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Abortar ou não?
Tenho uma colega de serviço... Que está grávida de 7 semanas. Ela fez uma exame onde se coleta o líquido amniótico e se faz análise do mesmo.
Ela tem um filho de 17 anos. E tem agora, 45 anos. O marido 52.
Ocorre que, neste exame, constatou-se que, o bebê é uma menina e já tem detectado anomalias que podem ser (ainda não determinaram) surdez ou cegueira e retardo cerebral.
Por uma brecha na legislação, a mãe neste pode abortar legalmente, segundo ela. Qual o artigo que permite, não sei. A mãe, inclusive, questionou a médica sobre o aborto que poderia ser feito sem problema algum.
Bom, ela reluta em fazer, mas tb sabe que será uma criança/adulto dependente para o resto da vida. Ela nem o marido viverão eternamente, assim como o irmão.
Se fossem vcs, o que decidiriam?
Nunca abortaria!
Temos que deixar a lei da natureza fluir.
Deus sabe o que faz. E se colocou essa criança no caminho dessa mãe, é porque alguma missão essa família tem!
Deixando a parte religiosa de lado, não temos o direito de decidir quem vive, quem nasce e quem morre...
É o típico escolha de Sofia, de todo modo, a dor que virá parece ser inevitável; a dor de abortar ou de cuidar de uma pobre criaturinha fadada a infelicidade.
Depende do temperamento do casal também, pois tal tarefa - de cuidar de uma criança nessas condições - pode literalmente destruir as pessoas.
Muito complicado...
assunto interessante...
neste momento da minha vida, eu não abortaria por um \'defeito de fábrica\'...
mas não condenaria quem fizesse...
ter um filho dito normal já é bem complicado...
um filho com necessidades especiais demanda uma renúncia enorme da parte dos pais...
fico imaginando uma mulher, sem o suporte familiar, como criaria um filho \'especial\'?
Li este tópico há uns minutinhos já...e não consigo opinar...
é um situação imensamente complicada. Sua amiga está decidida a abortar? Se sim, por lei, ela tem este direito. Sou a favor da legalização do aborto independente dessas condições...Acho que é um direito que a mulher precisa ter assegurado. Muito embora pessoalmente, não faria devido a minha crenças espirituais.
mas em termos práticos, se ainda isso é um dilema para ela, melhor pensar muito e esperar por exames mais conclusivos. Como vc mesma disse, ter uma criança especial é uma renúncia imensa. Exige cuidados triplos: cuidados médicos constantes, fisioterapia, escola especial e apoio psicológico para os pais que serão os cuidadores da mesma. Foi-se o tempo em que criança deficiente ficava confinada em casa como um peso. Hoje é exigido dos pais que promovam e ajudem a promover o desenvolvimento da mesma. Há muitas instituições de apoio a pais de crianças deficientes. E sua amiga e o marido parecem ser uma família bem estruturada e em condições de receber esta criança. Pode ser um desafio e uma prova de amor muito grande que valha demais a pena. Tbm conheço famílias que hj não concebem suas vidas sem aquelas crianças...
Porque pensando friamente,em caso contrário, se a criança for encarada como um fardo, o aborto é a melhor opção para todos.
Isso mesmo ana, tem se analisar a estrutura familiar para dar respaldo para essa criaturinha.
Muitos sabem que flerto com o espiritismo e preocupo-me com a \"prestação de contas\" do outro lado. Sim, baita egoísmo meu, reconheço minha fraqueza como alguém que teme a punição de um pai ou professor.
Mas é importante colocar isso na equação também; se fosse há alguns anos, eu apenas usaria a lógica cartesiana e iria em frente (abortaria). Mas hoje, provavelmente eu assumiria o desafio por motivos talvez não tão humanitários como o parágrafo acima esclarece.
But...a vida sempre encontra um meio, e o amor também. O outro lado das tarefas difícilimas de cuidar de um filho deficiente, pode ser a criação de um amor e um vínculo tão forte que não exista dificuldade tamanha que apague esse tipo de relacionamento.
Pensar, analisar, pesquisar, ler o coração e meditar...é o caminho!
Sim, Gulherme...Hoje a lógica cartesiana já não é mais suficiente para mim. E ter uma criança vai mjuito além de questões práticas e materiais...Tanto que pensei, pensei e aqui estou com meu segundo pimpolho no forninho.
ter um filho nestas condições, precisa ter a certeza que é isso que os pais desejam...
jamais deveriam prosseguir com a gravidez por sofrer pressão familiar ou da \'sociedade\'
ter um filho sem ter a convicção, com o tempo veria a criança como um peso...
e carregar um peso pelo resto da vida, seria devastador... tanto para os pais, como para a pobre criança....
No lugar dela, abortaria, pois a criança não seria feliz sendo surda, cega e com problemas cerebrais, seria um vegetal e ninguém pode ser feliz vivendo assim.. E tem que abortar o mais rápido possível antes que essa criança se desenvolva, tem que abortar até o terceiro mês ou menos, o quanto mais rápido melhor, pois quanto mais tempo passar, mais difícil será tomar essa decisão..
Ela não poderia abortar de jeito nenhum... A criança pode ter problemas mas nunca uma mãe pensar em tirar Beijos
Eu esperaria por exames mais conclusivos, é algo muito complicado!