Marisa,

Acho que talvez um dia eu faça isso. (adotar).

A minha orientadora é mãe solteira. O pai da filha mora em um desses países da América do Sul, não sei se Equador, Colômbia..Se conheceram no Japão quando estavam fazendo uma especialização por lá.

Só sei que é uma barra ela ser sempre sozinha. Hoje a menina fez 15 anos e está menos complicado, mas quando era criança tudo era somente responsabilidade dela. Inclusive financeira. Ela por muito tempo deixou a vida pessoal de lado.

Como disse, é provável que um dia eu adote, mas não sei se teria coragem de fazer isso sozinha.

Mas se você acha que tem estrutura emocional e financeira para tal, vá em frente. Com certeza mitas crianças precisam de um lar e amor.

Marisa

acho a adoção uma atitude muito louvável... mas acredito que não seja o momento certo para voce...

viva teu 'luto'... separação já é algo doloroso, no teu caso ainda pior pela forma como foi...

viaje, saia com amigas, faça cursos, mete a cara no trabalho... e depois com a vida equilibrada, já com o teu cantinho arrumado repense sobre o assunto...

na minha opinião nunca devemos tomar decisões quando estamos muito bravas ou muito tristes...

Eu acho tudo de bom! Meu pai é adotado e eu tb quero adotar uma criança um dia, mesmo tendo os meus naturais se deus permitir.

Também penso igual vc, se estiver sozinha prefiro adotar do que ter um independente ou fazer uma inseminação.

Muito melhor uma criança ter o amor de uma mãe solteira, do que viver num orfanato sozinha.

Família é mais que laços de sangue, são laços do coração.

Marisa,

Bom dia!

Vc tem um exemplo de adoção em casa então creio que tenha vivido a experiência.

Eu acho que em primeiro lugar é ter a consciência que a adoção é principalmente o interesse do menor sendo plenamente observado, portanto não existe, como vc deve saber, a idealização de uma criança, e sim e mais importante, uma criança que necessita ser adotada, e isso não é fácil, porque muitas vezes trazem uma bagagem que necessita de MUITO, MUITO desprendimento, paciência, investimento, tratamento (psicológicos), carinho, compreensão, enfim, uma estrutura muito além da condição financeira, portanto, bem mais importante.

Eu li o que vc escreveu, sobre dar mais um tempo, deixar a turbulência passar, mesmo assim, te digo que se vc tem vontade, conviva mais com a realidade da adoção, vá aos abrigos, saiba mais de pessoas que passaram por isso, procure a prática, isso é importante, e se for isso mesmo, vai fundo, eu acredito que o beneficio seja pleno para ambos, em todos os sentidos.