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\"Ñ qremos igualdade, e sim oportunidades iguais\"
ter, 10/08/2010 - 18:43
#2
Apesar de as pessoas dizerem aqui que estão abertas a mudar e repensar, não acho que isso ocorra em 95% dos casos. Eu mesma, admito que, pra me convencer do contrário, do que acredito, é muito difícil. Mas mesmo assim sempre tô me questionando, eu sou uma inquisidora por natureza. Questiono eu e os outros. Resumindo: eu não vou mudar de ideia, passei mais de duas décadas alimentando esses ideais sobre comportamento da mulher e educação de filhos (só se aprende mesmo tendo, eu acho. Quem não tem pouco pode saber). E não vou mudar, a não ser que a vida me faça mudar, como já ocorreu em outros aspectos. Só acredito no que a gente sente.
ter, 10/08/2010 - 19:16
#3
Família é importante, mas não é tudo. Funciona como o núcleo básico social e é nela que aprendemos a dar os primeiros passos, a discutir novos conceitos. No entanto, mesmo uma boa base familiar não impede que traumas oriundos de relações sociais se instalem na criança.
Já presenciei e já li estudos a respeito de crianças que sofrem bulling na escola e em outros grupos sociais. Estas crianças, por mais que recebam apoio familiar, não conseguem se desvencilhar do trauma que é sofrer pressão dos coleguinhas e receber um tratamento depreciativo. É doloroso e pode demorar para ser superado.
No entanto, uma família que apóia suas crianças melhora e muito a situação daqueles que são vitimizados socialmente. Porque melhora? Porque há apoio no lar, há respeito. Ao menos esta criança estará mais fortalecida do que aquela que, além de sofrer bulling na rua, é maltratada pelos pais.
ter, 10/08/2010 - 19:21
#4
Na verdade, o intuito da discussão não é mudar a cabeça de ninguém, é expor a visão de cada um. Se não fosse assim, eu nem debateria. Há muito que aprendi que pessoas seguem o caminho que mais apreciam, que mais se identificam. E aprendi isso atrelado à idéia de que devo respeitar quem pensa diferente, embora também tenha o direito de expor o que eu penso sem ser ofendida por minhas crenças.
Eu estou aberta a mudar a qualquer tempo. Basta que uma nova concepção me agrade ou que meu \'eu\' sinta a necessidade de mudar. Não sou inflexível, mas não sou relativista ou maleável demais. Tenho opiniões formadas e vivo em conformidade com elas. E acredito piamente que cada um vive conforme sua própria cartilha.
Não estou aqui para evangelizar, converter. Na verdade, a vida particular dos outros só me incomoda na medida que afeta a minha de forma negativa. De resto, cada um vive como acha conveniente.
De resto, estou debatendo, expondo o que penso. Faço porque gosto, porque é da minha natureza. Não discordo para converter ou impor meu pensamento, mas porque acredito que crescemos com novas experiências, novas visões de mundo... mesmo que tais visões só confirmem o que não quero ser.
ter, 10/08/2010 - 22:37
#5
Quote:
Ah tá, se uma criança de 5 ou 10 anos tem apoio em casa ela supera todas as outras pessoas do mundo e vai crescer segura mesmo nadando contra a maré.
Aqui, concordo com a Dame.
ter, 10/08/2010 - 23:31
#6
Oh Austra, não consigo copiar o texto com fundo cinza. :(
Austra, tu tem filhos? Sabe como é? Hehe. Eu quero ter.
ter, 10/08/2010 - 23:43
#7
É que tem toda uma alquimia pra manipular os bits e bytes, Dame. Uma alquimia cromática que, no fim, irá propiciar a construção da frase sintaticamente perfeita que porá fim em todas as contradições dos discursos machista e feminista.
Filhos? Eu não. Acho que não. Não que eu saiba. Um dia, talvez.
ter, 10/08/2010 - 23:46
#8
Olha olha... não vai ter um time de futsal espalhado por aí... hehe.
Mas se tiver filho, já sabe: só carrinho pra ele brincar. :P
ter, 10/08/2010 - 23:50
#9
Sim, só carrinho. Tornei-me civilizado. Meu pai, por exemplo, me dava revolver de espoleta!
ter, 10/08/2010 - 23:52
#10
Dizem que quem inventou a Barbie foi a mãe do Oscar Wilde... dava pra ele brincar... hehehe. :P
Ah tá, se uma criança de 5 ou 10 anos tem apoio em casa ela supera todas as outras pessoas do mundo e vai crescer segura mesmo nadando contra a maré. Ok, né... :)
Família ajuda. E desajuda, às vezes. Mas depois dos 15 anos, \"caímos no mundo\"... e não há quem segure. Imagina quando caímos antes disso, engatinhando.