Livros como \"homens são de marte e mulheres são de venus \" só bagunçam o coreto....

Guilherme,

mil perdões, mas não é somente o livro \"Os homens são de marte e as mulheres são de Vênus\", tem tambem:

- \"Homem Cobra e Mulher Polvo\" do conceituadíssimo Icami Tiba. Nesse livro, do próprio Icami Tiba, tem um trecho que diz o seguinte:

\"Mas a polvo, usando um dos seus tentáculos, pode acolher o companheiro como a um filho. Ela fica com pena dele, coitadinho, tão necessitado... Não custa nada \"deixá-lo ir\"; afinal, ele é apenas um macho que só pensa naquilo\". Se é \"bom\" para ele, ela também fica feliz...\". Eu me questiono, uauuu, o próprio Icami Tiba escrevendo uma coisa dessas?????

- E que tal o livro \"Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor\". Muito bom também.

- Para terminar, a psicóloga Maryse Vaillant, também conceituadíssima na França, escreveu \"Les hommes, l’amour, la fidélité\" ou \"Os homens, o amor e a fidelidade\", nesse livro ela defende o que se põe abaixo, retirado do site do UOL Notícias:

http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/ultnot/bbc/2009/12/30/psicologa-francesa-defende-inf...

\"Psicóloga francesa defende infidelidade masculina para ajudar o casamento

Uma das mais famosas psicólogas francesas causou polêmica ao defender, em um livro recém-lançado, que a infidelidade masculina é boa para o casamento.

No livro Les hommes, l’amour, la fidélité (\"Os homens, o amor, a fidelidade\"), Maryse Vaillant diz que a maioria dos homens precisa de “seu próprio espaço” e que para eles “a infidelidade é quase inevitável”.

Segundo a autora, as mulheres podem ter uma experiência “libertadora” ao aceitarem que “os pactos de fidelidade não são naturais, mas culturais” e que a infidelidade é “essencial para o funcionamento psíquico” de muitos homens que não deixam por isso de amar suas mulheres.

Para Vaillant, divorciada há 20 anos, seu livro tem o objetivo de “resgatar a infidelidade”. Segundo ela, 39% dos homens franceses foram infiéis às mulheres em algum momento de suas vidas.

Fraqueza de caráter

“A maioria dos homens não faz isso por não amar mais suas mulheres, Pelo contrário, eles simplesmente precisam de um espaço próprio”, diz a psicóloga.

“Para esses homens, que são na verdade profundamente monógamos, a infidelidade é quase inevitável”, afirma.

Para Vaillant, os homens que não têm casos extraconjugais podem ter “uma fraqueza de caráter”.

“Eles são normalmente homens cujo pai era fisicamente ou moralmente ausente. Esses homens têm uma visão completamente idealizada da figura do pai e da função paternal. Eles não têm flexibilidade e são prisioneiros de uma imagem idealizada das funções do homem”, afirma ela.\"

Pode ser difícil de aceitar, ainda mais pelas mulheres que olham as coisas mais pelo lado sentimental. Já os homens racionalizam tudo. Na minha opinião, um dos caminhos para a felicidade é reconhecermos e sabermos lidar com essas diferenças.

Meninas, nada disso deve ser usado para justificar um comportamento libertino, cada caso é um caso, cada pessoa é cada pessoa, existe a inteligência, existe a cultura, existe a ética, existe a religião e tudo mais.

Vejam que em nenhum momento eu disse que deveriam aceitar que os seus respectivos fizessem ou deixassem de fazer qualquer coisa, isso é totalmente entre vocês.

Eu me manifesto bastante aqui porque são assuntos que me interessam muito, como vários outros, por exemplo, as questões relacionadas à comunicação humana (recomendo o livro \"Como chegar ao Sim\"), questões relacionadas à família (tenho todos os DVDs da Canção Nova e adorei as palestras sobre os papéis do pai, da mãe), questões relacionadas à psique humana, etc.

Por fim, relembro aqui que eu acredito que as mulheres pulam a cerca na mesma medida que os homens, vide meu primeiro post neste tópico, e não vejo como poderia ser diferente, dado que para pular a cerca o homem precisa de uma mulher e vice-versa.

Abraços

Carlos Craveiro

Isso tudo me lembra uma piada do Ary Toledo: imagina, um casal casado depois de tanto tempo, já virou até irmão; sexo agora é até incesto, cruzes!!!!

Belle,

eu tenho buscado isso também, afim de que eu possa entender de fato, tanto o comportamento dos homens como das mulheres.

As melhores obras que eu consegui foram no NUSEX (Núcleo de Estudos do Sexo) da UNESP de Araraquara, muita gente ficaria impressionada ao saber como eram as coisas aqui na época do Brasil Colonial. Agora, se você souber me recomendar alguma coisa eu ficaria feliz, procuro material focado na questão comportamental, relacionamentos, etc na história do Homem. Olha, tenho até alguns documentários, da BBC ou da Discovery, não me lembro agora, que contam a história do sexo.

Posso compartilhar muito desse material para quem desejar, é só me enviar os contatos.

De qualquer forma, eu estou achando toda essa discussão muito rica, porém, a reação de muitas garotas aqui está sendo de rejeição total, o que é de se esperar mesmo. Apenas algumas poucas é que se manifestaram, para a minha surpresa, dizendo que entenderam bem. Agora a questão filosófica que fica é a seguinte:

1 - Quem perguntou foi uma garota e não um homem.

2 - A pergunta teve alguma origem, que com certeza não foi baseada na história pessoal e particular de quem fez a pergunta. Aliás, a origem dessa pergunta é transcultural, ou seja, observa-se o mesmo comportamento dos homens em inúmeras outras culturas.

3 - A pergunta foi direcionada aos homens e são eles que estão respondendo, não foi somente eu quem escreveu aqui.

Dado isso, será que não estamos diante do cenário seguinte?

\"Os homens dizem: _ olhem, nós nos conhecemos e a nossa verdade é essa.

Ao que as garotas respondem: _ não, vocês não se conhecem e a verdade é outra.

Daí então, será que a resposta das mulheres para uma questão direcionada aos homens tem mais valor do que o que eles mesmo têem a dizer a respeito?

Estou lançando uma bomba, podem me xingar à vontade, extravasem mesmo. Estou propositadamente sendo o mais racional possível, o que é mesmo da natureza dos homens, e sei que isso atinge o emocional das mulheres, o que é próprio da natureza de vocês.

À hora que a emoção passar, se passar, tentem meditar se estão sendo realistas consigo mesmas e aproveitando o que nós mesmos temos a dizer sobre o que conhecemos de nós mesmos, ou se apenas estão criando barreiras afim de se manterem numa situação de conforto emocional.

Cabe uma outra meditação também, vamos supor que não exista nenhuma razão para tal comportamento, tudo não passa de pura sacanagem, sem-vergonhice, safadagem, falta de carater e outras tantas dos homens... Ops, então, perae, qual seria a origem de comportamentos tão sórdidos? Por que estes comportamentos são transculturais? Por que a nossa colega teria feito tal pergunta? Não as nossas próprias mães que nos educam? Quando tudo isso começou e por que se mantém até os dias atuais? O que podemos fazer a respeito?

Beijos carinhosos para quem me xingar.

Eu prefiro quem me contesta, me instiga e me põe para pensar.

Carlos Craveiro