Acredito que essa questão de "boa ação" é muito complexa... falamos na verdade do que?

De algo que faz bem a mim?

Ou seria algo pensando no meu semelhante?

Faço pensando na 'vida' pós morte?

Ou ainda porque sou 'obrigado'...?

Eu não vou falar sobre boa ação, mas vou aproveitar para relatar um fato diferente que aconteceu comigo para que sirva de alerta a vocês.

Viajei no feriado, e na primeira cidade que parei deixei tudo com quem estava viajando e sai a procura de um agência bancária, ao chegar para atravessar uma grande avenida da tal cidade, uma Moça que já estava andando na mesma calçada, se aproximou mais e pediu se eu poderia ajudá-la a atravessar essa avenida, uma pergunta simples, uma resposta simples, o único detalhe que só me liguei depois é que ela aparentemente não tinha nada de que indicasse que não seria capaz de fazer a travessia por ela mesma! Longe de ser cega, deficiente, não era idosa, pelo contrário, era um moça de aproximadamente 28 anos, tranquila e risonha, o que não indicava síndrome do pânico ou um desequilíbrio qualquer!

Bom,lá fomos nós, minha ficha demorou a cair,mas eu me tranquilizei pois estava sem bolsa, o cartão do banco e a identificação pessoal estava no bolso da minha calça nada que chamasse a atenção.

Mas não me contentei, pois fiquei pensando no fato, afinal eu era turista no local e sei lá se a prática era comum, etc. então chegando na agência comentei com o segurança e ele simplesmente balançou a cabeça,tipo: “Que burrada em!”

Então que fique o alerta, infelizmente no mundo de hoje agir impulsivamente com estranhos é complicado.

Também não sei qual foi a real intenção da moça, mas..... “seguro morreu de velho!”