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Meu pai bateu em mim.
dom, 02/01/2011 - 20:03
#2
POis eu também acho que seu pai errou, mas não por ter batido e sim por ter demorado tanto. Se o chinelo tivesse conversado com você desde pequena, nada disso estaria acontecendo agora.
A galera ultra-moderna que me perdoe, mas na minha terra, birra de criança se resolve com chinelo, sim. E não interessa a idade da criança. Chegar aos 19 anos fazendo birrinha porque não foi pra praia, estragar a festa de outras pessoas por capricho? Tenha santa paciência!
E saia de casa mesmo. Vai enfrentar a vida sozinha, pagar as próprias contas, bancar os próprios luxos. No próximo reveillon você não vai à praia por falta de grana e não vai ter ninguém pra culpar. Aí você vai se lembrar desse ano aqui e de como disperdiçou a chance de fazer as coisas melhores.
dom, 02/01/2011 - 20:18
#3
Carla, me desculpe, ela foi birrenta e mimadinha sim, mas bater?
Eu acho pura ignorância e que isso não resolve e nem nunca resolveu nada, pois meu pai sempre foi criado nessa moda de ser literalmente espancado, e o que ele aprendeu? hoje ele é um grosso, estúpido e insuportável que nem mesmo minha mãe suporta, os parentes não suportam, os vizinhos não suportam, os amigos não suportam, em fim... se saiu um grosso ignorante e mal educado.
Sou a favor de cortar regalias e impor disciplina de outras maneiras. E no caso da mocinha, bastava um bom silêncio e desprezo geral por parte de todos da família ao ponto de nem lembrarem sua existência para que no dia seguinte ela reconhecesse seu erro e pedisse desculpas a todos!
Abomino qualquer tipo de violência, pois existem inúmeras formas de se impor disciplina muito menos traumatizantes e muito mais eficazes, como já citei, o cortar de privilégios e regalias, o desprezo, o castigo, em fim... Um bom tratamento usando a psicologia é muito mais eficaz que uma surra, a qual só a fez ter raiva do pai e não o contrário que era reconhecer seu erro, porém se o pai desse apenas o desprezo ela não teria raiva e com certeza pediria desculpas.
dom, 02/01/2011 - 20:26
#4
Gisinha,
Sou contra violência, inclusive nunca precisei apanhar dos meus pais, mas adolescente birrenta (nessa idade já era para ser adulta né?) é um porre de aturar, estragar a festa de todo mundo, criar clima, por um motivo besta, tenha santa paciência. Ela foi testar o limite de seu pai e se deu mal, concordo com a Carla, ele deve ter demorado muito para se impor e no final estourou de tal forma que ainda nem voltou para casa.
Agora toda a família ficou mal porque a rebelde apanhou, o pai dela está se sentindo culpado e a mãe não sabe que atitude tomar. Realmente a criancice dela rendeu belos frutos.
dom, 02/01/2011 - 20:32
#5
Gisinha, ela está com raiva não é pq apanhou. Ela esta com raiva pq é mimada. E como toda pessoa mimada acha que os outros podem aturar tudo e a ofendida é só ela.
Meu conselho, vá embora mesmoooo. Como disse a Carla. E no ano que vem quero ver ir para praia ganhando seu próprio dinheiro. Se não conseguir, vai fazer desaforo para quem? Para o chefe??.. ahammm.. Faça isso, e entrará 2012 demitida!
Mas o chefe é que estará perseguindo-a, é claro..
Se muitos delinqüentes tivessem levado uma chinelada bem dada na hora certa, não seriam o que são..
dom, 02/01/2011 - 21:16
#6
Gisinha, cada um tem sua opinião. Na minha família, todo mundo teve seu momento de conversinha com o chinelo e ninguém cresceu doido, traumatizado, grosso ou mal-educado. Ao contrário, tanto eu como meu irmão e primos (todos criados sob os mesmos parâmetros) temos verdadeira loucura e respeito incondicional por nossos pais, somos todos íntegros e bem ajustados socialmente.
Além disso, os exemplos atuais do comportamento de crianças e adolescentes são um tanto desanimadores. Não me parece que a estratégia de \"conversas e psicologia\" esteja sendo lá muito eficaz. Pode me chamar de retrógrada, mas eu acho muita ingenuidade acreditar que seja possível absorver o conceito de respeito sem antes aprender o conceito de medo mesmo. Medo da perda, medo da desaprovação e medo da punição em si. Medo das consequencias, porque toda ação tem uma reação.
E no final das contas, antes apanhar em casa de quem me ama, do que apanhar na rua de quem nem me conhece. Porque a vida ensina, mas não é complacente, não faz concessões. Bater o pézinho pra fazer birra dentro de casa é fácil, quero ver fazer isso no mundo real e ainda achar que tem razão.
dom, 02/01/2011 - 21:41
#7
Carla, entendo a sua posição perante ao assunto e concordo também que hoje em dia as crianças e adolescentes estão mesmo insuportáveis, mas eu acho que talvez seja porque não lhes foi aplicado nenhum tipo de punição, e bater depois de adulto não irá sanar um problema o qual já criou raíz...
É isso!
Bem, só dei o exemplo do meu pai, mas isso não significa que todas as crianças que \'\'conversam com o chinelo\'\' se saiam a ele. Isso eu não disse de forma alguma, só disse que existem outras formas também eficazes de se educar. Posso até concordar com uma chinelada que não seja muito drástica em outra etapa da vida, mas no caso dela, 19 anos já é uma mulher (apesar de se comportado feito criança) o pai a humilhou perante todos da família e deve ter sido uma tremenda baixaria a qual poderia ser evitada se toda a família, inclusive o pai, simplesmente a ignorasse.
entende onde quero chegar?
Não quis ofender e muito menos relacionar o meu estilo de pensamento a sua família, nem havia lido na íntegra sua postagem.
beijos
dom, 02/01/2011 - 21:53
#8
Gisinha, fique tranquila que não me senti ofendida, não. Também entendo seu ponto eposso até concordar que não é uma chapuletada no pé da orelha agora que vai resolver o problema dessa garota. Por isso eu disse que o pai dela demorou demais pra tomar uma atitude. Deveria ter tido pulso firme muitos anos atrás. Se o tivesse feito, mesmo que não chegasse à chinelada providencial, certamente não teria agora uma filha de 19 anos que age como se tivesse 5.
E sim, concordo também que ele humilhou a garota na frente da família, que poderia ter tido outra atitude, mas fico me perguntando também o quanto essa garota não humilhou e desmereceu toda a família. Não se trata de justificar a atitude desse pai (que ao que parece sente-se envergonhado), mas de entender de onde vem essa frustração culminada em ira.
Ele errou na medida? Sem dúvida. Especialmente por estar sob o efeito do álcool. Mas eu não consigo condená-lo categoricamente ou considerá-lo o único vilão da história. Se essa foi a primeira vez que ele fez isso em 19 anos, fico imaginando o nível de indignação que foi sendo acumulada. Talvez até frustração consigo mesmo por não ter tomado medidas para evitar que se chegasse a esse ponto.
dom, 02/01/2011 - 21:53
#9
E só para deixar claro aqui:
Não concordo com a rebelde sem causa!
Só acho que o pai foi mais infantil que ela, não demonstrou sensatez e ainda por cima estragou o reveilon de todos...
Foi ela que deu o ponta pé inicial para que tenha sido estragado o reveilon? sim, mas o pai simplesmente pisou na jaca e acabou de F.. com o resto da festa.
Batasse todos ficar sem falar com ela durante a festa pra ela ver só se não teria que ir falar com alguém, aí cada um que desprezasse ela de sua forma e ela se sentiria muitoooooooo mal, muito mal mesmo, bem pior que agora.
É só minha humilde opinião, bem humilde mesmo, até porque nunca fui e nem pretendo ser mãe, não tenho estrutura para aguentar certas atitudes infantis.
beijos a todos.
dom, 02/01/2011 - 21:58
#10
Carla, creio que postamos ao mesmo tempo :)
Teu pai ainda não voltou para casa com vergonha do que ele fez.
E voce? Terá humildade em pedir perdão a todos, pelas tuas criancisses?