Gente,

Eu já estive aqui antes, contando em verso e prosa a minha história e, pôxa, encontrei muita gente legal que me deu apoio. Pois bem, só relembrando, qual é mesmo a minha história?

Namorei por 12 anos com um \"fio de Deus\", rsrs, fizemos o 2º grau, graduação, mestrado, tudo juntinho!

Somos de origem humilde e conquistamos muitas coisas juntos e a nossa história parecia linda!

Até que com 01 ano e meio de casamento, descobri que ele tinha um caso, com uma pessoa conhecida minha (colega de trabalho dele). Ele simplesmente ficou um ano e meio sem saber o que fazer. Eu, então, pedia para ele ir embora e um dia, enfim, voltávamos. Perdi a conta de quantas vezes isto aconteceu. Até que em outubro de 2009 criei coragem e pedi a separação. Como o fato de ter ficado na nossa então casa parecia convencê-lo de que um dia ele ainda terias chances comigo, resolvi sair de casa e fui morar com a minha família, até sair a papelada da separação e venda de bens comuns.

Pois, então, quando, passados 04 meses, estava tudo certo para a ação ser ajuizada em cartório (seria homologação em cartório - mais simples), resolvemos nos ver e começamos a namorar.

Namoramos por seis meses, ao fim dos quais resolvemos morar juntos novamente. compramos até um apartamento novo, tentando começar do zero (ou próximo disso).

Enfim, temos gênios fortes, mas aos poucos fui percebendo que ele voltou para mim, mais malicioso! Inclusive com uma conversa do tipo, \"ah, é normal um homem ter uma amante\"! Unfh!

Enfim, para finalizar, descobri ontem, que ele está com uma amante e que simplesmente, é a mesma de antes. Perguntei umas coisas à ele, já sabendo as respostas, e ele mentindo que nem uma peste, cinicamente! E a dita cuja está com artilharia pesada, falando em filho e o escambau, rsrs. E eu que estava me planejando para ser mãe no próximo ano.

Gente, senti tanta raiva: dele e de mim que, tal qual, \"Polyana\" fiquei achando que ele havia mudado. Ele não mudou e está mais profissional na traição: mente que nem sente, as saídas são despercebidas, dentre outros indícios da profissionalização da sua pouca vergonha!

O que vou fazer, então? Desta vez vou separar sem olhar para trás. Mas ainda assim estou me sentindo tão triste. Tão perdida! Tenho 33 anos, sou funcionária pública federal, estou fazendo uma segunda faculdade, tenho família, amigos, mas o vazio que sinto é tão grande!

Namoro com ele desde os meus 17 anos! Será a primeira vez depois de adulta que sinto que não o terei! Mas tenho que fazer isto: pela minha dignidade, pelo meu amor próprio.

Será que alguém aqui já passou ou soube de algo parecido e pode me ajudar com algo, nem que seja só com uma palavra amiga, de incentivo, coragem, pois sei o que tenho que fazer, mas dói! Tá difícil.

Beijos à tod@s,

Nina.