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Policial É Despida à Força Em Investigação
dom, 20/02/2011 - 10:00
Foi divulgado pela Rede Bandeirantes um vídeo onde uma escrivã de polícia de SP, investigada por corrupção, é despida à força por colegas do sexo masculino.
Ela não se recusa a ser revistada, apenas alega seu direito legal de ser revistada por outras mulheres, sem homens presentes. Os dois delegados responsáveis pela investigação ignoram o direito dela, a algemam e tiram a calça e a calcinha dela, em uma sala com mais 5 ou 6 homens presentes, além de duas mulheres.
Segundo informações da Band, dois inquéritos foram abertos. Um contra a policial, pelo crime de concussão, que segue tramitando. Outra contra os policiais, por sua conduta. Este foi arquivado.
Eu tenho o link pro vídeo do Youtube que mostra a cena toda. Não publico de primeira porque, confesso, eu quase vomitei ao assistir. Literalmente. O que esta policial sofreu foi uma violência de tal monta, que não há palavras para descrever.
SE alguém quiser, eu posto o link, mas sugiro preparar o estômago. Eu, que sou homem, fiquei abalado, confesso. Imagino o efeito que deve causar em uma mulher.
Sinceramente, eu não sei o que dizer. Eu não consigo pensar em algo tão vil quanto o Estado se conivente com o crime de atentado Violento ao pudor contra uma mulher. E a corregedora geral da polícia de SP entendeu que a violência e a arbitrariedade praticada por seus comandados tarados foi correta.
Sem palavras, sinceramente.
dom, 20/02/2011 - 11:05
#2
Também vi e fiquei muito revoltada! Revoltada E indignada.... Apostura do delegado foi muito agressiva, não serviu pra remediar NADA! A sala estava lotada de gnte e ainda tinha outro que filmava tudo. Um absurdo! PODRES!
dom, 20/02/2011 - 12:22
#3
É tênue a linha que divide, no nosso direito, o exercício da autoridade policial e o abuso dessa autoridade. A autoridade tem o direito de revistar o preso em flagrante, mas o que ocorreu nesse caso foi um claro abuso.
No caso da policial, fica claro que ocorreu abuso, pois a lei que regula essa prática (Lei 4898/65) prevê como crime o \"atentado à incolumidade física\" do acusado e submater a pessoa sob custódia a \"vexame ou constrangimento\" não autorizado em lei.
Na nossa cultura brasileira, é muito presente a \"síndrome das pequenas autoridades\": o cara é porteiro do prédio e já acha que tem o direito de mandar e desmandar em todos os moradores. O cara que é policial militar se acha acima de qualquer outra autoridade e não respeita a ninguém , porque tem uma arma na cintura e pode prender quem quiser.
Imagina então o tipo de megalomania que deve acometer um delegado de polícia despreparado psicologicamente?
É uma pena que seja assim no nosso país. É uma cultura que vai necessitar de décadas de boa educação para ser revertida.
O vídeo mencionado é realmente revoltante, tem que ter estômago. Havia direito da autoridade policial revistar a acusada, mas não precisava ser daquela forma repugnante e abusiva, mesmo porque as imagens são claras ao mostrar duas policiais femininas no local e a própria acusada não se negava a ser revistada por elas. Lamentável.
Para quem quiser ler a lei sobre abuso de autoridade, aí está o link:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L4898.htm
dom, 20/02/2011 - 13:19
#4
\'Na nossa cultura brasileira, é muito presente a \"síndrome das pequenas autoridades\": o cara é porteiro do prédio e já acha que tem o direito de mandar e desmandar em todos os moradores. O cara que é policial militar se acha acima de qualquer outra autoridade e não respeita a ninguém , porque tem uma arma na cintura e pode prender quem quiser.\" 2x. E isso é desanimador....
Revoltante. Tentei assistir o vídeo, confesso não consegui ver até o final, tamanha revolta que senti. Dói saber, ver, que um \"ser humano\" é capaz de uma barbárie dessas.....
dom, 20/02/2011 - 13:36
#5
Só uma correção. Na nova redação do Código Penal, o tipificação do crime de estupro inclui o que foi feito com esta policial. Ela foi, basicamente, estuprada.
O artigo:
Art. 213. Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso.
A meu ver, arrancar as roupas de uma mulher com violência caracteriza sim, ato libidinoso. Temos estupradores na polícia de SP, alegremente apoiados pela corregedoda da Polícia, que é mulher. O que é ainda mais chocante.
dom, 20/02/2011 - 14:47
#6
Não conheço o caso, nem vi este vídeo. Penso que o material deve ser encaminhado à Corregedoria da Polícia Civil e ao Ministério Público de São Paulo concomitantemente. Vejo além de desvios de conduta administrativa, crime praticado por servidor público, ainda séria violação aos direitos humanos.
São absurdos que devem ser repudiados pela sociedade civil organizada e punidos exemplarmente, pois a legislação determina que a revista só pode ser feita por pessoa do mesmo sexo da revistada!
dom, 20/02/2011 - 14:50
#7
Fiquei chocada (2x)
quem quiser ver
só pesquisar no google
\"Policial É Despida à Força Em Investigação \"
...tem variosss videos
dom, 20/02/2011 - 15:21
#8
Eu vi o video hoje. Sim, foi errada a conduta dos delegados. A escrivã em questão era uma escroque, foi expulsa da corporação por causa dos seus delitos. Mas tinha o direito, que lhe foi negado, de ser revistada por mulheres (e havia duas na sala). So nao concordo com a motivaçao libidinosa da açao dos delegados. Aparentemente, o video foi feito pelos proprios policiais justamente pra se salvaguardar de uma posterior acusação de cunho sexual.
dom, 20/02/2011 - 16:23
#9
Não há como saber a real
dom, 20/02/2011 - 16:26
#10
Não há como saber a real motivação dos policiais, se queriam apenas cumprir, de forma abusiva e truculenta seu objetivo, ou se queriam aproveitar a oportunidade para ver uma colega de corporação nua.
Porém, ao assisitir o vídeo, eu me senti testemunhando um estupro.
Tô chocada! É por isso que o Brasil não vai pra frente...
Agora, essa reportagem não passa na globo né, essas coisas sempre ficam por baixo do tapete.