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Bater nos filhos
Achava que não existiam na minha geração pessoas que ainda batiam nos filhos como forma de educar.
Fiquei indignada com dois comentários que ouvi na semana passada.
Minha filha está saindo das fraldas, mas, ainda faz xixi na calça as vezes e quando comentei isso em um consultório ouvi um homem dizendo que eu deveria dar uns tapas para doer no bumbum dela, assim ela aprenderia.
Outra moça disse que quando a filha dela não faz xixi no penico ela leva tapas no bum também.
Fiquei revoltada com isso.
Bater, agredir, ofender, ameaçar uma criança, tudo isso na minha opinião não educa e sim magoa, revolta e traumatiza.
Será que estou tão errada assim?
Infelizmente, existem pessoas assim... E acho muitoo errado.. Mas cada um cada um né? Mas é triste isso
Roberta, sei que a questão é polêmica e cada pai e mãe escolhe seu caminho.
Mas eu apanhei, não muito, mas quando apanhava era para valer. E sabe o que isso me trouxe? Limites.
Respeito teu ponto de vista, mas se eu tivesse um filho e ele estivesse me pedindo limites e naquele ponto que criança não ouve mais, pq sabemos que elas chegam neste ponto, eu bateria sim. Bater não é espancar. Apanhar sabendo pq estava apanhando muitas vezes me resolveu mais do que mil diálogos que meus pais tivessem comigo.
Não fiquei traumatizada, não tenho raiva da minha mãe, pelo contrário. Meu pai sempre foi um molenga para educar, quando ele via que a coisa estava indo para o lado do insustentável e insuportável deixava com ela. Coitada, o que ela iria fazer? Tudo já tinha sido feito, conversa, castigo e nada. Bom, era surra mesmo, e ela avisava que o bicho ia pegar.. Azar meu e do meu irmão se continuássemos.
Mas como disse, respeito os pais que pensam diferente. Hoje vendo a educação que tive tenho certeza que pouquíssimas coisas mudaria. E bater, quando nada mais adianta, não seria uma delas.
Concordo com a Kvet.
Eu nunca apanhei da minha mãe, mas meu pai, confesso, fazia. E isso só me trouxe problemas. Até hoje nossa relação é extremamente delicada, eu não esqueço do que ele fez, e sempre que vejo a história se repetindo, tenho vontade de eu bater nele.
Eu não aprendi a ter limites, bem pelo contrário, porque fui uma adolescente extremamente problemática. Isso só me custou a amizade que eu poderia ter com ele. Eu morria de medo dele, e até hoje o diálogo é complicadíssimo.
Bater é uma coisa. Agredir é outra. Um tapa não vai traumatizar uma criança.
Eu apanhei muito quando era criança - não faz muito tempo, sou um novinho - e não gostei nem um pouco.
Cada vez que vejo minha mãe, tenho vontade de quebrar ela a p/a/u e devolver todas as [**rr*]das que ela me deu. Moer ela na pancada!
S2!
ahahahahha....calma camarada Júpiter! Pense nos futuros pimpolhos com a princesa Léia!
Quanto a questão, uma raquetada no traseiro as vezes é preciso para que os limites sejam respeitados.
hahaha a princesa que se cuide, uma dia ainda vou bater nela dormindo, sonhando que to espancando minha mãezinha!
S2!
Roberta bater xingar nao vaii resolver nadaaa. Só vai piorar cada vez mais. Melhor vc sentar e conversar com ela p/ justamente ela começar a entender que tem que ir ao banheiro