Menina,

Noto nas tuas postagens o pouco caso com que lidas com os conselhos que te ofereceram.

Observa que ao texto que a Ana generosamente pesquisou e postou porque servia à risca à tua necessidade, o único comentário que fizeste foi este: "interessante". Em seguida, já mudaste completamente de assunto e vieste dar mais uma palhinha de cenas, de flashes das histórias que ficas remoendo na cabeça, de certo esperando que um de nós interprete as tuas "dúvidas" e angústias.

Na verdade, teu objetivo aqui é só o do desabafo mesmo. Não te importas em pensar. Dizes um educado "muito obrigada" e imediatamente já partes pra mais uma queixa, mas uma lamúria, mais autopiedade e comiseração.

Volto a dizer: se tu não fosses tu e te conhecesses, será que gostaria de ti? Te acharia uma pessoa legal, com boa energia e algo de bacana a acrescentar ou, pelo contrário, te enxergaria como uma dessas pessoas que a gente vê por aí e que parecem que andam com uma nuvenzinha negra sobre a cabeça? Tipo Hiena Hardy, pra quem tudo é "ó, dia, ó, céus, ó azar"?

Pra gente mudar algo, precisa ter a humildade de reconhecer os erros. Tu precisas admitir que teu comportamento é infantiloide e vitimizado. Talvez, ao vivo, ninguém acredite na tua idade, assim como eu desconfio severamente da tua formação profissional haja vista os erros de português e as frases desconexas.

Mas tenho fé de que um dia tu cansas disso e a vontade de ser como uma pessoa normal, qualquer, comum, que se rala, se estrepa, se decepciona mas não morre por causa disso será maior do que o sentimento de pobrezinha de mim. Tomara.