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O crescimento dos homens carentes
É que essa estatística se concentra na "quantidade de pessoas" e não faz distinção do "volume de recursos" movimentado e o "tipo de empreendimento" realizado, miguxa. Os empreendimentos grandes, da indústria pesada, agropecuária, construção civil, indústria automotiva, indústria de matéria-prima (minério, madeira, cimento, aço, ferro etc), etc. e etc., que impulsionam a economia com grandes volumes de recursos, são, em 99% dos casos, capitaneados pelos homens. Tirando a tiazona Graça Foster, os homens dominam essas áreas.
Eu acho que essa estatística aí que citaste fala em "abrir o próprio negócio" misturando tudo no mesmo balaio, a nova arquiteta que abriu seu escritório, a vovozinha que comprou mais umas máquinas de costura, a titia que abriu uma sorveteria e por aí vai. O que não é desmerecer, esses aí, mais miúdos, na quantidade fazem a diferença. Mas a chamada "indústria suja" e a do agronegíocio, ainda é conduzida por imensa maioria masculina.
Relacionamentos existem pela troca de interesses, fato! Esses interesses podem ser dos mais nobres aos mais vis. Alguém que se relaciona com outra pessoa que não contribui financeiramente (vejo que essa tem sido a questão), certamente recebe algo em troca que faz com que a relação se mantenha. Esse algo em troca, pode ser de qualidades moralmente admiráveis à não estar afetivamente sozinha. Não existem vítimas, até mesmo a mulher-mãezona-provedora-cuidadora do marmanjo carente tem a sua retribuição nessa relação, mesmo que a nossa razão não possa compreender.
em que as mulheres estão irritadas pela falta de rumo, incerteza e a ausência de urgência que parece infectar tantos jovens (e, às vezes, não tão jovens) homens
este é meu intento e de muitas outras mulheres no casamento, Baltazar... se unir por sentimento ... porque ama e admira o parceiro (a)...
Ana,
bem, não tenho opinião sobre as estatísticas, sobre se isso realmente é um fenômeno social, generalizado, se tem alguma causa histórica. Mas eu terminei um namoro recentemente mais ou menos pela razão levantada no primeiro quote, que retirei do texto lá na frente.
O problema não é ser superior ou inferior, de querer mandar na relação ou de querer um parceiro de quem se possa sugar tudo (dinheiro, conhecimento, estabilidade emocional, status, seja lá o que for).
A questão é justamente essa: o relacionamento é uma troca, uma complementaridade. Portanto é lógico, como seres humanos que somos, que teremos nossas diferenças, e que cada um terá, com sua diferente visão, com sua diferente personalidade, algo a contribuir. A gente aprende com o diferente... A gente supera dificuldades observando como a outra pessoa pode até se sair melhor pensando diferente, agindo diferente. E aí a gente começa a caminhar junto, um apóia o outro, para que cada um cresça.
Eu não me importo de ajudar meu parceiro, de contribuir com o que eu tenho mais que ele, inclusive financeiramente. Inclusive, de minha parte já propus isso, porque não penso que tudo deva ser dividido exatamente 50/50, olho por olho, dente por dente, para as coisas funcionarem - na verdade, era meu ex que sempre alegava isso, dizendo que não estava pronto para a vida por ter menos do que eu . É claro que não! Como bem me disse minha irmã mais velha quando conversava sobre o tema, quando a gente decide juntar, junta a riqueza e a pobreza.
Pode haver momentos em que um ou outro vão estar passando por dificuldades, e vai haver momentos em que um está desfrutando de muitas conquistas e sucesso. E nunca se sabe quando e para quem esses momentos virão. E acredito que um e outro, se tu decide ficar junto, deverão ser compartilhados.
Agora, o que não pode acontecer é de querer fundir um no outro sem que antes cada um saiba cuidar um pouco de si, sem que saiba o que quer para si, independente de estar ou não com o outro. Eu não acho que é saudável fazer de outra pessoa a razão da tua vida. O saudável é cada um achar a razão, a busca, o sonho, sei lá, da sua vida, para, aí sim, encontrar uma parceria para os momentos bons e ruins dessa busca.
E é aí que entra admiração: como amar completamente o outro se não o admiro? Se ele precisa de mim até mesmo para enunciar a razão da sua vida?
A pessoa não precisa ter uma casa, um carro, um salário gordo, para mostrar que tem um rumo na vida. Mas ela precisa querer alguma coisa para si, e mostrar que "trabalha" para isso. Juntando dinheiro, estudando, trabalhando, sei lá... Mas é uma iniciativa que só pode vir de cada um! Quem quer ser ajudado, precisa primeiro saber o que quer.
Você precisa de alguém , que te dê segurança, senão você dança :D
Exatamente isso, Austra.
Juntando o que a Livt disse e você, acho que é o essencial de todo relacionamento. ONDE EU ASSINO?
Hoje me dou conta de que estou num relacionamento em que meu companheiro se propoe ter uma vida a dois. A gente é muito parecido. E nos damos bem em quase tudo, só que eu não me sinto segura com ele. Estou esperando o tempo passar pra ver se isso muda. Segurança é fundamental.
A pessoa não precisa ter uma casa, um carro, um salário gordo, para mostrar que tem um rumo na vida. Mas ela precisa querer alguma coisa para si, e mostrar que "trabalha" para isso. Juntando dinheiro, estudando, trabalhando, sei lá... Mas é uma iniciativa que só pode vir de cada um! Quem quer ser ajudado, precisa primeiro saber o que quer.
Exatamente. Eu dei o exemplo dos bancos universitários pq é o universo que melhor conheço. Mas é claro que não deixei nada restrito a isso.. Se o fiz, perdão, não era a minha intenção.
O que eu quis dizer é que não gosto de pessoas acomodadas. Não para me relacionar. Posso ser amiga, vizinha, irmã, etc mas como companheiro, NÃO.
Não sou a palmatória do mundo. Cada um constrói a relação que lhe faz mais feliz, ou não, Escolhas.
Eu sei o que eu quero para mim. Isso é claro como água. Se o preço disso é ficar sozinha, bom.. tenho mais medo de ser infeliz do que de estar sozinha.
Não gosto de homens carentes, assim como não tenho paciência com pessoas assim. Fato. Não vou mudar só pq a maioria é assim. Não admiro pessoas que não batalham, e não vou ter nada com quem eu não admire. Nem amizade consigo, o que dirá para um relacionamento.
Como disse, cada um procure o que melhor lhe parece.
Relacionamentos existem pela troca de interesses,
Cara Kvet, se 'Relacionamentos existem pela troca de interesses', devo entender que: não são as idéias (afinidades ou falta) que separa as pessoas, mas os interesses?.
Estou pensando aqui comigo: estou com meu companheiro porque temos afinidades e estamos em sintonia e nos gostamos, ou se estamos juntos porque um satisfaz os interesses do outro...muito complicado pra minha cabecinha!
Eu acho que a diminuição de homens na vida acadêmica tem mais a ver com o crescimento alto do país nos últimos 15 anos. Isso facilitou a vida dos empresários e empreendedores, ocupações notadamente de imensa maioria masculina. As mulheres preferem as atividades mais seguras, com começo, meio e fim, então a carreira acadêmica passa a ser uma na qual se tem isso. Em tempos de inflação galopante como era até 1995, qualquer empreendimento tinha grande risco de falir no primeiro ano, hoje já é bem diferente, com o crescimento do país está mais seguro investir em empreendimentos privados, seja na indústria, no comércio ou no setor de serviços, por isso a menor adesão dos homens, atualmente, aos bancos acadêmicos. Junta-se a isso, de fato, a maior participação feminina no mundo como um todo, deixando de lado o sonho antigo de ser uma "dona de casa exemplar". Acho que é por aí.
S2!