Abortar ou não?

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bete
No PF desde: 16/09/2008

Tenho uma colega de serviço... Que está grávida de 7 semanas. Ela fez uma exame onde se coleta o líquido amniótico e se faz análise do mesmo.

Ela tem um filho de 17 anos. E tem agora, 45 anos. O marido 52.

Ocorre que, neste exame, constatou-se que, o bebê é uma menina e já tem detectado anomalias que podem ser (ainda não determinaram) surdez ou cegueira e retardo cerebral.

Por uma brecha na legislação, a mãe neste pode abortar legalmente, segundo ela. Qual o artigo que permite, não sei. A mãe, inclusive, questionou a médica sobre o aborto que poderia ser feito sem problema algum.

Bom, ela reluta em fazer, mas tb sabe que será uma criança/adulto dependente para o resto da vida. Ela nem o marido viverão eternamente, assim como o irmão.


Se fossem vcs, o que decidiriam?


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Gulherme
No PF desde: 13/05/2010

Eu esperaria por exames mais conclusivos, é algo muito complicado!


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pati24
No PF desde: 07/04/2011

Nunca abortaria!

Temos que deixar a lei da natureza fluir.

Deus sabe o que faz. E se colocou essa criança no caminho dessa mãe, é porque alguma missão essa família tem!

Deixando a parte religiosa de lado, não temos o direito de decidir quem vive, quem nasce e quem morre...


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Gulherme
No PF desde: 13/05/2010

É o típico escolha de Sofia, de todo modo, a dor que virá parece ser inevitável; a dor de abortar ou de cuidar de uma pobre criaturinha fadada a infelicidade.


Depende do temperamento do casal também, pois tal tarefa - de cuidar de uma criança nessas condições - pode literalmente destruir as pessoas.


Muito complicado...


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_Ana_
No PF desde: 19/09/2010

assunto interessante...


neste momento da minha vida, eu não abortaria por um \'defeito de fábrica\'...


mas não condenaria quem fizesse...

ter um filho dito normal já é bem complicado...

um filho com necessidades especiais demanda uma renúncia enorme da parte dos pais...


fico imaginando uma mulher, sem o suporte familiar, como criaria um filho \'especial\'?


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Belle D´Jour
No PF desde: 19/07/2010

Li este tópico há uns minutinhos já...e não consigo opinar...

é um situação imensamente complicada. Sua amiga está decidida a abortar? Se sim, por lei, ela tem este direito. Sou a favor da legalização do aborto independente dessas condições...Acho que é um direito que a mulher precisa ter assegurado. Muito embora pessoalmente, não faria devido a minha crenças espirituais.

mas em termos práticos, se ainda isso é um dilema para ela, melhor pensar muito e esperar por exames mais conclusivos. Como vc mesma disse, ter uma criança especial é uma renúncia imensa. Exige cuidados triplos: cuidados médicos constantes, fisioterapia, escola especial e apoio psicológico para os pais que serão os cuidadores da mesma. Foi-se o tempo em que criança deficiente ficava confinada em casa como um peso. Hoje é exigido dos pais que promovam e ajudem a promover o desenvolvimento da mesma. Há muitas instituições de apoio a pais de crianças deficientes. E sua amiga e o marido parecem ser uma família bem estruturada e em condições de receber esta criança. Pode ser um desafio e uma prova de amor muito grande que valha demais a pena. Tbm conheço famílias que hj não concebem suas vidas sem aquelas crianças...

Porque pensando friamente,em caso contrário, se a criança for encarada como um fardo, o aborto é a melhor opção para todos.


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Gulherme
No PF desde: 13/05/2010

Isso mesmo ana, tem se analisar a estrutura familiar para dar respaldo para essa criaturinha.


Muitos sabem que flerto com o espiritismo e preocupo-me com a \"prestação de contas\" do outro lado. Sim, baita egoísmo meu, reconheço minha fraqueza como alguém que teme a punição de um pai ou professor.


Mas é importante colocar isso na equação também; se fosse há alguns anos, eu apenas usaria a lógica cartesiana e iria em frente (abortaria). Mas hoje, provavelmente eu assumiria o desafio por motivos talvez não tão humanitários como o parágrafo acima esclarece.


But...a vida sempre encontra um meio, e o amor também. O outro lado das tarefas difícilimas de cuidar de um filho deficiente, pode ser a criação de um amor e um vínculo tão forte que não exista dificuldade tamanha que apague esse tipo de relacionamento.


Pensar, analisar, pesquisar, ler o coração e meditar...é o caminho!


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Belle D´Jour
No PF desde: 19/07/2010

Sim, Gulherme...Hoje a lógica cartesiana já não é mais suficiente para mim. E ter uma criança vai mjuito além de questões práticas e materiais...Tanto que pensei, pensei e aqui estou com meu segundo pimpolho no forninho.


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_Ana_
No PF desde: 19/09/2010

ter um filho nestas condições, precisa ter a certeza que é isso que os pais desejam...


jamais deveriam prosseguir com a gravidez por sofrer pressão familiar ou da \'sociedade\'

ter um filho sem ter a convicção, com o tempo veria a criança como um peso...


e carregar um peso pelo resto da vida, seria devastador... tanto para os pais, como para a pobre criança....


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Gisinha
No PF desde: 05/03/2009

No lugar dela, abortaria, pois a criança não seria feliz sendo surda, cega e com problemas cerebrais, seria um vegetal e ninguém pode ser feliz vivendo assim.. E tem que abortar o mais rápido possível antes que essa criança se desenvolva, tem que abortar até o terceiro mês ou menos, o quanto mais rápido melhor, pois quanto mais tempo passar, mais difícil será tomar essa decisão..


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Nary
No PF desde: 20/08/2008

Ela não poderia abortar de jeito nenhum... A criança pode ter problemas mas nunca uma mãe pensar em tirar Beijos