Não sei se ela é mau-caráter porque não a vi dizer, com essa parte da entrevista, que trair seja certo ou bom. Não sei como ela encara a traição no casamento, por exemplo, que me parece ser uma relação muito mais séria e/ou sólida do que um namoro. Mas entendi perfeitamente o que ela diz quanto a um namoro ser \"brincadeira\". Nem todo namoro é \"pra casar\", \"para o resto da vida\". Ou vai querer me dizer que um casal que tenha lá 14, 15 anos está mesmo, invariavelmente, pensando em casamento e construir vida juntos? Claro, há os casos em que acaba em casório mesmo, e sim, na adolescência a gente sempre acredita que AQUELA pessoa, AQUELE namoro é para sempre. Mas depois de alguns anos a gente olha pra trás e pensa exatamente isso: \"nossa, eu levava aquilo tããããão a sério e não era nada disso\". Ou pensa \"nossa, se eu aprontei tanto com tal(tais) pessoa(s), é porque de fato não era(m) a(s) pessoa(s) que realmente mexeu(ram) comigo, não era sério.\"

Acho que ela quis dizer que às vezes, mesmo inconscientemente, as pessoas não acreditam num namoro como algo tão profundo, tão modificador. Para algumas pessoas, namoro é só mais uma das coisas que a gente TEM que fazer. Você já não encontrou por aí um monte de gente que namora por namorar, só pra não dizer que está sozinho(a)? Nesse contexto de \"estou só passando o tempo\" ou \"vou me divertindo com as pessoas erradas enquanto não encontro a certa\" tem mesmo pessoas que traem pela adrenalina e outros ainda só pra saber como é, por desapego.

Agora, se estamos falando de uma relação que vai além do \"namorico\", aí a traição pesa muito mais. Não é certa em nenhuma situação, mas num relacionamento que se leva a sério, o buraco é muito mais embaixo. E se uma pessoa que está numa relação que ela mesma leva muito a sério trai e ainda acha que isso é normal, acho questamos falando de outro patamar. Uma coisa é uma criatura estar experimentando o mundo, se descobrindo (seja com qual idade for) e nessa história envolver a traição por curiosidade ou imaturidade mesmo. Outra coisa é tomar decisões para a vida como casar-se ou viver com alguém, até mesmo formar família e depois simplesmente não se importar em magoar e decepcionar aqueles que estão a seu lado nessa empreitada.

Acho que o que vai determinar se a pessoa é ou não mau-caráter nessa história toda é se ela quebrou ou não promessas e compromissos assumidos. Eu consigo entender um(a) adolescente que não consegue manter uma promessa ou compromisso, porque dificilmente esses compromissos e promessas são feitos de forma consciente e racional. São sempre feitos no calor do momento, no fervor dos hormônios, exatamente da mesma maneira que acontece a quebra desse compromisso, num impulso. Mas não entendo uma pessoa adulta, que tem a maturidade e o tempo necessários para avaliar suas escolhas e decisões, que rompe com o compromisso que ela própria escolheu.

Acho que fui prolixa demais...rsrsrsrs. No fnal das contas, acho que a Fernanda estava falando de maturidade e não de caráter. E eu concordo com ela.

Jupter, com todo o respeito, não concordo.

Pelo que entendi, não li na íntegra a entrevista, mas entendi que ela estava se referindo a namoricos. Relacionamentos sem futuro. Quem de nós quando jovens não teve seus momentos de sair, fazer festa, não querer compromisso. Me parece que ela falava desdas situações.

Não me pareceu estar falando do seu casamento. Nem estar querendo expor sua família ao ridículo.

Eu até concordo com ela. Temos uma fase de ficar, nos divertir, justamente pq não interessa o compromisso, a responsabilidade da fidelidade, promessas. Entendi que era isso que ela se referia.

Eu passei por isto e acredito não ser a única. Tive uma época, lá pelos 17-19 anos, que não queria nada sério com ninguém. Tinha um monte de namoricos-ficantes e não levava nenhum a sério. Penso que eles também não. E nem me importava com isso na época. Não me interessava saber se eram fiéis, se estavam levando a sério ou não. Eu deixava bem claro que não queria nada de mais comprometedor, só diversão.

Por isso eu concordo com ela. Temos fases de zueira e isso não é falta de caráter. É só uma fase que todos passamos em alguma época da nossas vidas. Claro, alguns não superam nunca esta fase. E, aí sim, pode se tornar um problema de cárater.

Concordo com que kvet falou...

Não acho que, por nao levar a sério alguns namricos ela seja mau-caráter... Levava a vida mais light...

Também Júpiter... Não concordo contigo sobre o lance de modelos... bem, pelo menos acho que não se aplica com a Fernanda Lima... Ela tinha uma carreira bem legal na MTV, antes de passar p/ TV aberta... E isso tendo graduação em jornalismo, apesar de ter sido modelo...

Hehehehee ..concordo Dame. Trair o Rodrigo Hilbert com quem?????

Kvet: me referi a uma mulher, casada e com filhos, ficar falando na mídia que \"já traiu\" (eu sei, ela não se referiu ao atual marido) e que já \"aprontou mil coisas\"...se eu fosse o marido ou o filho, não gostaria de ver minha esposa ou mãe falando isso na tv.

Acho, NO MÍNIMO, desnecessário, a ponto de expor o seu companheiro atual.

Mas essa é a minha opinião,então faço das palavras do Caetano Veloso as minhas: \"OU NÃO!\" RSRSRSRSRS