O corajoso (filme) o que a profissão reflete no lar? PROFISSÃO X FAMILIA

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carlita carlinha
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No PF desde: 03/12/2012

Ontem estava na casa ne meu namorado e passou um filme chamado " CORAJOSO" nunca tinha visto. Para quem nunca viu, vale a pena ver.


SINOPSE: Quatro homens, um legado: servir e proteger. Como agentes da lei, eles são confiantes e concentrados, preparados para o pior que as ruas pode oferecer. No entanto, ao final do dia, eles enfrentam um desafio na qual não estão preparados: a responsabilidade de ser pai. Quando uma tragédia atinge suas casas, esses homens são deixados lutando com as suas esperanças, seus medos, sua fé, e sua paternidade.

Diariamente, Adam Mitchell (Alex Kendrick) e Nathan Hayes (Ken Bevel) enfrentam desafios variados por conta da profissão em que escolheram: policiais. No entanto, outra rotina os desafia, mas para a tarefa de pai esta dupla não está preparada. Seus filhos estão ficando cada vez mais distantes e, apesar do sucesso de Adam e Nathan em cuidar da sociedade, eles não sabem como tomar conta das pessoas por quem mais têm afeto.


Achei muito inteligente o que o diretor deste filme fez. Porque escolheram a profissão de policial? Qual foi o motivo disso? Eu acredito que tudo tem um fundamento. Uma profissão que lida com sofrimentos e violencias e o que pode refletir em sua criação. Em sua família?


Como fazer para não deixar a profissão afastar de seus famíliares, faltando dialogo, carinho respeito pelo próximo e a fé em Deus. Pois através dele (Deus) é quem a gente consegue vencer todas as barreiras da vida.


Ao ver este filme, eu identifiquei a história dele com a do meu namorado, pois o meu sogro é coronel reformado e quando ele seguia a profissão, meu namorado não teve um pai presente e ele (meu namorado desabafa comigo). Ao ver este filme, tive um dialogo com ele e disse que lembrei dele. E ainda me questionei, porque foi agente da lei?


Um amigo meu, antes de entrar como agente penitenciário, era tranquilo, calmo, carinhoso com a esposa, quando ele passou no concurso, se tornou uma pessoa dura, violenta, amarga e atualmente está com sindrome do panico. Consequencia disso, reflete nos filhos na criação. O que podemos fazer para trabalhar dentro da gente, para que o lado profissional não atrapalhe o lado "familiar"?


Temos várias outras profissões que podem refletir no lado "social familiar" como policial, médico, advogado, jornalistas, agente penitenciário, enfermeira entre outros.


Deixo esse tópico aberto para que vocês contem um pouco sobre a história de vida de vocês e se passaram por algo parecido. E o que vocês acham e lidam com a situação?


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Ro Samy
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No PF desde: 24/11/2012

Ja assisti esse filme.

Muito bom.

Já volto pra opinar.........


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carlita carlinha
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No PF desde: 03/12/2012

Ro Samy,


Achei o filme maravilhoso. Eu e meu namorado refletimos muito sobre ele. Tanto eu e Evandro nos emocionamos muito.


A vida é assim mesmo. Devemos trabalhar dentro da gente para não afastar de Deus e de nossos famíliares.


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Nary
No PF desde: 20/08/2008

Não cheguei a ver esse filme


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kvet
No PF desde: 05/06/2010

Gatinha de Botas, eu tive uma colega que passou para um concurso em uma prefeitura. Foi designada para o CCZ - Centro de Controle de Zoonoses.

De tanto ser forçada a eutanasiar cães e gatos sãos e em perfeitas condições de serem adotados ela desenvolveu uma depressão tão profunda que virou Síndrome do Pânico. Desfecho da estória: pediu demissão e voltou a fazer clínica. mas até hoje ela ainda se trata com medicamentos fortíssimos. Ela nos conta que ainda tem pesadelos com os olhos e gemidos dos animais que eutanasiou.


Por isso que quando falam em pena de morte, eu penso: como será a vida do médico que prepara a injeção letal?

Nunca vi ninguém comentar sobre isso. Coisas que só a kvet pensa... OMG...


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carlita carlinha
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No PF desde: 03/12/2012

Kvet,


Que história triste de sua amiga! Eu sinceramente não conseguiria trabalhar em um local assim. Ainda mais eu que adoro cachorro e outros bichos. Eu tenho um genio muito forte, mas tbém sou muito sensivel.


Tem empregos que infelizmente influenciam muito no nosso lado social. Paro e penso será que vale a pena manter nele sendo que a pessoa está se prejudicando de chegar ao ponto de ter que fazer tratamentos fortes? Eu penso no meu bem estar.


E quando começa a influenciar sobre a gente certas profissões, automaticamente influencia nos filhos, esposa na família.


Se fosse vc, Kvet, como agiría?


Obrigada por contar a historia de sua amiga.


Achei muito legal ela ter saído desse emprego eu não teria estomago para isso.


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kvet
No PF desde: 05/06/2010

Quote:
Se fosse vc, Kvet, como agiría?


Eu não faço certos concursos da minha área. Nem para prefeituras se for para trabalhar em CCZs e nem para trabalhar em frigoríficos.

As únicas vezes que passei mal na faculdade era quando ia a frigoríficos, principalmente se não são de Inspeção Federal.

O que me limita bastante. O melhor salário inicial hoje na veterinária é do MAPA. Cerca de 15, 18 mil iniciais, com os penduricalhos pode-se chegar a uns 24 mil, tenho colegas hoje ganhando mais de 30 mil. Mas não vale minha paz e minha consciência.


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carlita carlinha
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No PF desde: 03/12/2012

Kvet, você pensa da mesma forma que eu.


Então você é veterinaria? Minha mãe, por gostar tanto de bichos como eu, queria que eu fosse veterinária. Eu não iria conseguir, ainda mais na parte de sacrificar quando for preciso.


Eu penso também que minha paz vale muito mais que isso.


Obs: Eu acho lindo a profissão de veterinária.


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kvet
No PF desde: 05/06/2010

Gatinha de Botas, eu sempre digo: se você gosta MUITO de animais, não faça veterinária.


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carlita carlinha
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No PF desde: 03/12/2012

Verdade! Tem uma amiga minha que fez pré-vestibular junto comigo e aos trancos e barrancos, porque a situação financeira dela era ruim conseguiu entrar na PUC Minas e conseguiu bolsa para veterinária.


Acho muito legal o carinho que ela tem com os animais. Quando houve um atropelamento de um filhote na porta da minha casa, eu recorri a ela. É uma profissão bonita. Eu admiro muito os veterinários. Quem gosta do que faz, claro!


Kvet, esse filme me fez refletir muito, porque tem profissões que infelizmente muda a forma da pessoa de ser. Um pai ou mãe dependendo do que faz, com tantos problemas que tem todos os dias, faz com que mude habitos. Eu paro e penso temos que ganhar dinheiro para sobreviver, mas a saúde, a paz, a criação pesa e muito. Como devemos fazer para separar profissão X trabalho. Não é facil. Requer muito acompanhamento psicologico, muito foco em Deus. O filme mostra muito isso. Muito legal.


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kvet
No PF desde: 05/06/2010

Fiquei curiosa. Vou procurar este filme.