Buenas a todos ! Acho que a situação hoje é menos difícil do que aparenta e, ao mesmo tempo, mais complicada do deveria ser.
De modo resumido, parece que o problema está no fato de uma grande idealização (sem o devido coprometimento) somada à decepção com estes próprios ideais ! Como vocês meninas gostam de falar, a mulherada de modo geral tem criado uma guerra entre os sexos que não existe. Claro que tirando os abusos de um lado e de outro, há alguns anos o homem não olha a mulher como um ser submisso pois elas assim já não as são faz uns vinte anos. Mas há mulheres que, querendo demonstrar que não são inferiores (e não são), acabam veredando ao oposto e tentando inferiorizar a um homem, tanto em atitudes como com palavras.
Existe também \"máxima\" feminina que o homem tem \"medo\" de relacionar-se com uma mulher independente e resolvida. No meu caso, tenho 34 anos estou separado faz um ano, depois de uma relação de nove anos em que tivemos uma filha linda de seis anos (a qual amo muito). Pelo o que passei com a minha ex (que hoje tem 35 anos), resolvi dar um tempo a mim mesmo para reorganizar a minha própria vida emocional, profissional e financeira que, de um modo geral, ficou comprometida durante estes anos de união. Aí fica a parte engraçada ! Como acho que não é o momento para ter um novo relacionamento, acabo ouvindo o \"papinho\" de que sou mais uns destes rotulados que têm \"medo\" de uma mulher independente ou por ter \"medo\" de ter uma relação. Quem sabe, então, eu deva ser um pouco cafajeste e criar uma relação fantasiosa para não ganhar nenhum desses rótulos ?
A mulher com a qual vivi (a qual muito amei) por ter uma percepção de que não podia ser \"menor\" do que eu, acabava justamente ela própria por ter atitudes que a levavam ao outro extremo. Por eu ser mais centrado e conseguir tomar decisões mais apropriadas, ela achava que eu queria \"dominá-la\" e ignorar as decisões dela. Com esta visão ela, justamente, impunha as decisões dela (que normalmente não eram as melhores), às quais eu acabava cedendo (e este foi meu erro) devido às alegações de machismo e apelos sentimentais (tipo o famoso \"que ela amava sozinha\"). Ela tinha uma grande compulsividade em compras, na maioria das vezes desnecessárias, inoportunas e decididas \"apenas por ela\" (mesmo ela tendo como salário sendo um quarto do qual eu tinha) mas que, nos final das contas, tinham que ser pagas \"por nós...\"
Como ela tem dois filhos da relação anterior (com 15 e 11 anos hoje), na hora de decisões como \"paidrasto\" (já que o pai biológico, morando no mesmo bairro, sempre foi ausente na criação e financeiramente) eu acabava ouvindo que não podia me meter na vida deles por não ser o pai e que tinha caído \"de paraquedas\" na vida deles. E o mais grave, assuntos que deveriam ser disussões, por ela eram tornadas brigas e, geralmente, com agressividade e ofensas.
Mas voltando ao tema ... Acho que o grande problema de hoje é a juvenização das pessoas (eles/elas) com comportamentos egoístas, sem respeito, com a valorização do que se aparenta e não o que somos. Principalmente, com os erros que as pessoas cometem ao mesmo tempo em que repassam a responsabilidade de suas próprias atitudes aos outros.
Há pessoas de 30 ou 40 anos que querem ter a vida irresponsável de adolescentes de 15 (digo isto por poucas serem as responsabilidades ainda nesta idade). Pessoas que deveriam ser maduras, mas que dão extrema importância a quantos “amigos” têm no Orkut e/ou MSN. Que deixam mensagens “positivas” e de auto-ajuda aos amigos virtuais, mas esquecem de tratar com respeito e dedicação ao companheiro(a) e filhos. Ou que dão maior importância à novela, festas e BBB’s do que ao companheiro(a), à educação e Escola dos próprios filhos. Ou, aí sim, as mulheres que querem ter filhos mas esquecem que, ao mesmo tempo, também terão que ser mães. Ou os que mentem (e aceitam as mentiras graves dos filhos) e se dizem criticados, injustiçados e se irritam quando flagrados na mentira. Ou pessoas que com a desculpa de serem amigos do filho, acabam sendo tratados como se assim o fossem pelas crianças, deixando de lado o fato que são pais/mães que normalmente têm que impor algo aos filhos e que é algo que um “amigo” nem sempre consegue fazer.
Tenho (e tinha) um ou dois (rsrsrsrs) defeitos é claro ... Não gosto muito de ir a festas, tenho vergonha de dançar, fico mal humorado (não mal educado ou agressivo) quando cercado por problemas aos quais eu tenho que resolver sozinho (apesar de e quando casado), dou uma olhadinha para as mulheres na rua em momentos inoportunos (mas nunca traí minha mulher), sou de poucos sorrisos perto de quem não conheço e radical quanto à educação de minha filha (principalmente pelo fato de o mundo hoje tratar como normal às coisas que são erradas (tipo: “se todos fazem assim ...). Mas meus pais me ensinaram algo de que nunca abro mão: que é tratar aos outro com educação, respeito e principalmente, evitar fazer a alguém que não gostaria que fizessem comigo. Aliás, algo muito falado atualmente mas pouco praticado de fato !
Um conselho as meninas, que era algo que sempre falei a minha mulher mas, tristemente, eu desisti de esperar da parte dela: Hoje reclamam muito que faltam príncipes, mas será que existem princesas de verdade ? Será que de tudo que acham “fundamental” e importante em um homem, vocês têm se empenhado em também fazer e ser ? Vocês sabem que às vezes uma ofensa pode ser mais agressiva que uma tapa (que, claro, também é deplorável e covarde) ? Será que você, quando está em uma festa, faz aquele joguinho de “esnobar” alguém que tenta se aproximar e, no outro dia, diz que não havia nenhum homem com \"coragem\" de se aproximar de você ? Você, mesmo tendo um homem que te envie flores no trabalho, que te telefona quase todos os dias, que de vez em quando a leva pra um jantar e a um motel, ainda assim, o acusa de não ser romântico ? Você que diz amar sozinha, será que de repente apenas discursa assim, mas esquece de demonstrar isto com atitudes ao próprio parceiro ? Quando usam a expressão de que são “poderosas” não acabam se comportando com se tudo pudessem ?
Você que diz que temos medo de uma mulher independente, não acaba colocando esta “independência” acima de tudo e esquece que em um casal há uma dependência mútua, seja financeira, afetiva e sexual ? Será que você que não admite ser submissa (que não deve ser mesmo), com o \"ideal\" de demonstrar isto, não acaba criando uma Guerra dos Sexos com “baixas” em ambos os lados ? Você que reclama dos homens galinhas, será que não é umas das mulheres que aceita se relacionar com um casado ou comprometido (pois todo homem precisa, sempre, ter uma mulher para trair outra)? Vocês que tanto procuram um maravilhoso pai para os seus filhos, também lembra de ser (ou vir a ser) uma mãe maravilhosa ? Você que é negra e que tem aquele conceito de que um homem negro (como eu) apenas gosta de mulheres brancas mas, por isto, acaba deixando de perceber que há um admirando você ? Será que você não se rende e se ilude com moda da televisão e das revistas com mulheres perfeitas (por serem garimpadas para isto e pela maquiagem e photoshop), mesmo sendo gordinha, muito magra, com celulite e estrias ou com seios pequenos e bunda normal, acaba deixando de lembrar que é uma deusa e um “tesão” para seu companheiro na cama ?
Não tenho qualquer intenção de julgar alguém, mas também não uso aquele artifício de que “não devemos julgar aos outros” como desculpa para não ter as minhas opiniões e acabar ficando em “cima do muro”... Até porque o julgamento maior quem faz é DEUS, qualquer que seja a nossa Religião.
O que escrevi aqui é um “pouco extenso”... De repente até seja um desabafo !
Um beijo para as meninas e um quebra costelas aos barbados
Buenas a todos ! Acho que a situação hoje é menos difícil do que aparenta e, ao mesmo tempo, mais complicada do deveria ser.
De modo resumido, parece que o problema está no fato de uma grande idealização (sem o devido coprometimento) somada à decepção com estes próprios ideais ! Como vocês meninas gostam de falar, a mulherada de modo geral tem criado uma guerra entre os sexos que não existe. Claro que tirando os abusos de um lado e de outro, há alguns anos o homem não olha a mulher como um ser submisso pois elas assim já não as são faz uns vinte anos. Mas há mulheres que, querendo demonstrar que não são inferiores (e não são), acabam veredando ao oposto e tentando inferiorizar a um homem, tanto em atitudes como com palavras.
Existe também \"máxima\" feminina que o homem tem \"medo\" de relacionar-se com uma mulher independente e resolvida. No meu caso, tenho 34 anos estou separado faz um ano, depois de uma relação de nove anos em que tivemos uma filha linda de seis anos (a qual amo muito). Pelo o que passei com a minha ex (que hoje tem 35 anos), resolvi dar um tempo a mim mesmo para reorganizar a minha própria vida emocional, profissional e financeira que, de um modo geral, ficou comprometida durante estes anos de união. Aí fica a parte engraçada ! Como acho que não é o momento para ter um novo relacionamento, acabo ouvindo o \"papinho\" de que sou mais uns destes rotulados que têm \"medo\" de uma mulher independente ou por ter \"medo\" de ter uma relação. Quem sabe, então, eu deva ser um pouco cafajeste e criar uma relação fantasiosa para não ganhar nenhum desses rótulos ?
A mulher com a qual vivi (a qual muito amei) por ter uma percepção de que não podia ser \"menor\" do que eu, acabava justamente ela própria por ter atitudes que a levavam ao outro extremo. Por eu ser mais centrado e conseguir tomar decisões mais apropriadas, ela achava que eu queria \"dominá-la\" e ignorar as decisões dela. Com esta visão ela, justamente, impunha as decisões dela (que normalmente não eram as melhores), às quais eu acabava cedendo (e este foi meu erro) devido às alegações de machismo e apelos sentimentais (tipo o famoso \"que ela amava sozinha\"). Ela tinha uma grande compulsividade em compras, na maioria das vezes desnecessárias, inoportunas e decididas \"apenas por ela\" (mesmo ela tendo como salário sendo um quarto do qual eu tinha) mas que, nos final das contas, tinham que ser pagas \"por nós...\"
Como ela tem dois filhos da relação anterior (com 15 e 11 anos hoje), na hora de decisões como \"paidrasto\" (já que o pai biológico, morando no mesmo bairro, sempre foi ausente na criação e financeiramente) eu acabava ouvindo que não podia me meter na vida deles por não ser o pai e que tinha caído \"de paraquedas\" na vida deles. E o mais grave, assuntos que deveriam ser disussões, por ela eram tornadas brigas e, geralmente, com agressividade e ofensas.
Mas voltando ao tema ... Acho que o grande problema de hoje é a juvenização das pessoas (eles/elas) com comportamentos egoístas, sem respeito, com a valorização do que se aparenta e não o que somos. Principalmente, com os erros que as pessoas cometem ao mesmo tempo em que repassam a responsabilidade de suas próprias atitudes aos outros.
Há pessoas de 30 ou 40 anos que querem ter a vida irresponsável de adolescentes de 15 (digo isto por poucas serem as responsabilidades ainda nesta idade). Pessoas que deveriam ser maduras, mas que dão extrema importância a quantos “amigos” têm no Orkut e/ou MSN. Que deixam mensagens “positivas” e de auto-ajuda aos amigos virtuais, mas esquecem de tratar com respeito e dedicação ao companheiro(a) e filhos. Ou que dão maior importância à novela, festas e BBB’s do que ao companheiro(a), à educação e Escola dos próprios filhos. Ou, aí sim, as mulheres que querem ter filhos mas esquecem que, ao mesmo tempo, também terão que ser mães. Ou os que mentem (e aceitam as mentiras graves dos filhos) e se dizem criticados, injustiçados e se irritam quando flagrados na mentira. Ou pessoas que com a desculpa de serem amigos do filho, acabam sendo tratados como se assim o fossem pelas crianças, deixando de lado o fato que são pais/mães que normalmente têm que impor algo aos filhos e que é algo que um “amigo” nem sempre consegue fazer.
Tenho (e tinha) um ou dois (rsrsrsrs) defeitos é claro ... Não gosto muito de ir a festas, tenho vergonha de dançar, fico mal humorado (não mal educado ou agressivo) quando cercado por problemas aos quais eu tenho que resolver sozinho (apesar de e quando casado), dou uma olhadinha para as mulheres na rua em momentos inoportunos (mas nunca traí minha mulher), sou de poucos sorrisos perto de quem não conheço e radical quanto à educação de minha filha (principalmente pelo fato de o mundo hoje tratar como normal às coisas que são erradas (tipo: “se todos fazem assim ...). Mas meus pais me ensinaram algo de que nunca abro mão: que é tratar aos outro com educação, respeito e principalmente, evitar fazer a alguém que não gostaria que fizessem comigo. Aliás, algo muito falado atualmente mas pouco praticado de fato !
Um conselho as meninas, que era algo que sempre falei a minha mulher mas, tristemente, eu desisti de esperar da parte dela: Hoje reclamam muito que faltam príncipes, mas será que existem princesas de verdade ? Será que de tudo que acham “fundamental” e importante em um homem, vocês têm se empenhado em também fazer e ser ? Vocês sabem que às vezes uma ofensa pode ser mais agressiva que uma tapa (que, claro, também é deplorável e covarde) ? Será que você, quando está em uma festa, faz aquele joguinho de “esnobar” alguém que tenta se aproximar e, no outro dia, diz que não havia nenhum homem com \"coragem\" de se aproximar de você ? Você, mesmo tendo um homem que te envie flores no trabalho, que te telefona quase todos os dias, que de vez em quando a leva pra um jantar e a um motel, ainda assim, o acusa de não ser romântico ? Você que diz amar sozinha, será que de repente apenas discursa assim, mas esquece de demonstrar isto com atitudes ao próprio parceiro ? Quando usam a expressão de que são “poderosas” não acabam se comportando com se tudo pudessem ?
Você que diz que temos medo de uma mulher independente, não acaba colocando esta “independência” acima de tudo e esquece que em um casal há uma dependência mútua, seja financeira, afetiva e sexual ? Será que você que não admite ser submissa (que não deve ser mesmo), com o \"ideal\" de demonstrar isto, não acaba criando uma Guerra dos Sexos com “baixas” em ambos os lados ? Você que reclama dos homens galinhas, será que não é umas das mulheres que aceita se relacionar com um casado ou comprometido (pois todo homem precisa, sempre, ter uma mulher para trair outra)? Vocês que tanto procuram um maravilhoso pai para os seus filhos, também lembra de ser (ou vir a ser) uma mãe maravilhosa ? Você que é negra e que tem aquele conceito de que um homem negro (como eu) apenas gosta de mulheres brancas mas, por isto, acaba deixando de perceber que há um admirando você ? Será que você não se rende e se ilude com moda da televisão e das revistas com mulheres perfeitas (por serem garimpadas para isto e pela maquiagem e photoshop), mesmo sendo gordinha, muito magra, com celulite e estrias ou com seios pequenos e bunda normal, acaba deixando de lembrar que é uma deusa e um “tesão” para seu companheiro na cama ?
Não tenho qualquer intenção de julgar alguém, mas também não uso aquele artifício de que “não devemos julgar aos outros” como desculpa para não ter as minhas opiniões e acabar ficando em “cima do muro”... Até porque o julgamento maior quem faz é DEUS, qualquer que seja a nossa Religião.
O que escrevi aqui é um “pouco extenso”... De repente até seja um desabafo !
Um beijo para as meninas e um quebra costelas aos barbados