Guris,

interessantes os contrapontos, mas vou retomar alguns detalhes relevantes. Pensei muito nesses últimos dias sobre tudo o que foi dito e, principalmente, sobre o que mais me incomodava em toda a minha história.

Não achava que essas conversinhas com gente anônima fossem, efetivamente, traição. Ainda hoje, depois de tudo isso, pensando se flagrasse meu marido num bom esbregue virtual com uma pessoa desconhecida, se acharia traição e a resposta é não.

Então, por que diabos não aceitei o que ele me fez?

Porque:

1) era com uma pessoa que trabalha no mesmo lugar que ele, que sabe quem eu sou (mas eu não conheço pessoalmente) e que está numa posição hierarquicamente inferior à dele;

2) era em horários em que ele me dizia estar trabalhando, e eu acreditei.

Em resumo: foi com uma conhecida dele e potencial conhecida minha, e que agora pode estar com a faca e o queijo na mão pra botar pra f¨der com a gente.

Por isso, Migrante, se eu fosse tua esposa eu certamente iria querer teu fígado depois dessa, mas se tu conseguisses me convencer de que tudo permaneceu no anonimato e que essa sujeita nunca-jamais soube nada além de ti do que o teu nick (que, espero, fosse falso), era bem capaz de não dar nada, mesmo.

No meu caso o problema é maior pq a menina sabe nome, sobrenome, endereço, telefones, e-mails e sabe-se-lá-o-que-mais.

Mas eu agora tô tão enrolada com outros problemas que isso aí até ficou de lado. Acho que vou inaugurar um novo tópico de consultas para vcs me darem uns bons tabefes na cara.

Girlie, grow up!!

Sei não, Jotun.

Não esquece que ela foi chutada antes de ela própria decidir que não queria mais.

Se ela for igual à grande maioria das mulheres, não vai se conformar em ter sido usada. Usada, sim, porque a coisa não esteve nunca sob o seu comando e acabaou quando meu marido quis. Embora ela tb tenha se divertido, queria mais e não vai poder ter, porque (i) ele cortou o papo e (ii) eu enchi tanto o saco que a história descurtiu.