\"hj em dia cada vez mais pessoas pensam primeiro na profissão e deixam a vida afetiva pra depois...\"

Até que um dia, a ficha cai, a idade pesa e então, pra compensar, se prende no primeiro(a) sem critério que aparece, faz um filho no desespero, o cara mostra sua verdadeira face, o amor acaba, alguem trai alguem e depois vem pro pf reclamar que homem/mulher não presta.

Não levo em consideração nem o que se prende demais, nem o independente demais. Vejo ambos sofrendo por dentro.

Um tem e não valoriza enquanto o outro se engana de que não precisa. Essa é a realidade de 80% da população mundial.

Gente mal amada, mal resolvida, que mente pra si mesmo e pros outros e no fim chora.

Como dizia Fernando Pessoa;

Somos passaros de uma asa só, precisamos nos abraçar para alçar voo.

Não gostou? reclama com o criador...

Hehehe

70% das mulheres com menos de 25 só pensam em casar e ter filhos, isso é natural devido ao reflexo da nossa cultura. Voces já nascem tendo como \"diversão\" cuidar de suas bonecas, de suas casinhas com seus utensilios domesticos.

Outras 25% são encorajadas a lutar por uma independência com unhs e dentes para poder \"conquistar seu espaço no mundo\" e assim serem notadas... Os 5% ficam pros casos incomuns...

Já dos 28 anos em diante, a mulher sente a aproximação dos 35 como uma ameça a sua capacidade de ser mãe.

As que não estão tão mais interessadas em conquista de espaço, preocupam-se em ficar solitárias, já que a maioria das mulheres a seu redor já tem família constituida (mesmo que infelizes) e sentem-se pressionadas por todos os lados a ser mãe.

Por achar que não há mais tempo, pegam o primeiro que aceite se prender, já que \"ninguem quer nada sério\" por aí.

O excesso de experiencia profissional geralmente esconde a inexperiencia de convivio, já que não se tinha tempo pra isso.

A impressão de infelicidade generalizada nos relacionamentos das outras mulheres \"mais experientes\" leva a um sentimento de comodismo, pois se acha que é assim mesmo, já que mesmo reclamando as outras se submetem a levar a vida \"como ela é\".

É muito difícil se achar uma mulher que queira curtir um relacionamento sólido e saudável. As mais novas não tem visão e as mais velhas estão em desespero...

É incrível como a vida parece ser tão curta pra uns e interminável pra outros, sendo que compartilham da mesma unidade de medida de tempo. Viva a Teoria da Relatividade. :)

Carla, Circe e J. Gabriel,

Concordo plenamente com vocês. Nem tenho muito o que acrescentar. Admiro a expressividade de vocês em declarar o que pensam e sentem e isso me faz pensar em conceitos que posso ampliar através do que vocês dizem.

Apple Pie,

Eu deixo minha vida afetivo-sexual em plano quaternário, por eu ter 26 anos cobro muito mais de mim em relação interpessoal (minha evolução pessoal múltipla), estilo de vida e patrimônio. Só que não creio em desespero futuro pois sou emocionalmente estável e passei a entender companheiras como complementos e não como objetivo primordial na minha vida.

Eu já tenho meu conceito de felicidade e exclui casamento e filhos, quero no máximo ter uma companheira que compartilhe de um estilo de vida parecido com o meu, mas isso é opcional, posso viver sem namorada tendo uma ou outra ficante a cada tantos meses para \"não deixar o carrinho estragar por falta de troca de óleo\". rs.

Solteirão,

Concordo com você, a mídia de massa não quer mostrar a evolução de muitos homens, só querem mostrar a das mulheres, até por ter um público muito mais feminino que masculino. Muitos homens e mulheres evoluíram, acredito até que o número de solteiros e solteiras que moram só aumentará, entre eles muitos e muitas provavelmente não tem e nem querem ter filhos. Quem tem um estilo de vida sustentável com um certo conforto, possui personalidade marcante, poder pessoal, conteúdo, objetivos e patrimônio construído pelos estudos e trabalho provavelmente é uma pessoa seletiva independente do sexo, portanto vai tentar escolher alguém similar, salvo se não fizer tanta questão de certas coisas.

O casamento não me atrai desde pequeno quando notava que meus pais têm um casamento falido desde 1992 e estão juntos até hoje aos trancos e barrancos pois meu pai sempre apronta umas e outras e provou que não serve nem para marido e nem para pai, acho que sempre tive medo do fracasso em ser como ele, pois ele é meu exemplo inverso. Desde os 6 anos tenho aversão total a casamento e filhos, agora 20 anos depois essa aversão só aumentou e se racionalizou, até por eu ter me condicionado a ser o que considero como aventureiro do conhecimento, com isso prezo muito a individualidade, privacidade, introversão e liberdade, nesses quatro pilares eu fundamentei meu estilo de vida e com o amor próprio, amor filosófico, respeito próprio e controle próprios eu fundamentei os quatro pilares do meu alicerce pessoal. Ter uma mulher morando comigo atrapalharia todas as minhas aventuras solitárias de que tanto gosto, não teria mais meu território nos meus moldes e o próprio relacionamento se desgastaria pois de perto ninguém é normal e a rotina de casado pelo menos para mim seria brochante. Filhos então nem pensar, nesse ano faço vasectomia como um investimento para o resto da vida sem pensar em arrependimento e reversão.