Ôoo meu velho, por que foste embora assim?

De repente, sem avisar, sem me dar adeus.

Eu longe, nada pude fazer, nem segurar sua pata, nem lhe dar um afago na sua partida.

É triste demais pensar que não vou te ver na minha chegada, seus latidos, sua festa por tudo voltar a ser como era antes. Nossa como dói saber que nunca mais vou te abraçar, fica um vazio no peito... E não importa quantas lágrimas eu derramar, nada vai mudar, nada te trará de volta.

Oito anos fizeste parte da minha vida.

Você veio bebê, todo fofo, desengonçado, parecia cachorrinho de calendário, um lindo.

Em seu primeiro ano de vida era tão arteiro quanto o Marley do livro, ainda bem que depois acalmou, virou um bom companheiro.

O grande amor da sua vida, era o mar, ao vê-lo ficava completamente louco, perdia todas as estribeiras, fugia em velocidade em nossa menor distração, sem cuidar da rua ou carro, para simplesmente nadar - seu esporte favorito. Buscar a bolinha com rapidez também o deixava muito feliz, mas nada comparado a alegria de pegar um...

T.R.A.I.R, vt.,int. e pron., ser infiel, atraiçoar, delatar, abandonar, romper um laço.

Tenho ouvido e lido muito sobre traição virtual, aqui mesmo no Preciso Falar e resolvi olhar a essência da palavra no dicionário pra saber o que realmente tem a ver alguém se comunicando com outro alguém pela rede, trocando juras de amor e/ou sexo!

Analisando pelo lado legal, o tema não terá muito ibope já que o sistema jurídico não reconhece como traição o ato de teclar com outra pessoa, o código legal definiu esse caso como ‘conduta desonrosa’, e isso, dependendo do teor dos diálogos.

Então não é traição manter um relacionamento via web?

Eu acredito que o limiar entre ser infiel ou não com o parceiro(a) pela rede é tão tênue que vai haver discussões polêmicas sobre o tema, pois depende de várias variantes e ainda da forma como você encara a situação.

Perguntei ao meu marido se ele consideraria traição se o caso...

O texto de hoje é uma colaboração de Ana Letícia C. Rizzon, que também é nossa parceira no Consultório Virtual.

Se você convive e/ou conviveu com crianças vai conseguir empatizar direitinho com a Dona Divinéia. Ela é mãe do Claudimilsinho de 3 anos e por vezes, quase na fronteira da loucura, ela chega a pensar que ele foi abduzido por extraterrestres que implantaram nele o chip da teimosia! Ela diz a ele repetidas vezes: “não aperta o botão do rádio Claudimilsinho!”. E alimenta a vã esperança de que ele venha a obedecê-la. Ele permanece em frente ao rádio, como se aquele botão fosse dotado de uma atratividade irresistível para com o seu dedo. Mas Divinéia persiste no modo “disco riscado” e depois da enésima vez em que ela chama atenção do filhote ele olha para ela, com a cara mais safada do mundo e vai com o dedinho em direç...

O texto de hoje é uma colaboração de Ana Letícia C. Rizzon, que também é nossa parceira no Consultório Virtual.

Euzinha, este ser que vos escreve, curiosa e inspirada na observação dos diversos ritmos que embalam as relações amorosas, tenho me deparado com inúmeras historias de “Amor Band-Aid”. Eu explico.  Quando temos um pequeno ferimento e usamos Band-Aid temos uma sensação de “proteção”, embora na grande parte das vezes ele faça um desserviço à cicatrização. Mantém a ferida úmida, acumula bactérias, deixa aquela cola chata na pele... Já o amor Band-Aid é aquele em que o seu parceiro não quer e muito provavelmente não vai querer nada com você além de sexo e companhia no ócio. Dá uma “pseudo protegidinha” básica na sua carência, mas gera muitos efeitos...