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Traição e a lei.
A traição destrói um casamento,um relacionamento,abala a cabeça de qualquer pessoa,fere o sentimento de forma covarde do ser humano.
A pulada de cerca pode trazer doença,pode acabar em tragédia e resultar em violência...
Antigamente trair era crime,o chamado adultério e hoje não é mais...
Se voltasse a ser crime não haveria maior respeito? Com essa libertinagem moral as coisas estão desandando. Se voltasse a ser crime haveria maior vergonha,respeito,juízo,direitos respeitados e garantidos...
Eu sou a favor do adultério ser crime,posso estar errado por isso gostaria de saber das opiniões de vcs amigos e amigas: ...
puts...
isso irá mudar minha vida?
se por acaso for lei e todos não trairem mais..
eu to dentro...
agora se nao adiantar...
prefiro a legalização da marijuana ;)
não que eu use...
mas q o governo iria ganhar milhoes...iria ;)
Adultério não deveria voltar a ser crime.
Isso é questão de caráter, sensibilidade, respeito e dignidade de uma pessoa. Ou ela tem, ou não tem.
Se fosse crime (hahaha que alguma lei aqui é cumprida, mas vai lá) ela só não faria por causa dos impedimentos legais, mas iria continuar com a sua falta de caráter, sensibilidade, respeito e dignidade, etc.
De qualquer forma, trair é errado, e as pessoas traem.
Se fosse crime, continuariam traindo do mesmo jeito.
Matar, furtar, roubar, sequestrar... entre MUITOS outros bem mais graves que o adultério, são crimes e nem por isso não são cometidos.
Entendo que o Estado não tem o direito de se intrometer na privacidade das pessoas, enquanto estiverem ofendendo a si e seu companheiro.
Não podemos esquecer que o nosso Direito é derivado do Romano, onde as mulheres que traíam seus maridos eram punidas com uma espada que entrava pelo ânus e atravessava seu corpo inteiro.
Claudio,
O tema é interessante, apesar de eu discordar dessa interferência excessiva do Estado nas relações particulares... Mas lá vamos nós.
O adultério foi tipificado como crime justamente para que se preservasse a instituição nuclear e primordial da sociedade: a família. Punir o adúltero era uma forma de coibir a traição e manter a integridade familiar.
Hoje em dia, a idéia de casamento tem perdido força - e não me refiro unicamente à instituição, mas a vida a dois, a conjunção para formação familiar. Obviamente, sei que socialmente o casamento/união estável são bem vistos e até considerados \'essenciais à felicidade de muitos\', mas já não há o peso de permanecer numa relação que não mais agrada a ambos. Hoje é possível separar-se de fato e requerer o divórcio de imediato - a lei permite que haja a dissolução real para que se permita ao indivíduo viver sua vida sem entraves.
No entanto, apesar da liberdade de escolha, muitos indivíduos são incapazes de terminar suas relações fracassadas e partir em busca do que os agrada - por motivos vários: monotonia, insatisfação com a personalidade do outro, com a vida sexual, etc. Por isso, é bem mais fácil arrumar um \'cobertor de orelhas\', aprontar por fora e voltar para a tranquilidade da casa e do marido/esposa.
Não sou a favor da criminalização do adultério, não acho que caiba ao Estado regular este tipo de assunto. No entanto, admite-se a reparação civil em caso de traição, por motivo de humilhação, estas coisas - sobretudo na era da internet e da publicidade excessiva de nossas relações.
Assim sendo, passo à parte crítica: a traição em si. Acho péssimo para uma relação a dois, monogâmica, que se insira um terceiro ou terceira. Acho que as pessoas não aprenderam a se comunicar, a se relacionar como pessoas racionais. Antes de dizer ao parceiro que estão incomodadas com algo, preferem buscar um amante que lhes dê momentos de prazer e felicidade - bem fácil quando não há convivência a dois.
Eu, particularmente, adoro conversar, adoro dizer o que penso e o que espero. Nunca deixo o parceiro pensando que quero algo que não quero ou que gosto de uma atitude que incomoda. Sou direta, demorei para ser assim. E, além disso, faço o exercício de sempre procurar melhorar minha relação - conviver a dois não é fácil, somos dois indivíduos com personalidades distintas, com valores muitas vezes diferentes. Tento saber ceder, saber respeitar e cobrar o mesmo dele. Mas se nada disso dá certo, não abro mão dos poucos dias que me restam vivendo uma relação fracassada, em que não consigo mais conversar ou ter um sexo de qualidade. Jogo fora, vou em busca de minha felicidade - não que ela represente outra pessoa, mas estar infeliz ao lado de alguém não é saudável.
é verdade, Circe, bom apontamento: em que pese tenha deixado de ser crime, não obsta seja o adúltero condenado a indenizar os danos morais experimentados pela companheira.
E isso não é aplicado somente em casamentos! Namoro e noivado também entram no rol de relações que, se gerarem algum constrangimento, acabam virando um processo em uma vara cível...
O judiciário já está abarrotado....
traição é de fórum íntimo de cada um, questão de valores individuais e caráter, onde o estado não têm como penetrar.
Não vejo razão de ser. É uma intromissão indevida do Estado coator na vida privada do cidadão.
Ninguém vai deixar de cometer um adultério porque é um crime do qual todo mundo só vai rir e nunca resultará em condenação, porque não há porque ocupar preciosas vagas em prisões com cônjuges adúlteros.
Mas sou a favor das repercussões cíveis que o adultério gera.