Cá entre nós

dudy
Postado em:
16/10/2013 - 10:51

Os poemas

Recebi de minha afilhada em meu aniversário, transcrevo, porque Mário Quintana "é o cara"!

Os poemas são pássaros que chegam não se sabe de onde e pousam no livro que lês.
Quando fechas o livro, eles alçam vôo como de um alçapão.
Eles não têm pouso nem porto; alimentam-se um instante em cada par de mãos e partem.
E olhas, então, essas tuas mãos vazias, no maravilhado espanto de saberes que o alimento deles já estava em ti...

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maya
Postado em:
27/09/2013 - 17:48

Vejo Tanta Coisa que Poderia ter Feito Diferente

Hoje, quando olho pra trás, vejo tanta coisa que poderia ter feito diferente.

Queria não ter errado tanto...

Ter tido mais paciência.

Olhado mais filmes de desenhos animados.

Ter permitido mais quando era possível.

Ter feito mais parceria em lugares, que pra eles era o máximo e pra mim, uma chatice!

Queria ter dito alguns nãos e mantido essa decisão firme, em algumas ocasiões.

Poderia ter acompanhado mais as lições de escola.

Teria brincado muito mais jogos infantis.

Ter corrido na pracinha até cansar, pra depois descansar comendo bergamotas debaixo das árvores.

Não teria sido tão exigente e crítica.

Mas, procurei fazer o melhor, dentro das minhas certezas.

Porém, erramos e o pior é que só conseguimos ver isso tempos depois.

Quando os bebês nascem deveríamos receber um manual de instrução e mais tarde manual de manutenção e na adolescência, com certeza - manual de prevenção – oh época mais...

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dudy
Postado em:
27/09/2013 - 16:50

Vidas na Rua.

Minha vida flerta com a rua descaradamente.
É vento no rosto.
É respirar gente.
É engolir sons.
São beijos em esquinas, beijos na estação, encontros dentro do vagão.
Quanto amor há espalhado por aí.
Casais de olhos faceiros e alma jovem parecem estar sempre se despedindo...
Como dói dar adeus e amar até o fim.
Meu andar percorre vidas na rua.
E a cada passo, mais encantamento.

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dudy
Postado em:
18/09/2013 - 19:48

Menina Borboleta

Ela era leve, livre e solta. Mais parecia uma borboleta a voar.

Toda bonitinha, sorridente, empinava o nariz e ia. Não importava aonde, mas ia. Era dona de seus caminhos e sabia exatamente o que queria.

Queria ser feliz.

Seus olhos castanhos, sua boca rosada e o balançar de seus quadris me entorpeciam.

Lá estava eu, apaixonado por aquela garota de cabelos longos que brincava de ser mulher. O que fazer agora?

Me entregar ao novo e viver a metamorfose do meu eu ou seguir em linha reta?

Acabei por me entregar aos seus caprichos e hoje, também aprendi a voar.

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maya
Postado em:
16/09/2013 - 15:20

Presente Assassino

O maridão esteve de aniversário em junho, mais precisamente dia dezoito, dois dias após termos aterrissado de uma bela temporada troteando por aí a fora.
Talvez por influência da Itália, o país que, segundo a minha tese, possui mais vespas no mundo, ou quem sabe por querer buscar um pouco a juventude transviada de outrora, enfim, não sei bem qual foi a minha intenção exata, mas resolvi presentear a parceria com algo diferente.
Resolvi dar a ele uma motorbike, aquelas que a gente nem precisa ter carteira para pilotar. Achei minha ideia fantástica!
O presente foi dado e recebido com alguma desconfiança e lá jazia na garagem do nosso prédio, até o dia de ontem. Embora eu o estimulasse quase todo o final de semana para dar uma voltinha, o cara se negava terminantemente a passear montado nas duas rodas de motor.
Então, com pena daquela coisa paradinha e estacionada, carente para dar um passeio, a bonitinha aqui resolveu experimentar para ver meus cabelos voando, num dia de sábado tão lindo... Por volta do meio dia, quando n...

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maya
Postado em:
11/09/2013 - 16:12

Livro: Laranja, Vinho e Chocolate

Pessoal, eis uma matéria que o Jornal NH colocou, no Caderno Variedades.
Fiquei toda ‘boba’, com o peito estufado, tal qual uma pomba. 
Sou EU!!!!!!!!!!
Agora, já que virei estrela, vou me disfarçar pra sair na rua...Heheheheh

Bjos, maya

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dudy
Postado em:
01/09/2013 - 17:51

Primeiro Amor

Aquele menino me tirava do sério. Tinha a pele branca, lisinha, bochechas rosadas e cabelos amarelos da cor do Sol.

Já seus olhos pareciam com o céu. Tão azuis, tão vivos, tão bonitos.

Sorria com facilidade, um sorriso mágico, que quase sempre me desconcertava.

Íamos juntos a escola. Nossas conversas não tinham fim, ríamos de quase tudo com a leveza que nossa vida de adolescente nos permitia.

Os dias eram mais coloridos ao seu lado.

Na escola, era um bom aluno, escrevia redações como ninguém. Lembro que seu caderno era cheio de estrelinhas, coisa rara para um menino.

Certo dia, sua mãe entrou correndo na sala de aula, as lágrimas escorriam em seu rosto, deu pra sentir a dor do seu pranto no meu coração.

Depois daquele dia cinza, André nunca mais foi à aula.

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maya
Postado em:
23/08/2013 - 14:53

Um pequeno aviso

Amigos,
Eis meu primeiro passo na comunicação do meu livro: Laranja, vinho e chocolate.
Se vocês puderem, divulguem aos seus amigos. A ‘casa’ agradece a atenção.

http://bit.ly/19Nd9Eo
Um abração!
Maria Helena

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maya
Postado em:
14/08/2013 - 19:18

Quando a Própria Vida Ensina a Viver

Comprei um livro, tempos atrás e, sem muita fé, deixei-o jogado junto com outros que estavam na fila para serem lidos, na bancada da minha cabeceira.
Somente quando não havia mais nada de material de leitura, resolvi pegar o “desprezado” para ler.
A história é verídica, real e verdadeira. Me tocou profundamente.
É contada pela própria personagem principal, através de sua vivência sobre um fato marcante que mudou seu olhar sobre a vida.
Na época, ela era executiva de uma revista conhecida em Nova York e morava numa parte central de Manhattan, próximo a Broadway.
Costumava fazer sempre seu trajeto pela Time Square, principalmente em seus dias de folga, momento em que ouviu alguém lhe pedindo uma moeda. O rogo ficou em apenas em um ruído a mais naquele burburinho de gente.
Caminhou em frente, porém até hoje não sabe o porquê, resolveu retornar e falar com o pedinte. Constatou que era apenas um menino, com uns 11 anos de idade.
Perguntou se ele estava com fome e convidou-o para ir a uma...

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dudy
Postado em:
05/08/2013 - 19:37

Fale Amor.

Oi. Meu nome é Amor, muito prazer! Você já me conhece? É, até pode ser.  Vamos sentar e tomar um café?
Faz tempo que preciso desabafar, me sinto sufocado.
Há muitos séculos, vivo em meio a suspiros, sonhos e dores. Ando meio cansado dessas sentimentalidades todas.
Em meu caminho encontrei muita gente que soube me dar valor, entreguei-me por completo, as pessoas eram capazes de loucuras em meu nome. Bons tempos aqueles.
Vivia em plenitude. Alguns passavam do limite, passionais demais, é verdade, mas a vida era boa, eu estava na moda.
Hoje, todos me querem, no entanto ninguém está disposto a se doar por mim. Cada vez mais, homens e mulheres vivem centrados em seus próprios umbigos. Acabo por ficar preso em corações egoístas, enquanto deveria estar a transcender por aí, feito o ar, feito o sol.
Energizando o todo, se é que me entendes?
Sei que falam e inventam muita coisa a meu respeito, nem fico mais chateado, antes nem conseguia dormir direito. Hoje já vou logo avisando, é simples para me...

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