Se isso foi pra mim, eu não duvidei da inteligência de ninguém. Bem pelo contrário, acho que os guris é que subestimam a nossa inteligência quando propõe analogias bizarras.

E não acho que essa discussão é boa, acho essa discussão um verdadeiro horror! É cheia de preconceitos e por isso eu "perdi as estribeiras" (e talvez eu perca sempre) quando falo nisso.

E outra, nada aqui é pessoal. Eu não tenho nada contra ninguém, posso me pegar com a pessoa aqui nesse tópico, mas isso não quer dizer que eu não concorde com nada que ela fale. Isso serve pro Besta, por exemplo. Muita coisa que ele escreve eu gosto de ler, outras nem tanto.

Eu também não me considero feminista. Acho que não caibo em nenhuma definição. Concordo quanto ao conceito que o rótulo me passa: chatice, conservadorismo, bitolagem e etc e tal.

Tampouco quis desdenhar ou desdenhei das mulheres e, pasmem!, consigo entender exatamente o ponto de vista de vocês. Apenas não concordo com tudo o que disseram e enxergo a questão um pouco diferentemente.

Mas veja bem, Kvet, essa história me lembrou o post aberto pela SiCal em que ela adiantava que ia propor uma questão e sabia que seria mal interpretada. Algumas pessoas toparam o desafio e ficaram tentando adivinhar os pensamentos dela - que, a cada vez mais, ia se decepcionando por não ser compreendida. É mais ou menos o que ocorre neste caso, com a diferença de que não me decepciono com ninguém. Nunca li nada aqui, de quem quer que seja, que tivesse me decepcionado, e nem é por não conhecer ao vivo a pessoa. É que eu entendo e aceito, aceito e aceito mil vezes que neste vasto mundo existam zilhões de opiniões divergentes, convergentes, intercedentes, gêmeas e tudo o mãos quanto for possível.

Talvez se eu tivesse me estendido-estendido-estendido explicando e replicando os meus argumentos eu pudesse ser minimamente entendida (jamais aprovada), mas... a que preço? O do desgaste? A gente não está aqui pra convencer ninguém de nada, né non? Pra mim, o PF sempre foi saudável por trazer novos horizontes e me dar o que pensar, mas nem tudo eu aproveito e retenho, e imagino que seja assim com todo mundo. Houve várias ocasiões em que eu mudei de ideia. Noutras tantas, aprimorei meu raciocínio. Mas em hipótese alguma eu disse (ou pensei) que as opiniões de alguém eram o ó, eram de desmaiar o Batista, eram lixo. Mesmo que fossem. Acho que o grande amor ao debate não pode castrar as opiniões alheias.

E pra mim, sim, esse assunto é incrível. Pra mim, sim, há várias nuances. Pra mim, há muito de safadeza mas também um componente extra no caso da nossa amiguinha, que nos contou detalhes da vida do namorado que não sabemos em relação aos milhares de outros que têm sido divulgados na mídia. É lógico que eu, nem se estivesse podendo, iria admitir que a minha bunda fosse usada pra fins libidinosos, mas isso não impede que as gravações aconteçam e, no caso da consulente, o babado é mais forte e há outras questões a meu ver mais urgentes a resolver com o bofe dela.

Que fique claro: jamais desdenhei da inteligência de qualquer indivíduo aqui. Ser mulher e advogada não me (des)qualifica pra ter opiniões polêmicas. Aliás, eu passo longe da polêmica e acho que esta foi a primeira vez em que discordei da mulherada - não 100%, mas com serenidade o suficiente pra não querer sair capando os homens nem preteando o olho da gateada por causa desse assunto.

Enfim... é a vida!