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Abortar ou não?
Li o drama. Não cheguei a ler todas as opiniões, ainda, mas a minha conclusão independe delas: eu não tenho como opinar, em virtude da minha condição de childfree. Fosse eu apenas opinar como tal, eu diria \"aborte\", sem pensar duas vezes. No entanto, este é um casal que decidiu gerar filhos, ou seja, um casal que aceitou as demandas da paternidade em sua vida. Que conhece na carne os laços de amor que unem pessoas a seus filhos. Eu nao tenho como mensurar esta grandeza. Não me sinto, em virtude disto, apto a opinar.
È uma situação complicadissima,mas se Fosse EU,sim...abortaria,sem falsos moralismos,que vida teria uma criança assim?!!! quem cuidaria dela pelo resto da vida?! porque na teoria,os pais morrem primeiro não? seria um ato cruel,trazer para o mundo,uma criança cheia de problemas e anomalias,é um infeliz fato que aconteceu na vida desse casal,por isso eu sou a favor,neste caso!!!
Sempre fui da decisão de que jamais se deve optar pelo aborto. É um ato terrível e além disso, as coisas acontecem como devem ser. Ela com certeza aprenderá muito com essa criança e tenho certeza de que se ela fazer o aborto, se sentirá frustada e sentindo que falta algo. Por que faltará!
Mas só a ela cabe a decisão. Ainda que eu não concorde ou outros daqui aprovem, a decisão só caberá a ela. E as consequências também.
\"Eu esperaria por exames mais conclusivos, é algo muito complicado!\" 2x
sou contra o Aborto...mas em casos como este e estrupos seria a favor
mas é complicado mesmoo pq depende da estrutura familiar e do casal,e cm já foi falado hj em dia já é muitooo dificil criar e aducar uma criança normal imagina um com alguma deficiencia seja fisica ou mental...
mas por um lado eu penso... é a natureza se Deus quis assim tem algum motivo.
Força pra sua amiga viu... :)
Vou fazer algumas colocações baseadas em minha experiência. Eu sempre defendi o livre-arbítrio da mulher em sua decisão de abortar ou não. Lendo os comentários sobre esse tema tão complexo, lembrei de minha experiência sobre o que eu defendia sobre o aborto e do que eu fiz quando a situação se apresentou.
Eu utilizava o DIU e quando a menstruação atrasou, aventei a possibilidade de estar grávida (os métodos falham!) e achei que o aborto seria o caminho natural. Fui ao médico para avaliação e fiz o HCG. Quando pegamos o exame no laboratório e o resultado confirmou a gravidez, eu decidi que queria aquele bebê. Então eu e meu marido (que não estava entendendo muito!) saimos para comemorar o fato. O que eu achava que faria, não foi o que fiz quando a situação se colocou.
Decidi fazer laqueadura de trompas durante a cesárea, pois não desejávamos outro filho. Ainda durante a amamentação, engravidei novamente (a laqueadura também falhou!!!!). Nesta vez, tanto o ginecologista quanto meu marido tentaram me convencer a abortar (era uma gravidez de risco).
Nessa gravidez eu compreendi que uma coisa são as bandeiras que defendemos racionalmente e outra são as decisões que tomamos quando nós estamos no centro da questão: meu instinto maternal é muito forte, eu não conseguiria abortar o resultado de uma relação de amor. Bem, embora com altos custos físicos e emocionais, tive o bebê.
Penso que a decisão teria sido a mesma se o risco não fosse meu, mas de o bebê ter algum problema.
Continuo defendendo o direito da direito da mulher abortar quando não quer, mas respeitando muito a sua decisão seja ela qual for: em última análise, uma decisão de foro íntimo.
A maternidade é uma das poucas decisões definitivas na vida de uma mulher: quando aceitamos ser mãe, não sabemos o que nos espera: o filho pode não ter nenhuma anomalia genética, mas vir a apresentar outros problemas de saúde no futuro...
Bete, em relação à sua amiga, a grande decisão que ela terá que tomar é se deseja ou não ser mãe novamente, com toda a dor e a alegria que a maternidade pode propiciar. Decisão difícil, como todas as grandes decisões da vida...
Não importa se é cego, surdo, mudo, retardado cerebral... é o filho dela! E ELA VAI AMÁ-LO COMO TAL
Bete, já dei minha opinião acima, voltei para contar que no almoço conheci um menino de 1 ano num restaurante que fui com minha esposa e minha filha.
Era um menino muito bonito, tinha Sindrome de Down e 2 meses a menos que minha filha.
Ficamos impressionados, pois, mesmo mais novo que nossa filha ela fazia coisas que nossa filha nem faz ainda.
Um menino que transbordava felicidade e sorrisos, incrível.
Carla, temos opiniões diferentes, o que não significa que não podemos estar aqui trocando idéias e experiências. Volto a repetir que respeito e muito sua opinião.
A questão que na minha opinião pesa muito é que ela poderia ter evitado essa situação e não o fez.
Eu acho que ela pode sim abortar, mas, não é justo todo esse sofrimento para a familia dela, ela deveria ter pensado nisso antes de deixar acontecer.
Como contei antes, aconteceu comigo e minha esposa de esquecer e de trocar o anticoncepcional, mas, evitamos com preservativo.