Não acho que seu caso chegue a ser assédio, Glaucinha, pois não há relação hierárquica entre você e ele. Imgino que conversar com alguém tão desagradável está fora de questão, então quem sabe você conversa com seu chefe, ou com o chefe do setor, dizendo que isto está te incomodando.

ai... ele não tem medo de nada.

Aterroriza todo mundo. Não sei se ele é parente de alguém aqui no governo, mas já trabalha mais de 20 anos...muda o governo e ele fica. É um horror, e ele briga com as pessoas e fala mal justamente para ter a desculpa de não atende-las e não trabalhar...pois ele serve o café. É um garçom que se mete na vida de todo mundo. Desculpa interferir no topico...mas eu não sabia que assedio moral era só com hierarquia...desculpe.

To muito triste com esta situação.

Houve mudança de Gerência, mas eu ainda estava desenvolvendo um banco de dados com a subgerente, que ainda continuou conosco, mas ficou bastante mexida com a mudança, pq tinha projetos em comum com o gerente que saiu.

O fato é que continuava trabalhando e me reportando com frequencia a subgerente, e a nova chefia passou a acrescentar trabalhos ao rol de funções que eu já desempenhava no órgão.

Resultado: fiquei sobrecarregada, senti-me rejeitada, melhor, hostilizada pela nova chefia em razão de estar envolvida nos projetos da subgerente. Estávamos todos melindrados com a situação, mas acabei sofrendo esgotamento fíco e mental por conta, desenvolvi depressão e precisei ficar afastada das atividades por 60 dias. Voltei agora em 02 de agosto e, surpresa: fui transferida para outro setor, graças à minha \"competência técnica\" (no serviço público não há demissões, há transferências).

Sofro até hoje por não ter podido voltar a trabalhar com a subgerente em projetos nossos, reconhecidamente importantes. O banco de dados chegou a ser apresentado para a Secretaria de Saúde de meu estado. Faltava a cartilha, lançamentos de dados, relatórios... Fui arrancada de perto de tudo o que mais amava fazer por ciúmes da nova gerente, que não tolerava que não trabalhasse para desenvolver suas atividades.

Sou muito valorizada neste novo setor, trabalho junto dos superiores da gerente que contribuiu para o meu afastamento, mas um trabalho importante foi interrompido e uma pessoa que sempre admirei e jamais deixaria na mão por livre vontade está prejudicada por meu afastamento. Suas mensagens em meu celular denotam frustração, transtorno e resignação quanto a atitudes que não podemos reverter.

Fui treinada por ela e aprendi a fazer banco de dados e utilizar ao máximo recursos do excel por incentivo desta subgerente.

Tenho novos desafios, afinal, a vida continua, mas caracterizaria o que houve comigo como assédio moral com nefastas consequências.

Sinto-me traidora de ideais. A pessoa com quem trabalhava era mais que chefe... Era guru, amiga, espelho.