Já sofri uma espécie de assédio sexual em um estágio.

Eu trabalhava em um escritório com dois advogados (um casal). Ele tinha seus 70 anos e ela uns 45... Fiquei lá quase dois anos e sempre foram muito bons pra mim. Eu os adorava, nunca vi mal em abraçá-los e beijá-los, principalmente em ocasiões especiais (aniversário, páscoa, natal...). Ocorre que meu chefe, que era o dono do escritório um tempo antes de eu sair, começou a se passar. Sempre quando a Dra. não estava no escritório, ele vinha querer me dar beijo no rosto de \"tchau\"... sendo que, sempre nos despedíamos unicamente com palavras. Comecei a achar estranho, mas aí pensei que era coisa da minha cabeça, que bem capaz que ele ia estar se passando comigo. Uma vez peguei catapora (sim, depois de adulta) e tirei atestado por 15 dias. Não aguentei ficar em casa todo esse tempo e voltei antes, de sorte que as casquinhas das cataporas ainda estavam secando. Fui muito bem recebida pelos dois e, quando fiquei sozinha com ele, ele me disse que sentiu saudades, que nunca queria me perder, pois eu era uma ótima estagiária... e veio me dar um beijo e eu disse: Dr., não é uma boa ideia, pois meu rosto ainda está cheio de bolinhas, entao o que ele fez? Me deu um selinho e disse: aqui não tem. Sério, na hora fiquei sem reação, mas a partir do outro dia não fui mais trabalhar. Nem precisei justificar o motivo, apenas ela não sabia o porquê de eu ter saído de repente. Não o denunciei porque, realmente, gostava muito deles e,embora tenha ficado com nojo da atitude, não o julgo e não o odiei, pois não passou de um selinho. Anos depois que tinha saido do escritorio, o encontrei no Foro Central (onde eu estagiava) e conversei com ele normalmente. É uma situação muito constrangedora, eu tinha certeza que eu não passava de uma filha, ou neta, pra ele... mas, me enganei e isso é o pior, sentir-se enganada.

Bem, pra complementar: quando estava na faculdade, um professor meu, que também era desembargador do TJ, assediou eu e uma amiga minha. Ele teve a cara de [***] de nos pedir para ficar após a aula para nos oferecer um \'estágio\' muito bem remunerado. À medida que ele falava, eu sentia tanto nojo... Ele deveria ter uns sessenta e tantos anos e estava assediando duas estudantes de direito.

Na hora, fiquei pasma e não aceitei. Minha amiga quase saltou na jugular dele, mas felizmente se conteve. O pior foi ele falando \'que nos achava bonitas, inteligentes, que íamos alegrar o gabinete dele\'. Que coisa mais eca!

Também optamos por não procurar a coordenação da faculdade por se tratar de uma pessoa com grande influência no meio juridico... O doloroso: era um senhor feio, que cospia enquanto falava e se achava o deus do conhecimento (mas um asno, pra ser honesta). E pobre da esposa dele, que ainda era nossa colega de classe... :S

Eu já sofri assedio moral... Foi muito doloroso!

Eu sempre trabalhei bem certinho, nunca faltei nem quando eu tava morrendo de dor a ponto de chorar por causa da minha tendinite!

Até que um dia, voltando do trabalho, eu sofri um acidente, torci o tornozelo, quase morri de tanta dor, na hora cresceu uma bola gigante em cima e ficou todo roxo, parecia quebrado, fui pro hospital, mas não tive a sorte de ter quebrado, foi o que o médico me disse, eu tive uma ruptura do tendão do tornozelo e os ligamento estavam todos rompido, fiquei 2 meses sem andar, eu tinha que fazer cirurgia e após fisioterapia para voltar a andar normalmente, mas não tinha grana e pelo SUS a cirurgia poderia levar alguns anos pois só tinha um médico em toda a região sul que fazia esse tipo de cirurgia, por ser no tendão! Eu não ia esperar todo esse tempo pra voltar a andar... na ultima consulta o médico me ensinou a como fazer um tipo de fisioterapia em casa, e me explicou que eu poderia voltar a andar sozinha, mas a dor era o meu limite e se eu sentisse muita dor r continua que eu voltasse pois ai não tinha outra solução a não ser a cirurgia... Sinto dor até hoje, mas não volto!

Assim que comecei a andar, voltei a trabalhar pq eu queria mesmo....

O inferno começou...

Trabalhava como operadora de telemarketing de uma empresa pequena...

Me colocaram em uma sala separada, me davam coisas diferentes do restante do pessoal para eu não vender, me humilhavam na frente de todos, falavam pra eu pedir demissão, que a minha vida ali ia ser insuportável, que eu era um prejuízo pra empresa, que ninguém ali gostava de mim... Me falavam essas coisas todos os dias... Muitas vezes eu brigava lá dentro, falava que eu não ia pedir demissão, que se eles estavam tão infeliz assim comigo por que não me demitiam... Eu chorava todos os dias, não tinha mais vontade de ir trabalhar, quando eu tava chegando perto eu já caia no desespero e chorava, já tava insuportável aquela situação, mas eu não podia sair, morava sozinha e tinha um filho que na época tava com 2 anos, foi ai que resolveram trocar o meu horário de trabalho, me botaram pra trabalhar a noite,sendo que sabiam q eu tinha um filho e q não tinha quem ficasse com ele pra eu trabalhar a noite, durante o dia ele ficava na creche, fui obrigada a pedir demissão e com medo de não conseguir outro emprego, não denunciei sobre o assédio que sofri.