Bater nos filhos

237 respostas [Último]
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Júpiter
No PF desde: 08/07/2010

kkkkkkkkkkkk


D@ny
No PF desde: 16/08/2011

kkkkkkkkkkkkkk


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Australopithecus
No PF desde: 10/02/2010

kkkkkkkkk tb


rsrsrsrsrs


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Melliss@
No PF desde: 28/04/2011

Eu acho que pais responsáveis encontram caminhos responsáveis para a criação e formação dos filhos conforme o perfil de cada um.

Eu sou a favor das palmadinhas quando necessárias.

Cansei de levá-las e não tinha como ser diferente, eu “dava nó em pingo d’agua” e não eram as conversas olhos nos olhos que minha mãe cansava de ter comigo que me faziam entender muitas vezes.

Meu pai nunca bateu, mas um olhar dele já me fazia tomar rumo mesmo bem pequena, também pudera, a autoridade dele era reforçada pelo “vou contar para seu pai”, “deixa seu pai tomar conhecimento do que aprontou”, “espere, seu pai ta chegando” “seu pai é quem vai conversar com vc” etc

Mas a minha mãe deixou as palmadas de lado quando descobriu que os castigos eram que surtiam realmente efeito comigo, ser obrigada a ficar sentada em frente a um relógio mesmo sem saber olhar as horas, mas consciente que os ponteiros do relógio tinham que se encontrar para eu me ver livre era demais pra mim! Uma tortura! Ainda mais que eu tinha consciência que ela não amolecia nem por reza brava; estipulado o castigo nem a interferência dos irmãos adultos livrava a minha barra!.

Agora dar palmadas porque a criança ainda não sabe usar o banheiro e tal é ignorância, sem comentários.


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Roberta Penélope
No PF desde: 15/09/2009

Respeito quem disse que umas palmadas não fazem mal, mas, isso não muda e nunca mudará minha opinião.

Eu NUNCA bati na minha filha, sempre conversei e as vezes coloco ela de castigo.

Pelo menos aqui em casa está dando muito certo, pois, ela é um amor de criança, todos que a aconhecem elogiam o comportamento dela.

Ela é sapequinha, faz coisas que toda criança faz, mas, nunca fez escândalo ou perdeu o respeito por mim e pelo meu marido.

Um dia gritei com ela pois acabei perdendo a paciência e ela disse assim para mim chorando:

- Mamãe, não "guita", é muito feio "guitar", dá um "abaço".

Fiquei sem chão, fiquei olhando as lágrimas dela e pensando porque fui tão besta de perder a paciência, sendo que ela é apenas uma criança.


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Australopithecus
No PF desde: 10/02/2010

E não seria esse o exato momento em que respeito se confunde com tolerância? :)


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Melliss@
No PF desde: 28/04/2011

Questão que vem sendo muito discutida inclusive.


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fiorella
No PF desde: 28/03/2011

Roberta, respeito tua opinião também. A linha entre a palmadinha e a agressão é muito tênue, mas acho que em alguns casos ela é aceitável, sim.


Cada criança, por ter uma personalidade diferente, precisa de uma educação diferente. Eu não sou mãe, e acho que se tivesse filhos eu dificilmente bateria neles. Há, sim, crianças difíceis, e acho que quando chega numa situação extrema - quando diálogo ou castigo não funcionam - a meu ver, a palmada é necessária. Como disse a _Ana_ anteriormente, ela seria mais como um susto, um aviso, uma sacudida do que uma agressão em si. A meu ver, é muito mais válido que uma educação cheia de pemissividade, onde os pais defendem toda e qualquer atitude de seus filhos (isso não quer dizer que ser contra a palmada é ser permissivo - mas em muitos casos, acho que é o que acontece).


Eu e minhas irmãs apanhávamos às vezes, e nunca criei traumas por isso. Acho que o trauma não se cria só pela palmada em si, mas por diversos outros fatores que fazem parte da criação. Meu pai nos dava palmadas quando éramos muito birrentas, mas era também muito amoroso, brincalhão e extremamente presente. Minha mãe idem...sempre foi muito carinhosa, mas na hora em que algumas de nós a desrespeitava, ou tentava desafiá-la, ela apelava para as palmadas também.


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Melliss@
No PF desde: 28/04/2011

Roberta,


Quote:
Pelo menos aqui em casa está dando muito certo, pois, ela é um amor de criança, todos que a aconhecem elogiam o comportamento dela


Ponto importante esse da sua fala, que bom que tem funcionado dessa forma na sua casa, mas acontece que assuntos como estes do seu post tendem a não qualificar as situações diferentes.

Crianças são inteligentes, testam os adultos e são capazes de perceber quando existe uma neutralidade que pode ser ultrapassada.

Eu concordo muito com a Fiorella sobre as diversas personalidades e completo com o que eu disse anteriormente, pais responsáveis sabem lidar com seus filhos de maneira responsável e sabem as maneiras de impor limites.

Agora deixar o Estado interferir de forma geral nas relações normais entre pais e filho, francamente!


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Kátia.Aquiles
No PF desde: 09/12/2009

Eu acho esse assunto bem polêmico (aff, é muito clichê dizer isso, mas no meu caso específico, acho polêmico porque racionalmente penso uma coisa e na realidade faço outra).


Nunca fui da vertente nunca bata nos seus filhos. Que acha terminantemente proibido bater numa criança.


Eu não sou totalmente contra a palmada "educativa" mas não deixa de ser um paradoxo pensar que essa é a única forma de violência física aceitável. Um pai ou uma mãe, ou alguém da família, que em tese amam, podem bater em um ser vezes e vezes menor e mais fraco.


Nenhuma outra forma de violência física é aceitável (em tese). Se você bater em um bandido, a polícia não vai deixar. Se bater na esposa, vai preso. Se bater em um adulto, pela razão que for, ele pode te processar ou simplesmente fazer uma queixa criminal, se dois homens adultos se pegam no laço, é uma selvageria.


Perante a lei, ou até mesmo perante a sociedade, nenhuma forma de violência física é aceitável, a não ser que você seja uma mãe batendo no seu filho.


Vamos pegar um exemplo: a polêmica violência doméstica. Homem adulto vai preso na hora (em tese, eu sei) se bater numa mulher adulta. Mas é perfeitamente normal se bater numa criança, desde que seja o filho dele. (Não estou falando de espancar, estou falando de tapinhas, tabefes). Mulher adulta se bater em homem adulto é moralmente linchada (teve um caso no PF esses dias e 100% das pessoas acharam extremamente errado o que ela fez). Mas se bater numa criança, desde que seja o filho dela, é normal.


E eu ainda não tenho opinião formada sobre isso...