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O crescimento dos homens carentes
Atualmente, a reclamação básica de que as aspirações masculinas parecem ter diminuído conforme a ambição feminina tem aumentado é bem familiar. O que não é tão óbvio é outro subproduto da crise masculina: o grau frustrante do qual tantos homens jovens, cada vez mais, dependem das mulheres de suas vidas, não só para razões emocionais, mas também para buscar direção, ordem e estabilidade.
Enquanto não é novidade ver mulheres sustentando seus namorados e maridos, no passado o incentivo emocional formava uma troca. Ainda que imperfeito, o ideal foi vivido na prática e o objetivo era, geralmente, o mesmo: homens provinham, mulheres aceitavam. Por várias razões, os homens estão provindo cada vez menos. Ao mesmo tempo, o anseio dos homens para o conforto, tranquilidade, e direção vindo de suas mulheres parece estar ficando mais frequente.
E se faltava pouco para “a crise dos homens” virar o centro de conversa internacional, o artigo (que virou best-seller) “The End of Men: And the Rise of Women” (“O fim dos homens: a ascensão das mulheres”), da escritora Hanna Rosin, com certeza completou o processo. Especialistas de todo o meio político têm apoiado a teoria de Rosin: meninos e homens estão ficando para trás acadêmica e profissionalmente, por que homens são menos “flexíveis” do que as mulheres, menos capazes de se adaptar rapidamente a uma economia que é cada vez mais “indiferente à força”.
Querendo ou não, esse mal-estar masculino é tão difundido quanto às reivindicações de Rosin são discutíveis; se os homens são comparativamente mais rígidos e menos adaptáveis do que as mulheres, isso é, pelo menos parcialmente, uma contradição histórica. (Durante a revolução industrial, por exemplo, incontáveis homens fizeram a rápida e difícil transição da economia agrária para uma economia de fábrica, com diferentes graus de facilidade). Uma coisa é indiscutível: o livro de Rosin toca em um ponto forte, em que as mulheres estão irritadas pela falta de rumo, incerteza e a ausência de urgência que parece infectar tantos jovens (e, às vezes, não tão jovens) homens.
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Os homens, escreve Matlack, são cheios de anseios: de falar, de serem entendidos, de serem aceitos. Homens, ele sugere, têm mais dívida emocional do que crédito. O que ele não diz é que, esse homem de hoje tem bem menos resistência emocional do que precisamos que eles tenham. A versão da mulher contemporânea sobre “anseios masculinos” não é tão ambiciosa, mas tem a ver com exaustão. Parte dessa exaustão pode ser por causa da “feminilização do sucesso” que Hanna Rosin descreve.
Mas, certamente, uma grande parte desse cansaço vem da realidade que, mesmo que muitas mulheres ultrapassem os homens financeira e educacionalmente, elas ainda devem desempenhar os papéis tradicionalmente femininos de ouvintes e constante incentivadoras.
Pague o aluguel. Faça-o sentir seguro. Diga a ele o que fazer e como deve ser feito. Faça tudo isso parecer sexy.
http://jezebel.uol.com.br/o-crescimento-dos-homens-carentes/?fb_action_ids=276658232452129&fb_action_types=og.likes&fb_source=timeline_og&action_object_map=%7B%22276658232452129%22%3A439188299450697%7D&action_type_map=%7B%22276658232452129%22%3A%22og.likes%22%7D&action_ref_map=%5B%5D
os homens meninos precisam resolver seus complexos de édipo :)
acham que a namorada/esposa é um seguimento da mãe...
Mas está errado.
Sei lá, sou às antigas mesmo. Não quero sustentar uma casa, e filhos e maridos sozinha! Sei que os homens fizeram isso por séculos, e alguns ainda fazem questão de manter esse modelo. Mas eu não quero para mim este papel de provedora.
Por isso falei que refletindo tudo que vejo na pouca ambição de alguns seres do sexo masculino isso me é NADA atraente.
Encosto espiritual eu vou em um c espírita e retiro (com o perdão da brincadeira), mas encosto de carne e osso, homem acomodado, querendo "uma mãe", não entendo como algumas mulheres suportam isso.
E isso tem a ver com homens carentes também. Quem quer um filho dessa idade?
Pessoas carentes (no nível que estamos colocando aqui e na matéria) são inseguras, dependentes, pegajosas.. Nada podem acrescentar em uma relação sadia..
Posso afirmar exatamente ao contrário do que diz o texto.
As pespectivas são diferentes dependendo do gênero de quem observa.
Eu acho q as mulheres querem cada vez mais um pai, seja material ou psicologicamente... e aí, cara pálida?!?! Quem vê a realidade?!?! Quem é o dono da razão?!?! Eu ou a mulher que escreveu o livro??!? A opinião varia conforme o gênero-->FATO!
Quanto às mulheres no meio acadêmico, percebi o mesmo que as meninas, seja na graduação ou na pós...
Olá minha sempre ponderada ex, ANa.
Pensei que a chibata ia "cantar" nas minhas costas qdo comecei a ler teu post de resposta...
Pois bem, realmente os extremos que cotaste foram colocados de propósito para que pensemos nestas "verdades" que são veiculadas pela mídia.
Eu aho q a virtude está no meio... (extremamente original!!!rsrs)
Fato é, tb, q as mulheres estão galgando cada vez mais lugares de destaque.
Para mim, a ùnica coisa que depõe contra elas é a competição entre o próprio gênero. A máxima, "mulher não se bica" ainda está bastante em voga, minha opinião. Bj querida. Saudades ;)
Essa frase nem é a mais importante do tópico, mas foi a que me chamou a atenção. Faz alguns anos que venho notando um distanciamento dos homens nos meios acadêmicos.
Quando entrei na faculdade, cerca de 70% da turma eram homens. Minhas turmas de alunos hoje são disparado 70% meninas, ou seja, inverteu-se completamente.
Olhando meu pós graduação isso acontece na mesma proporção, a maioria esmagadora são mulheres. Minha orientadora possui hoje mais de 10 orientados entre mestrado e doutorado, sabe quantos são homens? Somente um só.
Incrível isso.
Eu me pergunto, onde isso levará? Ou o que isso nos mostra? Uma acomodação masculina surpreendente. E uma perda do mercado absurda por eles.
O que isso significa? Que eles estão mais acomodados? Não me surpreende que eles se queiram (alguns) um seguimento da mãe? Nós estamos deixando-os para trás..
Não generalizo, tenho colegas homens maravilhosos, profissionais competentes, grandes maridos (pelo menos na aparência). Mas que vejo um número crescente de homens sem ambição profissional nenhuma, refletindo muitas vezes na sua vida pessoal, lá isso vejo. E querem saber? Nada atraentes aos meus olhos.