Marcio,

O problema da relação aberta está justamente no casal. Para admitir que o parceiro possa transar com outro sem que isso machuque, é preciso um nível de desprendimento alto e que ainda não é tão predominante quanto parece. Historicamente, a cultura da monogamia ainda se mantém entre nós e com força total.

Ao optar por uma relação aberta, as pessoas não o fazem somente para evitar sofrimentos, mas justamente por terem consciência da necessidade de se relacionarem com outras pessoas como manifestação de suas personalidades. Há quem não acredite na monogamia de jeito nenhum e pense nisso como um retrocesso, algo anti-natural se formos considerar o potencial humano para a procriação - sim, já ouvi isso.

Não se trata de permitir que meu parceiro transe com outras, mas ter consciência de que ninguém pertence a ninguém e que pessoas existem para desfrutar umas das outras ilimitadamente. Por ser uma aceitação a nível pessoal, não acredito que muitos estejam preparados para admitir uma relação aberta, já que não se escolhe voluntariamente não ter ciúmes.

Eu, particularmente, não sinto atração por relação aberta. Tive um amigo que pregava isso, mas se apaixonou por uma mulher que queria uma relação aberta e acabaram terminando por ele não admitir que ela queria transar com outros. Se os dois estão de acordo, penso que é normal, é tranquilo. Mas se um está e o outro não, melhor nem tentar.

Se for pra casar e virar uma patifaria que não casem!!!!!

Esse mundo tá perdido mesmo! Antigamente o adultério era imoral, hoje em dia ganhou até nome na sociedade: CASAMENTO ABERTO...

Pra mim isso tem outro nome: CACHORRADA

falta de caráter de ambas as partes que concordarem em viver uma vidinha safada dessas!

Eu acho assim, se é aberto porque que se casam. Não deveria ser assim Bjo

Gente, sério, tentem ter a cabeça mais aberta para assuntos que vocês não conhecem! Se um casal se sente bem vivendo assim, não há porque subjulgá-los dizendo que lhes falta caráter, por exemplo, já que não interferem em nada na vida de vocês e de ninguém!

\"Se o sistema de relações de duas partes, está acima do êxito alcançado de cem mil anos de amor entre seres humanos, porque é tão comum o adultério, que é praticamente considerado como um material gráfico de recurso no humor burguês de salão… e emprego para um exército inteiro de advogados matrimoniais?

Se tudo o que cada um de nós deseja é “um amor verdadeiro”, porque não podemos manter o resto do mundo ao alcance de nossas mãos? Se realmente quiser saber, deveria ir direto a fonte e perguntar a própria adúltera, ou talvez não tenha que ir tão longe: talvez você mesma haja tido alguma tendência ou romance adúltero, como as estatísticas indicam.

Crescer em um ambiente dominado pela economia capitalista nos ensina certas lições psicológicas difíceis de esquecer: Qualquer coisa de valor só se encontra disponível em doses limitadas. Exija o que é seu, antes que te deixem só e sem nada.

Aprendemos a medir compromisso e afeto em termos de quanto é que os outros estão dispostos a se sacrificar por nós, sem imaginar que o amor e o prazer podem multiplicar-se quando compartilhados. Em uma relação saudável, amigos e amantes se permitem mutuamente fazer, viver e sentir mais. Se sente, em suas entranhas (se não é em sua cabeça), que monogamia significa renunciar a algo (sua “liberdade”, como se diz), então os modelos de exploração penetraram, inclusive, na sua vida romântica\".