique claro: nada tenho contra tua pessoa, não pretendo te ofender e se o fiz foi no calor da discussão. Mas me sentiria imensamente bem se ofensas fossem deixadas de lado para tomarmos a direção do tópico e não tratar de picuinhas de nossas vidas ou achismos da vida alheia.


No mais, vou me ater ao assunto do tópico.


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Belle D´Jour
No PF desde: 19/07/2010

AnneBonny,


Como se cria um filho sem gênero? Eu expliquei acima que enquadrar nas normas de genero não significa ser homofobica, mas é um caminho cultural ENQUANTO ELE NÃO SABE FAZER SUAS PRÓPRIAS ESCOLHAS.

Em primeira instância é o que todos fazem: vestem seus meninos de verde e azul e suas meninas de rosa e colocam nomes masculinos ou femininos. Enquanto o bb não possui um genero, através do qual possa ser nomeado (João ou Maria), ele não é considerado uma pessoa.

A coisa vai muito além de dar ou não Barbies, gente!!! Vcs se apegam a umas bobagens e vem dizer que sou homofóbica. peço q


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annebonny
No PF desde: 07/01/2010

Dame, na boa, se achas que estamos equivocadas em achar errado o excesso de padrões, ou qualquer outra coisa, faz um post falando sobre isso, tentando nos trazer novas informações, para que possamos realmente pensar sobre nossas idéias, assim como fizemos com a Vanessa, que chegou aqui com uma opinião sobre o aborto e agora já tem outra, não porque simplesmente dissemos que ela está errada em pensar assim, mas porque fizemos ela pensa sobre!


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Belle D´Jour
No PF desde: 19/07/2010

Peço que mantenhamos o respeito por aqui.

A coisa é bem mais complexa do que bonecas e carrinhos. Envolve antes de tudo, ensinar que a criança deve brincar com outras crianças independente do sexo, cor, classe. Não bater, não xingar, não se sentir mais forte que outro. Respeitar a todos independente da idade, do sexo, de tudo. Isso sim, é criar \"fora\" dos estereótipos de gênero.

Anne eu expliquei acima o que eu quis dizer com dar ou nao uma Barbie.


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Dame Laurier
No PF desde: 08/07/2010

Vanessa, não lembro se foi tu que falou em \"capacho\", talvez foi a Circe. Foi alguém aí... Só comentei, porque tem muita coisa que não aprovo nos antigos relacionamentos homem e mulher. Assim como em alguns dos atuais.


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Circe
No PF desde: 17/04/2010

Vanessa,


Aproveitando o ensejo do que você disse: o ambiente de nossa casa é fundamental para nossa sanidade, é fato. Podemos até conseguir nos manter bem quando as coisas dentro dele não estão bem, mas não é fácil. Digo isso porque, ainda mais nova, era bem mais gordinha. Minha mãe, sempre preocupada com beleza, me chamava de gorda e ria de mim junto com outras pessoas. Aquilo me magoava imensamente e me deixou marcada durante alguns anos. Ela dizia que eu precisaria emagrecer e depois fazer uma plástica nos seios. Isso tudo quando eu tinha 13 anos e meu corpo ainda estava se formando. Diante disso, percebi o quanto faz falta um ambiente que te acolha, que te ame e que te dê suporte para lidar com o mundo e os preconceitos que você pode vir a sofrer.


Sim, o suporte familiar é essencial para isso. Por isso acho que pais devem criar filhos tolerantes, respeitando a diferença. Além de ensiná-los a se aceitar, também os ensinará a aceitar os outros, a não agirem de forma temerária e excludente.