A pergunta é... e se ELE GOSTASSE de mulher??? qual é exatamente seu problema em relação ao seu marido gostar de TRAVESTI? ou gostar de PULAR a CERCA?

Com mulher poderia? se sim... acho eu que deves aceitar tb com travesti... enfim

Proponho a gente fazer um fluxograma, pra ficar mais fácil ajudar a amiguinha:

1) VOCÊ ACEITA A PREDILEÇÃO DO SEU MARIDO POR TRAVESTIS? Sim ou não

2) SE SIM, VAI CONTINUAR CASADA E TUDO ISSO FOI SÓ DESABAFO

3) SE NÃO, VAI SE SEPARAR E DECIDIR O QUE FAZER DA VIDA - OU VOLTAR PRA VIDA.

Nesse caso, as opções são:

1) ARRUMAR UM EMPREGO COMUM - Sim ou não?

2) SE SIM, DISTRIBUIR CURRÍCULOS, CONTRATAR UMA EMPRESA DE COLOCAÇÃO PROFISSIONAL (se tem dinheiro pra plástica e faculdade, pode pagar) E ENQUANTO ISSO TRABALHAR DE VENDEDORA EM ALGUM SHOPPING

3) SE NÃO, VOLTAR A SER GP.

E o bebê?

1) LEVAR O BEBÊ JUNTO - Sim ou não

2) SE SIM, QUEM VAI CUIDÁ-LO? Não sabemos. Uma empregada pode ser paga com o dinheiro da pensão?

3) SE NÃO, FICARÁ COM O PAI - E aí podemos estar inaugurando mais uma dor de cabeça futura, quando o menino crescer e perguntar por que diabos mamãe não quis ficar com ele na época da separação, como é de costume.

EM TODAS AS OPÇÕES ANTERIORES: RECOMENDA-SE FAZER TERAPIA.

Amiga, é sério: tua história de vida deve ter milhares de detalhes complicados que explicariam o desapego em relação ao teu filho e o apego louco em relação ao marido que parece ser gay enclausurado. Como dinheiro não parece ser problema pra vocês, meu conselho mais valioso é o de ESPERAR E NÃO TOMAR NENHUMA ATITUDE NO MOMENTO, MAS ARRUMAR UM BOM PSICOTERAPEUTA E INVESTIR UNS DOIS OU TRES ANOS EM TERAPIA.

Esse é o tempo médio que uma pessoa leva (e algumas levam muito mais, 5, 7, 10 anos!) pra se organizar internamente e reunir condições de tomar atitudes na vida.

Acho que tá te faltando base pra ser uma boa mãe e mulher (não esposa, mas mulher, ser humano, cidadã, indivíduo).

Aceita esse conselho. Vai mudar tua vida.